quarta-feira, 13 de abril de 2011

Chá verde e thai chi chuan pode ajudar na prevenção de doenças

Hábitos orientais como beber chá verde e praticar tai chi chuan já são comuns no Ocidente, e fazem bem à saúde, sobretudo para as mulheres. É o que aponta uma pesquisa liderada por Leslie Shen, pesquisadora nascida em Taiwan e radicada nos EUA, num estudo do Instituto Laura W. Bush de Saúde Feminina, no estado do Texas.O chá verde é rico numa substância chamada polifenol, que é conhecida pelo seu efeito antioxidante. Dezenas de pesquisas já mostraram que quem consome níveis maiores dos polifenóis do chá verde tende a ter riscos menores de desenvolver doenças cardiovasculares, entre outros males crônicos.Na pesquisa publicada neste domingo, no congresso “Experimental Biology”, nos EUA, Shen e sua equipe estudaram a capacidade do chá verde, em conjunto com o tai chi chuan, de aumentar a força dos ossos em mulheres que já fizeram a menopausa.O estudo foi feito com 171 mulheres nesta fase da vida (idade média de 57 anos), com ossos fracos, mas sem osteoporose propriamente dita. Elas foram dividas em quatro grupos.O primeiro tomou apenas uma pílula de amido, que é um placebo – termo usado para descrever uma medicação que não tem efeito químico, mas pode agir psicologicamente; o segundo recebeu 500 miligrama por dia de polifenóis de chá verde (equivalente a entre quatro e seis xícaras); o terceiro tomou pílulas de amido e fez tai chi chuan; o quarto recebeu os polifenóis e praticou tai chi chuan. A pesquisa durou seis meses, nos quais elas fizeram exames de sangue, urina e força muscular.Os resultados mostraram que, em três meses, a substância presente no chá verde já apontava melhoras na saúde dos ossos. Com o tai chi chuan, os mesmos efeitos foram apresentados depois de seis meses. A força muscular também apresentou melhora em seis meses, em ambos os casos.Ainda mais importante, segundo a pesquisadora, é o fato de que o chá verde e o tai chi chuan, juntos, reduziram o nível de oxidação. Isso diminui o risco do desenvolvimento não só da osteoporose, mas das doenças inflamatórias como um todo.Fonte: G1

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