quarta-feira, 20 de junho de 2012

Cirurgia bariátrica aumenta risco de dependência de álcool

Uma pesquisa mostra que pessoas submetidas à cirurgia bariátrica têm maior risco de se tornarem dependentes de álcool.

A cirurgia, chamada bypass gástrico, reduz o tamanho do estômago e direciona os alimentos para uma área dos intestinos que absorve menos nutrientes e calorias.
Pesquisas anteriores já haviam mostrado que quem faz essa cirurgia passa a metabolizar o álcool de forma diferente, leva mais tempo para retornar à sobriedade, sente-se alterado mais rapidamente depois de beber pouco e tem mais dificuldade de controlar a ingestão da bebida.
Cerca de 2.000 pacientes dos EUA participaram do trabalho, conduzido por pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh e publicado no "Journal of the American Medical Association". Eles foram acompanhados antes da cirurgia e dois anos após a operação e preencheram uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde para identificar sintomas de abuso de álcool.
O estudo descobriu que 7,6% dos pacientes tinham problemas com álcool antes da cirurgia. Dois anos após a operação, essa taxa subiu para 9,6%, o que significa 2.000 novos casos de abuso de bebida por ano nos EUA.
Os pacientes relataram maior frequência de sintomas como necessidade de beber de manhã, perda de memória e sentimento de culpa.
O consumo de álcool também aumentou entre os pacientes no segundo ano após a operação, comparado com o pré-operatório e com o primeiro ano.
Esse é o primeiro estudo a mostrar que, com o aumento da sensibilidade ao álcool, há também um aumento no risco de dependência e abuso da bebida.
Especialistas afirmam que o fato de o álcool ser absorvido mais rapidamente pode torná-lo também mais viciante.
Segundo Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, o estudo é importante para desmistificar a ideia de que esses pacientes trocam uma compulsão por outra.

"Como há uma maior absorção do álcool, eles ficam alcoolizados mais rapidamente e isso aumenta a chance de ter outros problemas. A pesquisa vai ajudar a mostrar a eles que podem beber, mas com cautela."

FONTE: FOLHA ONLINE

segunda-feira, 12 de março de 2012

Obesidade na gravidez pode prejudicar funções mentais de bebês prematuros

Pesquisa mostrou que filhos de grávidas obesas já podem apresentar comprometimento cognitivo a partir dos dois anos de idade.

Segundo ospesquisadores, a medicina tem avançado em relação à taxa de sobrevivência debebês nascidos com menos de sete meses, mas eles ainda correm mais riscos desofrer com atrasos no desenvolvimento mental em comparação com os outros bebês. O novo estudo mostra que a obesidade, além de afetar a saúde da mãe, podecontribuir para o aparecimento do problema nessas crianças.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores observaram 921 crianças que haviam nascido antes da 28ª semana de gestação, entre 2002 e2004. Elas foram analisadas ao nascer e aos dois anos de idade, quando ospesquisadores avaliaram suas habilidades cognitivas. As mães foramentrevistadas e o histórico médico delas, observados.

FONTE: FOLHA ONLINE

sexta-feira, 2 de março de 2012

CHIA, ÓLEO DE COCO E CHÁ VERDE

CHIA

A Chia é uma semente com excelentes propriedades nutricionais e funcionais:

Auxilia no emagrecimento, combate do colesterol ruim, controle a glicemia, ajuda na formação óssea, previne o envelhecimento precoce e melhora a imunidade do organismo.

A semente da Chia é muito rica em fibras e minerais como potássio, ferro, magnésio, cálcio, além de ser excelente fonte de Ômega 3.

Promove sensação de saciedade, desintoxica o organismo e combate o processo inflamatório do acúmulo de gordura corporal.

A Chia pode ser ingerida por qualquer pessoa, no entanto, por ser calórica, deve ser consumida sem exageros.


ÓLEO DE COCO

O Óleo de Coco é considerado um alimento funcional, pois é rico em proteínas, carboidratos, ácidos graxos (Ômega 6 e 9) e excelente fonte de Vitamina E.

É considerado um antioxidante natural, pois combate a ação dos radicais livres no organismo.

É um produto 100% natural, livre de agrotóxicos, não possuindo contra-indicações em seu uso.

É um alimento termogênico, ou seja, aumenta o metabolismo basal(gasto calórico), auxiliando o emagrecimento.

O Óleo de Coco também diminui a absorção do colesterol ruim(LDL), ajuda a prevenir a osteoporose, além de auxiliar a manter a pele saudável.


CHÁ VERDE

É um chá obtido da erva Camelia Sinensis, de onde suas folhas sofrem pouca oxidação durante o processamento e destan maneira, o chá verde é um excelente antioxidante natural. Além desta propriedade, o chá verde aumenta o metabolismo basal, auxiliando no processo de emagrecimento, bem como auxilia na redução do LDL.

É fonte de manganês, potássio, ácido fólico e vitaminas C, B1, B2.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Estatinas podem aumentar risco para diabetes, diz FDA

As estatinas, usadas originalmente para baixar os níveis de colesterol alto, podem elevar o risco para o diabetes mellitus tipo 2.
O aumento, ainda que pequeno, foi reportado em pacientes que usaram o medicamento, o que motivou um alerta por parte da FDA, a agência de controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos.
Lançadas nos anos de 1980, as estatinas se tornaram revolucionárias para a época por serem um dos primeiros medicamentos voltados para a redução do colesterol como forma de se evitar derrames e infartos.
Nos Estados Unidos, as marcas mais populares são Lipitor, Pravachol, Crestor e Zocor.
A FDA também quer uma revisão do rótulo dos medicamentos, com a troca de um item. Ao invés de sugerir exames periódicos para monitorar enzimas do fígado de pacientes que tomam estatinas, o órgão quer que eles se submetam a exames de fígado antes de iniciarem o tratamento.
O fígado é onde os açúcares são sintetizados. Por esse motivo, a agência recomenda uma consulta ao médico caso surjam sinais ligados a problemas com o órgão, como fadiga, perda de apetite, dores estomacais, urina enegrecida e pele amarelada.
De acordo com a FDA, perda de memória e confusão mental são reações possíveis para quem toma estatinas, mas que desaparecem tão logo a ingestão do medicamento seja interrompido.

FONTE: FOLHA ONLINE