segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Gengibre pode ajudar a aliviar dores musculares

A propriedade do gengibre de acalmar o estômago é bem conhecida. Mais recentemente, porém, cientistas se perguntaram se os efeitos tranquilizadores também se estenderiam a dores musculares.
O gengibre, membro da mesma família do açafrão, contém compostos anti-inflamatórios e óleos voláteis --o óleo de gengibre-- que mostram efeitos analgésicos e sedativos em estudos com animais. Assim, no ano passado, uma equipe de pesquisadores testou se o gengibre poderia fazer o mesmo em seres humanos.
No estudo, publicado em "The Journal of Pain" em setembro, os cientistas recrutaram 74 adultos e os colocaram para fazer exercícios que supostamente causariam dores e inflamações musculares. Durante 11 dias, os participantes comiam, diariamente, dois gramas de gengibre ou um placebo. No final, os grupos do gengibre mostraram reduções de 25% nas dores musculares, passadas 24 horas dos exercícios.
Num estudo duplo-cego parecido, cientistas compararam o que acontecia quando os participantes comiam dois gramas de gengibre ou um placebo, um dia depois do exercício, e em seguida, dois dias depois. O gengibre parecia não surtir efeito logo após a ingestão. Mas pôde ser associado a uma redução na dor no dia seguinte, levando os pesquisadores a concluir que o gengibre pode ajudar a "atenuar a progressão diária da dor muscular".
Outros estudos mostraram que consumir gengibre antes de se exercitar não traz impacto sobre dor muscular, consumo de oxigênio e outras variáveis fisiológicas durante, ou imediatamente após uma sessão de exercícios. Isso sugere que, se o gengibre gera quaisquer benefícios, eles devem se limitar a reduções das dores nos dias após os exercícios.
A conclusão: O gengibre pode ajudar a aliviar as dores, mas apenas um dia ou mais depois dos exercícios.
FONTE: FOLHA ONLINE

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

GORDURA E ALTERAÇÕES NO DNA PODEM EXPLICAR DOENÇAS DA OBESIDADE

Estudo pode contribuir para identificar risco de doenças cardiovasculares, diabete e câncer.SÃO PAULO - Uma descoberta pode ajudar a explicar por que a obesidade aumenta o risco de problemas crônicos, como doenças cardiovasculares e diabete.Lucas Jackson/ReutersPesquisa foi publicada na revista científica BMC Medicine.O estudo, publicado na revista BMC Medicine, pode contribuir no futuro para identificar pessoas em risco e reduzi-lo, de acordo com a dra. Wang Xiaoling, epidemiologista genética no Instituto de Prevenção da Faculdade de Medicina da Geórgia (EUA)."Perder gordura é muito difícil. Sabemos também que ela causa muitas doenças, por isso queremos identificar o que ocorre no organismo e focar nisso para reduzir as enfermidades", disse Wang.A gordura costumava ser vista essencialmente como uma fonte de preenchimento corporal e de energia pronta, mas os cientistas estão aprendendo que ela funciona mais como uma fábrica de produtos químicos e compostos como hormônios e proteínas. Pesquisas que compararam grupos de adolescentes obesos e magros encontraram níveis mais elevados de uma alteração química chamada de metilação em uma parte do gene UBASH3A e níveis mais baixos em parte do gene TRIM3.Ambos são conhecidos por seus papéis na regulação do sistema imunológico, que é muitas vezes desequilibrado em indivíduos obesos. Esse mau funcionamento pode resultar em um nível de inflamação crônica que contribui para doenças cardiovasculares, diabete e câncer. A metilação afeta a função imunológica ao atingir os níveis de expressão dos genes, o que em última análise impacta as atribuições das proteínas produzidas por eles."Você precisa conhecer os caminhos da doença para encontrar novos medicamentos. Em geral, sabemos que as pessoas obesas têm uma desregulação da função imune, mas não sabíamos o lugar específico", afirmou Wang. A pesquisadora acredita que encontrou pelo menos dois locais nos genes UBASH3A e TRIM3.Seu trabalho inicial era amplo: uma tela com o genoma de sete adolescentes obesos e sete magros, o que lhe permitiu identificar os genes mais diferentes entre os dois grupos. Ela classificou as modificações e, em um estudo maior, com 46 obesos e 46 magros, olhou para os mesmos locais de seis genes principais e encontrou novamente um padrão de metilação distinto no UBASH3A e no TRIM3.Wang agora quer esclarecer se a gordura causa as mudanças no DNA ou vice-versa, e confirmar se essas alterações contribuem para a disfunção imunológica associada à obesidade.A cientista observa que a obesidade não necessariamente leva a doenças relacionadas, mas é importante ter uma maneira não só de intervir, como também de identificar aqueles com maior risco. Fatores como exercícios, forma física e ambiente provavelmente também influenciam no aparecimento de doenças."(...)A mensagem de saúde pública de ´Coma menos e se exercite mais´ parece ser divulgada para surdos", disseram em editorial os drs. Paul W. Frank e Charlotte Ling, do Hospital Universitário de Escânia, na Universidade de Lund, Suécia."Assim, apesar da explicação e da solução aparentemente simples para a obesidade, esse conhecimento não é suficiente. Somos confrontados com um desafio, que é desvendar os mecanismos pelos quais ela emerge e entender como sua presença provoca doenças e mortes, com a esperança de que em algum lugar estejam escondidos os detalhes para resolver esse problema", escreveram.Os pesquisadores observam que o estudo de Wang fornece "evidências preliminares" de que a metilação de DNA em dois genes pode estar relacionada a doenças decorrentes da obesidade. Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO – SP

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Estudos indicam que Cranberry previne doenças urinárias

Desde que se tornou conhecida no Brasil, a Cranberry passou a ser muito consumida pelas suas propriedades nutritivas como o ProAntoCianidinas (PAC) do tipo Vaccinium macrocarpon. Ela atua na prevenção da cistite em homens e mulheres e evita a adesão das bactérias à parede da bexiga e das vias urinárias. Nos Estados Unidos, onde é cultivada, é possível encontrá-la fresca entre setembro e dezembro, mas, no Brasil, a fruta não é muito comum. Geralmente, ela é consumida em forma de sucos, geléia, cápsulas e outros derivados. "A Cranberry é a primeira fruta a conseguir reivindicação oficial de produto para saúde de um órgão governamental e tem inúmeras pesquisas de credibilidade que reforçam sua indicação na prevenção de doenças urinárias", explica Fabiana Nascimento, diretora do site de vendas você natural.Além da geleia, o cranberry também pode ser encontrado na versão sucoEm forma de suco ou geléia, a cranberry pode ser uma alternativa natural ao tratamento de cistite. A fruta poderia ser um coadjuvante do tratamento com antibióticos. Entretanto é necessário realizar uma avaliação prévia do paciente para afastar a hipótese de problemas como cálculo ou outras doenças mais graves. No site você natural é possível encontrar o produto em forma de geléia. Comercializado com o nome "Pilicis", cada caixa contém 10 sachês do produto em gel que podem ser consumidos puros ou em pães, biscoitos e bolos. É um produto concentrado, pois cada sachê contém 50% de Cranberry desidratada mantendo todas as propriedades da fruta, que equivalem a 500 ml de suco natural concentrado. Fonte: FOLHA DE LONDRINA – PR

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Especialista ensina como controlar a enxaqueca sem remédios

RIO - Quem tem crises de enxaqueca com frequência sabe que muitas vezes é preciso criar uma estratégia de guerra para evitar que elas apareçam. Mudar alguns hábitos que parecem inofensivos pode ter um grande impacto no controle das dores de cabeça. A médica americana Joy Bauer, especialista em medicina preventiva e autora do livro ´Food Cures´, afirma que o sedentarismo, o jejum prolongado e muitas horas de sono podem ser péssimos para quem tem enxaqueca. Confira os principais conselhos de Joy para combater as dores sem remédios:Se alimente em intervalos regulares: Pular o café da manhã, esquecer o almoço ou só beliscar no jantar faz mal à saúde de qualquer um, mas é pior ainda para quem tem enxaqueca. Segundo Joy, ficar mais de cinco horas sem comer pode ser um gatilho para a dor. Carregue na bolsa ou guarde na gaveta do trabalho alguns lanchinhos saudáveis, como frutas, barrinhas de cereal ou iogurte.Mantenha seu peso ideal:Um estudo recente feito com 30 mil pessoas que sofrem de enxaqueca mostrou que o peso não está diretamente ligado à este tipo de dor. Porém, aqueles que têm a dor de cabeça crônica e ganham alguns quilinhos passam a ter crises mais intensas e prolongadas. Segundo a médica, o excesso de gordura aumenta a inflamação no organismo, deixando o corpo mais fraco e sujeito a todo tipo de dor.Pare de fumar: O cigarro também aumenta a inflamação no organismo e piora a circulação sanguínea, aumentando o risco de derrames. O perigo é maior para quem tem enxaqueca com aura, por isso apague o cigarro já.Faça exercícios leves com regularidade: Atividades físicas intensas ou esporádicas podem piorar muito as dores de cabeça. Mas o exercício leve, feito com frequência, ajuda a aliviar a tensão e melhora a circulação e a oxigenação dos tecidos, diminuindo a dor. Comece bem devagar, sugere Joy Bauer, e prefira atividades mais tranquilas, como a natação, a ioga ou a caminhada.Relaxe:O estresse é um dos grandes gatilhos da enxaqueca. Preveni-lo não só diminui a frequência das crises como também reduz a sua duração. Separe alguns minutos todos os dias para se dedicar a atividades prazerosas. Ouça música, converse com os amigos ou invista em trabalhos manuais como a pintura. A meditação também pode ser uma aliada.Durma bem, mas não exagere: Dormir e acordar todos os dias no mesmo horário, inclusive nos finais de semana, pode ajudar a reduzir a enxaqueca. O ideal é descansar por 7 ou 8 horas. A falta de sono aumenta as dores de cabeça, mas o excesso de horas na cama pode ser prejudicial também. Um estudo feito nos Estados Unidos mostrou que as pessoas que dormem mais de 9 horas seguidas costumam ter mais dor.Experimente as terapias complementares:Acupuntura, massagem e biofeedback ajudam a reduzir as tensões do dia a dia e podem diminuir a intensidade e a frequência das crises.Fonte: O GLOBO – RJ

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Antidepressivo ajuda a reduzir calores da menopausa

WASHINGTON - O antidepressivo Escitalopram pode reduzir a frequência e os calores da menopausa, segundo um estudo governamental divulgado nesta quarta-feira, 19, pelo jornal da Associação Médica Americana.A pesquisa se baseou em experiências em mais de 200 mulheres de meia-idade que tinham uma média de 10 ondas de calor por dia. Após oito semanas, as mulheres que tomaram o antidepressivo tiveram 5,25 ondas de calor por dia, enquanto as que tomaram placebo sofreram 6,5.A diretora do estudo, Ellen W.Freeman, disse que as mulheres que tomaram o Escitalopram eram mais inclinadas a pensar que o tratamento era benéfico, de modo que a maioria delas manifestou seu desejo de continuar com a medicação.Uma pessoa deprimida necessita tomar antidepressivos durante semanas ou meses para começar a ver resultados. No entanto, as mulheres que os tomam para aliviar os calores da menopausa notam as mudanças em cerca de uma semana.Os antidepressivos são utilizados para tratar a depressão através do aumento dos níveis de serotonina no cérebro, mas por enquanto não está comprovado se ajudam a reduzir os calores típicos da menopausa.Até o momento, o tratamento hormonal é o único aprovado pela Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos (FDA) para aliviar os sintomas da menopausa.No entanto, não se recomenda manter esse tratamento a longo prazo porque aumenta os riscos de a pessoa desenvolver doenças do coração, câncer de mama, e outros problemas associados à combinação de estrogênios com progesterona.Além disso, a efetividade de remédios naturais para amenizar os sintomas da menopausa, como cimicifuga racemosa e óleo de onagra, é discutida. Alguns médicos prescrevem antidepressivos para reduzir os sintomas da menopausa, mas o fazem sem a aprovação da FDA.Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO – SP

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Hormônios explicam efeito "sanfona"

Quando decide perder peso, a designer de interiores Regina Nunes, 45, é rápida: emagrece quatro quilos em duas semanas. Mas, em sete dias, recupera tudo."Se me estresso com alguma coisa no trabalho ou na vida pessoal, já me vejo comendo o que não devo."A servidora pública Camila de Abreu, 31, sofre desse mal desde a adolescência. "Antes do meu casamento, tinha emagrecido dez quilos. Na lua de mel, uma semana depois, recuperei seis."No guarda-roupa, suas calças vão do tamanho 40 ao 48. O marido, que tem o mesmo problema, tem calças do número 40 ao 52.Todos eles são vítimas do chamado efeito "sanfona".Agora, um estudo das universidades de Navarra e Santiago de Compostela, Espanha, aponta a existência de um marcador biológico que pode explicar esse vaivém.Uma alteração nos níveis dos hormônios que controlam a fome e a saciedade explicaria o problema.Os pesquisadores recrutaram 104 pessoas obesas ou com sobrepeso e as submeteram a uma dieta de baixa caloria durante oito semanas.Após esse período, elas deviam manter hábitos saudáveis por outras 24 semanas, por conta própria.Ao fim do acompanhamento, os pesquisadores descobriram que 49 das 104 pessoas recuperaram ao menos 10% do peso perdido durante a dieta.Entre os que engordaram, os níveis do hormônio leptina eram maiores e os do hormônio grelina eram menores, comparados às taxas dos que mantiveram o peso.A conclusão é que essas concentrações podem determinar quais pessoas têm tendência a voltar ao peso original depois de uma dieta.MARCADORA grelina estimula o apetite. Ela é produzida no estômago e no intestino e sinaliza, no cérebro, a vontade de comer. Sua concentração no sangue varia durante o dia.Antes das refeições, ela atinge picos, criando a sensação de fome. Depois, ela cai, contribuindo para a sensação de saciedade.Já a leptina é produzida nas células de gordura e em quantidades proporcionais à massa do indivíduo. Quanto maior a quantidade de gordura estocada, maior a sua concentração.Segundo Alfredo Halpern, chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas, os resultados encontrados pelo grupo espanhol sugerem uma estratégia mais individualizada para combater o problema."Poderíamos dar mais atenção a quem tem essas especificações e providenciar mais cuidados, encontrando, por exemplo, quem é mais candidato a uma cirurgia", afirma.Ricardo Meirelles, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, diz que a pesquisa explica um dos mecanismos que mais dificultam o tratamento da obesidade."Os fatores que levam a essa recuperação do peso não são claros. O estudo mostrou um deles. Se o resultado for confirmado, poderemos aumentar o alerta sobre certas pessoas."Ele afirma, porém, que mais pesquisas são necessárias. "A obesidade é muito frequente, a amostragem deveria ser maior", diz.Frases "Emagreço rápido, mas engordo com a mesma facilidade quando fico ansiosa. Começo a comer fora de hora, abro a geladeira o tempo todo"REGINA NUNES designer de interiores"Vivo esse efeito desde os 15 anos. No meu guarda-roupa, tenho jeans que vão do 40 ao 48 -e meu marido, que compartilha o problema, tem calças do 40 ao 52. Posso perder até 15 kg em um mês e recupero tudo em uma semana"CAMILA DE ABREU servidora públicaFonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Antioxidantes podem aumentar chance de fertilização

Os antioxidantes podem ajudar a melhorar a fertilidade masculina, indica um estudo. Uma revisão de dados existentes encontrados mostrou que um casal tinha mais chance de engravidar, caso o homem tivesse tomado certas vitaminas e antioxidantes.
A informação foi publicada no site da "BBC News".
Pesquisadores da base de dados "The Cochrane Library" analisaram os ensaios de mais de 1.000 casais em clínicas de fertilidade, onde a maioria dos homens tinha baixa contagem de espermatozoides.
A subfertilidade masculina --homem que se esforça para engravidar sua companheira-- afeta um em cada 12 homens do Reino Unido.
Algumas clínicas defendem o uso de antioxidantes, que são compostos químicos naturais e sintéticos, incluindo algumas vitaminas e minerais.
RADICAIS LIVRES
O uso de antioxidantes é baseado na teoria de que os radicais livres --átomos altamente reativos com um número ímpar de elétrons-- podem causar danos ao DNA no esperma, vital para criar um embrião, o que pode resultar na redução de espermatozoides e diminuição da capacidade de fertilizar os óvulos.
Allan Pacey, professor da Universidade de Sheffield, recebeu a notícia com cautela, mas disse que era "encorajadora".
No entanto, ele disse que era importante observar que a terapia antioxidante não aumentaria o número de espermatozoides produzidos pelo homem e não poderia, portanto, contribuir para todos os casos de infertilidade masculina.
O estudo focou 34 testes controlados envolvendo casais submetidos a técnicas de reprodução assistida, como fertilização in vitro e injeção de esperma.
A maioria dos homens envolvida no estudo tinham baixa contagem de espermatozoides ou baixa motilidade (movimentação ruim).
Os testes também exploraram o uso de diferentes tipos de antioxidantes via oral, incluindo vitamina E, L-carnitina, zinco e magnésio.
A autora do estudo, Marian Showell da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, disse que tomar um suplemento antioxidante oral pode aumentar a probabilidade de um casal conceber quando submetido a um tratamento de fertilidade:
Ela reconheceu ainda que a evidência ainda é limitada e que é preciso fazer mais pesquisas.
Pacey disse que os homens com problemas de fertilidade devem sempre consultar seu médico:
OS DADOS
De 214 casais, 20 nascimentos ocorreram entre casais cujos homens que tomaram antioxidantes. Os que tomaram antioxidantes orais tiveram um aumento associado estatisticamente significativa na taxa de nascidos vivos. Os nascimentos foram registrados em três estudos separados.
De 964 casais, ocorreram 96 gestações ocorreram. O uso de antioxidantes foi associado a um aumento significativo da taxa de gravidez. As gestações foram relatadas em 15 estudos separados.
FOLHA ONLINE

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Maioria das grávidas tem no corpo substâncias perigosas ao feto

A grande maioria das mulheres grávidas tem no corpo substâncias químicas potencialmente perigosas para o feto, segundo um estudo divulgado pelo Instituto Nacional de Ciências de Saúde Ambiental dos Estados Unidos.
A pesquisa, baseada em uma amostragem de 268 mulheres, determinou que 99% das grávidas têm no corpo várias substâncias poluentes, e algumas delas, como mercúrio e metais pesados, podem atravessar a placenta e atingir o feto.
Muitas das substâncias químicas presentes no sangue e na urina das gestantes estão associadas a doenças. O mercúrio, por exemplo, está relacionado a problemas neurológicos.
É por isso que o diretor do trabalho, Tracey Woodruff, aconselha que as grávidas tomem medidas especiais para reduzir ao máximo a presença dessas substâncias. Por isso, nesse período as mulheres devem consumir produtos orgânicos, tirar com frequência o pó das casas, lavar bem as mãos antes de comer, e escolher os produtos de higiene que contenham menos ingredientes tóxicos.
As gestantes devem cumprir também as recomendações de uma dieta saudável, como não fumar e não consumir álcool durante os nove meses.
Os responsáveis pelo estudo encontraram as mesmas substâncias químicas no corpo das mulheres não grávidas, mas advertiram que os riscos são maiores entre as que esperam bebê, pela possibilidade de os poluentes interferirem no desenvolvimento deles.
VEJA ONLINE

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Pílula de óleos essenciais oferece alívio para a TPM, mostra pesquisa brasileira

SÃO PAULO - Uma pílula contendo uma mistura de óleos essenciais se mostrou significantemente eficaz na redução dos sintomas da tensão pré-menstrual (TPM). Cientistas da Universidade Federal de Pernambuco conduziram testes randomizados do novo medicamento em 120 mulheres. Eles apresentaram nesta segunda-feira, 17, os resultados do trabalho na revista Reproductive Health.
"A administração de 1 a 2 gramas de ácidos graxos essenciais a pacientes com TPM resultou em uma diminuição significativa dos sintomas. Além disso, a prescrição de um suplemento de dieta não resultou em mudanças nos níveis de colesterol das pacientes avaliadas", disse Edilberto Rocha Filho, que trabalhou na equipe de testes.
As mulheres que receberam as pílulas com 2 gramas de uma combinação de ácido gamalinolênico, ácido oleico, ácido linoleico, outros ácidos poliinsaturados e vitamina E relataram melhorias significativas nos sintomas da TPM três meses depois do início do tratamento. Poucos efeitos colaterais foram ligados ao medicamento.
ESTADÃO ONLINE

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Medicamentos podem afetar a libido e até o orgasmo

Depois de tentar ioga, relaxamentos e até uma daquelas lutas que lhe rendem uns belos hematomas pelo corpo, você resolve apelar para as famosas pílulas para pôr um fim à ansiedade. Afinal, nada mais embaraçoso do que ter chiliques pelo trabalho. Mas, como tudo tem seu preço, o remedinho "salvador" pode vir abraçado a uma queda significativa na libido, dificultando até mesmo aquele tão buscado ápice - o bem-vindo orgasmo. Os efeitos colaterais das medicações psicotrópicas podem variar de uma leve perda de lubrificação na mulher, até a dificuldade de ereção no homem. "No entanto, é importante frisar que a vida sexual está na cabeça da mulher e do homem. Ela tem um peso maior na qualidade do relacionamento e da abertura do casal", salienta Mauro Haidar, ginecologista chefe do Setor de Climatério da Unifesp. O profissional alerta ainda que quando a medicação resulta em uma queda brusca na qualidade de vida da mulher, por exemplo, a paciente tende a parar com os comprimidos. Mas, para toda regra há sempre uma exceção. "Tomei fluoxetina por oito meses. Nos dois primeiros minha libido era inexistente, mas não parei de tomar o remédio, pois optei em tratar minha depressão", comenta a jornalista Tatiana, 31 anos. Infelizmente, a lista de medicações que têm o poder de prejudicar seu apetite na cama, vai muito além dos antidepressivos e afins. Até aquele inocente remédio para gripe pode colocar uma mulher de castigo - e com uma bela cinta de castidade. Confira abaixo uma lista de medicamentos que podem interferir na sua vida sexual, cortanto a libido ou mesmo impedindo que você chegue ao orgasmo. Ansiolíticos Uso: os conhecidos tranquilizantes são usados para diminuir a ansiedade e a tensão. Efeitos colaterais: como agem diretamente no sistema nervoso central, essas drogas têm o efeito de "desacelerar seus nervos", e, com isso, diminuem também a libido. "A mulher fica mais calma e, assim, acaba tendo seu desejo sexual reduzido", comenta a ginecologista Silvana Chedid. Antidepressivos Uso: agem inibindo a recaptação da serotonina e são indicados para casos de depressão, transtorno obsessivo-compulsivo e bulimia nervosa. Efeitos colaterais: "Ao alterar os neurotransmissores, esses medicamentos afetam o desejo e a resposta sexual da pessoa", alerta a ginecologista Camila Cambiaghi. Assim, a libido acaba tendo uma redução drástica no paciente. Anticoncepcional Uso: os comprimidos podem ser uma combinação dos hormônios estrógeno e progestágeno (similar à progesterona), ou ainda apenas de progestágeno - no caso das minipílulas. É um dos métodos anticoncepcionais mais comuns. Efeitos colaterais: como a pílula bloqueia a ovulação, ela acaba diminuindo a libido da mulher, já que muitas têm um aumento do apetite sexual nessa época. "Mas ela pode ainda diminuir a lubrificação da mucosa vaginal, causando desconforto na hora da relação sexual", explica Silvana.Anti-hipertensivos Uso: atuam no aparelho cardiovascular, com o intuito de controlar a pressão arterial elevada. Entre eles estão o nadolol, metazolona, atenolol e captopril. Efeitos colaterais: "Esses medicamentos causam disfunção sexual em cerca de 25% das mulheres que o usam", comenta a ginecologista Camila. Mas os problemas mais severos recaem sobre a vida sexual masculina, já que o remédio pode causar impotência sexual e dificuldade de ereção. Anti-histamínicos e antigripais Uso: os antialérgicos e os antigripais são indicados para pôr um fim na coriza, febres, mal-estar e alergias. Efeitos colaterais: ao mesmo tempo que esses remédios acabam com o muco e a coriza (típicos de processos alérgicos e gripais), eles também podem diminuir a lubrificação vaginal. "Mas essas drogas têm uso contido, de curto prazo, então dificilmente há problemas", salienta o médico Haidar. (Fonte: Em dia News) Fonte: FOLHA DE LONDRINA – PR

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Antidepressivo Prozac acelera recuperação após derrame

Tomar um comprimido de Prozac - antidepressivo à base de fluoxetina - pode ajudar na recuperação logo após um acidente vascular isquêmico (falta de circulação numa área do cérebro). De acordo com uma pesquisa publicada no periódico The Lancet Neurology, o medicamento é eficiente na melhora da capacidade motora e da independência dos pacientes. Segundo a BBC britânica, esse foi o maior estudo entre a relação de inibidores seletivos de recaptação de serotonina (SSRIs, sigla em inglês) e a recuperação pós-derrame feito até hoje.Para chegar aos resultados, a equipe de pesquisadores avaliou 118 pacientes - dos quais metade tomava apenas placebo - na França, 90 dias após terem tomado comprimidos de Prozac. Entre aqueles que receberam a fluoxetina durante os testes, foram vistos índices significativos na recuperação das funções motoras tanto dos membros superiores, quanto dos inferiores, quando comparados àqueles que ingeriram apenas placebo.“Os efeitos positivos da droga na função motora e na recuperação dos pacientes sugerem que essa classe de inibidores seletivos de recaptação de serotonina pode ser um novo caminho no tratamento de pacientes que tiveram um derrame cerebral”, disse François Chollet, coordenador do estudo. Entre os resultados, um outro dado foi animador: os efeitos colaterais apresentados foram, em geral, baixos e raros – náusea e diarreia não foram avaliadas.Fonte: VEJA ON LINE

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Cientistas chilenos desenvolvem vacina contra o alcoolismo

Cientistas chilenos trabalham no desenvolvimento da primeira vacina contra o alcoolismo, baseada em uma mutação genética presente em 20% da população asiática, que, de forma natural, sofre consequências tão severas ao consumir álcool que isso inibe seu vício, explicou o médico coordenador do projeto.
Estas populações não têm um gene que produz a enzima aldeído desidrogenase, que metaboliza o álcool no organismo. Sem essa enzima, ao beber ocorre uma reação muito forte, segundo o médico da Universidade do Chile, Juan Asenjo, chefe dos pesquisadores.
A vacina, portanto, aumentaria os enjoos, a sensação de náusea e a vasodilatação nos viciados. "Com a vacina, a vontade de beber será muito pequena devido às reações", explica o médico. O princípio já foi testado com sucesso em ratos, nos quais o consumo do álcool diminuiu em 50%. "A ideia é que nos seres humanos o consumo de álcool diminua entre 90 e 95%", acrescentou.
Vírus - A vacina consiste em induzir a mutação nas células do fígado através de um vírus que transmite esta informação genética. Atua sob o mesmo princípio sobre o qual são elaborados os adesivos (patches) e remédios utilizados para controlar o vício em álcool, mas sua eficácia seria maior porque, diferentemente das fórmulas anteriores, não depende da vontade imediata do paciente e tem menos efeitos colaterais. "A vacina é específica para as células do fígado. Os emplastros afetam todas as células e têm muitos efeitos colaterais", explicou Asenjo.
Após demonstrar seu princípio ativo, os cientistas trabalham agora para cultivar as células necessárias para produzir o vírus em reatores e em grandes quantidades. Depois vem a fase de otimizar a produção, purificar o vírus e a aprovação por parte de diferentes comitês de ética e institutos de saúde pública.
"Durante este ano será feita a produção em grande escala e depois serão realizados testes pré-químicos em animais para determinar a dose. Posteriormente, em 2012, serão realizados testes químicos na fase 1 em humanos", explicou Asanjo. Se os resultados em humanos forem bem-sucedidos, bastaria que o paciente tomasse a vacina uma vez por mês para começar a sentir os sintomas por um período prolongado, o que desestimularia o vício. FONTE: VEJA ONLINE

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

DROGAS "PIRATAS" SÃO PRODUZIDAS COM BASE EM DADOS CIENTÍFICOS

"Nature" traz caso de substância que causou 6 mortes em 2002. GIULIANA MIRANDASABINE RIGHETTIDE SÃO PAULO Pesquisadores "clandestinos" estão usando informação científica publicada em revistas acadêmicas para produzir drogas piratas.Com base em dados públicos, pesquisadores não especializados conseguem produzir e comercializar substâncias sem nenhum tipo de regulação ou testes clínicos.Foi o que aconteceu com o químico David Nichols, da Universidade Purdue (EUA). Em 2002, seis pessoas morreram ao usar uma droga pirata produzida a partir de um composto que ele estudava.Nichols e seus colegas publicaram entre 1992 e 1997 alguns trabalhos com base na molécula MTA (metiltioanfetamina), que tem estrutura similar à do ecstasy."A droga foi sintetizada por cientistas que simplesmente colocaram as substâncias em cápsulas sem conhecer os efeitos da droga em seres humanos", contou Nichols à Folha.O caso foi publicado na última edição da revista científica "Nature".O cientista investigava o uso da MTA para o tratamento de depressão. A molécula, sabe-se, inibe uma enzima que age no sistema nervoso."Publicamos os nossos resultados sem a expectativa de que as substâncias fossem vendidas para seres humanos", disse Nichols.POLÊMICAO debate sobre a divulgação dos trabalhos científicos é antigo. O caso de Nichols, porém, traz uma nova perspectiva para a discussão."Nos últimos anos, a ala que defende a divulgação ampla tem vencido. A maioria das revistas científicas, inclusive, exige o detalhamento de todo o experimento", explica Alessandro Piolli, que estuda ética de publicação no seu doutorado na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).De acordo com Piolli, o grupo que tradicionalmente é contra a divulgação costuma estar ligado à indústria farmacêutica e tem interesse no sigilo das informações."O DNA de vírus perigosos já foi publicado. Nós [cientistas] acreditamos que as pessoas não vão usar essas informações para seus próprios interesses", diz Nichols.O pesquisador destaca ainda que algumas substâncias utilizadas como entorpecentes podem ser usadas com fins terapêuticos.O ecstasy, por exemplo, foi testado recentemente com sucesso por cientistas dos EUA em casos de transtorno pós-traumático."Tudo pode ser usado tanto para causas boas quanto más", conclui Nichols.Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Caminhada rápida pode garantir alguns anos a mais de vida

Fazer caminhadas a uma velocidade mais acelerada pode ser a chave para uma vida mais longa. Um estudo analisou a resposta de idosos acima dos 65 anos a esse tipo de exercício. A velocidade média durante uma caminhada entre 34.485 voluntários foi de 0,92m/s. Mas aqueles que mantinham uma marca um passo mais rápido apresentaram uma expectativa de vida maior do que os demais - a quantidade exata de anos ainda não foi definida.
Segundo Stephanie Studenski, da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, o aumento na sobrevida do idoso acontece porque a caminhada acelerada exige mais do organismo. É durante esse exercício que o corpo passa a trabalhar - e a exigir - mais dos sistemas respiratório, muscular e esquelético. Com o corpo fortalecido, a pessoa tem uma melhor qualidade de vida e acaba aumentando, por consequência, sua expectativa de vida. Já a marcha lenta, por ser menos exigente, pode acabar danificando órgãos vitais, como pulmão e coração, e diminuindo a longevidade.
A pesquisadora afirma ainda que a descoberta deveria servir de alerta a geriatras, uma vez que pacientes acima dos 65 anos que andam a uma velocidade média de 0,6m/s são fortes candidatos a morrerem mais cedo. O estudo foi publicado no Journal of the American Medical Association.
FONTE: VEJA ONLINE

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

EXAME DE SANGUE DETECTA AVANÇO DE CÂNCER MAIS CEDO

Teste com microchip vai medir eficácia de tratamento contra tumores de mama, intestino, próstata e pulmões Objetivo futuro é que a tecnologia substitua biópsias e exames de imagem usados para diagnosticar a doença. GUILHERME GENESTRETIDE SÃO PAULO Um exame que captura, conta e analisa células cancerígenas no sangue vai ser testado no mercado neste ano. O anúncio foi feito ontem por médicos do Hospital Geral de Massachusetts, EUA, em parceria com a Johnson & Johnson.Ao longo do ano, o exame será testado em quatro centros médicos dos EUA e, se aprovado, poderá ser liberado para uso clínico.Com o teste, uma única célula tumoral circulando na corrente sanguínea pode ser detectada entre 1 bilhão de outras células saudáveis.Com isso, pode-se determinar a eficácia do tratamento usado contra tumores de próstata, mama, intestino e pulmão cujas células estejam na corrente sanguínea.Os pesquisadores esperam que, no futuro, o teste seja usado para diagnosticar tumores. A aplicação mais imediata será substituir os métodos tradicionais para checar o avanço da doença, como ressonância magnética, tomografia e ultrassom.Os exames de imagem só detectam mudanças no câncer de dois a quatro meses depois de iniciado o tratamento. Com o teste de sangue, a checagem pode ser feita em questão de dias.Segundo o oncologista Paulo Hoff, diretor clínico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, já existem outros exames que fazem a contagem de células cancerígenas, mas eles não estão disponíveis no Brasil e não capturam as células."Esse exame tem uma sofisticação. Além de quantitativo, ele é qualitativo e permite analisar as células e escolher o tipo de tratamento que será eficaz", diz Hoff.Carlos Gil Ferreira, coordenador de pesquisa clínica do Instituto Nacional de Câncer, afirma que o teste vai ser útil para os casos de câncer com risco de metástase."São tumores cujas células podem invadir os vasos e se espalhar pelo organismo. Isso acontece com intestino, próstata, pulmão e mama."Os especialistas estimam que um exame como esse ainda demore cerca de dois anos para ser aprovado pelo FDA, órgão que regula medicamentos nos EUA , e chegar ao Brasil.Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP