segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ômega 6 e TPM.

Algumas gorduras são essenciais para o organismo. Esse é o caso dos ácidos graxos, essenciais em inúmeros sistemas do corpo humano. Entre os ácidos graxos incluem-se o ômega 3 e o ômega 6, sendo que a relação entre os dois deve ser sempre de quatro (ômega 6) para um (ômega 3). No caso do ômega 6, ele é um ácido graxo poli-insaturado, fudamental para sistemas como o imunológico e na regulação da pressão sanguínea.Segundo Andréa Paranhos Araujo, clínica geral, homeopata e fitoterapeuta, na alimentação ocidental há um predomínio do ômega 6, digamos, de 30 para um com relação ao ômega 3. No entanto, Andréa explica que o caminho feito por esses ômega 6 consumidos na dieta geralmente formam substâncias anti-inflamatórias, ou seja, esses elementos funcionam para doenças como dermatite, perda de peso e diminuição da perda óssea.Já os óleos vegetais que contêm ômega 6, como a borragem, a groselha negra e a prímula,agem mais sistematicamente em mulheres com tensão pré-menstrual, atuando na diminuição da dor nas mamas, na redução da retenção de líquido, alterando os quadros de irritação, depressão e oscilações de humor. "Vale lembrar que esses óleos devem se associar sempre ao magnésio, ao zinco e à vitamina B3 para obter efeitos mais interessantes", comenta Andréa.Durante a tensão pré-menstrual, explica a médica, há aumento e diminuição de determinados hormônios que, consequentemente, afetam o estado físico e emocional feminino. "Há uma descamação do epitélio do útero, por isso a mulher sangra. Além disso, a mulher sofre uma tempestade no organismo e os medicamentos acabam por modular as alterações hormonais." A ação anti-inflamatória e diurética da droga reduz o inchaço das pernas e a retenção de líquido.O uso de óleos vegetais é indicado tanto para mulheres jovens e adultas quanto para aquelas que estão na menopausa. "No caso das primeiras, a eficácia se traduz na redução da TPM. Na segunda, na diminuição das dores articulares, muito comuns na mulher pós-menopausa." Outros trabalhos científicos sugerem que os óleos vegetais contribuem para a melhoria da pele, do ressecamento dos olhos e para a redução da perda óssea.Os tratamentos envolvem cápsulas com duas apresentações: um de 500 miligramas de groselha negra, com ingestão diária de uma a três cápsulas; a outra de 1 grama contendo óleo de borragem, com ingestão de uma cápsula por dia. Desconforto gastrintestinal é um dos efeitos colaterais relatados, embora diante dos benefícios não chega a ser um fator determinante. Não há faixa etária mínima, desde que a mulher siga corretamente a forma de usar os medicamentos.40% das mulheres entre 14 e 50 anos têm TPMDefinição> O ômega 6 é um ácido graxo poli-insaturado essencial em inúmeros sistemas do corpo humano, como o imunológico, e na regulação da pressão sanguínea.Onde é encontrado?> Nos óleos vegetais, como a soja e o óleo de arroz, de peixe marinho (especialmente salmão e bacalhau) e no azeite de oliva, nos frutos do mar, em frutas, grãos de cereais (linhaça), em suplementos vitamínicos (cápsulas)Consequências do ômega 6falta> Uma dieta pobre em ácidos graxos como o ômega 6 está relacionada ao aparecimento de distúrbios inflamatórios e hormonaisexcesso> Além de efeitos colaterais adversos gastrintestinais, aumento de pesoBenefíciosO ômega 6 participa do equilíbrio hormonal e da síntese de neurotransmissores (dopamina e serotonina), melhorando os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM) e das alterações de humor. Estudos clínicos têm demonstrado efeito benéfico dos ácidos graxos no tratamento de doenças dermológicas, como psoríase, dermatite de contato e doençasTratamentoAlém da alimentação saudável contendo alimentos com ômega 6, há medicamentos contendo ácidos poli-insaturados ômega 6 de extrato de sementes de groselha negra e de borragem. Geralmente, a posologia é de uma a três cápsulas por diacardiovascularesEfeitos colateraisEm alguns pacientes pode ocorrer desconforto gastrintestinal (náuseas, flatulência, diarreia)Fonte: José Gonçalves Mataruna, gerente médico da Cellofarm Farmacêutica Fonte: ESTADO DE MINAS – MG

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