À medida que envelhecemos, tudo começa a entrar em colapso. Articulações doem, a visão falha entre outro problemas. O principal risco de desenvolver a doença de Alzheimer ou outras formas de demência é simplesmente envelhecer, seguido, conforme alguns estudos sugerem, de doenças importantes como diabetes, doença do coração, pressão alta e derrame. Mas uma nova pesquisa aponta que pequenas dores, mal-estares ou incapacidades de pequena monta que com frequência se acumulam com a idade são fatores ligados ao aumento de risco de Alzheimer. O novo estudo comparou dados de 7.239 canadenses com 65 anos ou mais que não sofriam nenhuma doença cognitiva. Depois de períodos de 5 e 10 anos, a nova pesquisa foi feita com eles sobre clareza mental e sobre 19 diferentes fatores de saúde e bem-estar (entre eles audição, problemas nos pés e nos dentes). Depois de completada a década, das 4.324 pessoas que ainda estavam vivas, 416 tinham doença de Alzheimer, 191 tinham outro tipo de doença mental, e 677 tinham outros problemas cognitivos (1.023 demonstraram capacidade cognitiva incerta. Cada queixa individual sobre saúde aumentou o risco de demência em uma média de aproximadamente 3%. Mas, à medida que os problemas acumulavam, o risco de declínio cognitivo também crescia. Um adulto mais velho e saudável tinha chance de 18% de sofrer de demência depois de 10 anos, ao passo que os que informaram ter problemas em relação a uma dúzia dos parâmetros de saúde e bem-estar tinham, em média, risco próximo de 40%.A descoberta sugere que a prevenção de Alzheimer deve se focar não apenas em drogas ou grandes problemas de saúde, mas em “manter o estado geral de saúde para reduzir o risco de problemas mentais”, explica o oficial Kenneth Rockwood, da Divisão de Medicina Geriátrica do Veterans Memorial Lane em Halifax, Canadá, e coautor do novo estudo.
Fonte: Scientific American Brasil
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