segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Próstata e hormônios exigem atenção
De acordo com o urologista Lauro Brandina, doenças de próstata e dificuldades relacionadas com a área sexual são dois problemas para os quais, o exame preventivo é fundamental. Especificamente em relação ao câncer de próstata, quando diagnosticado em fases iniciais, este é perfeitamente curável. Mas em fases mais adiantadas, quando atinge outras partes do corpo, só é possível realizar o tratamento paliativo, de controle da doença.Por isso, o especialista explica que acima dos 45 anos é imprescindível que todos os homens realizem os exames de próstata e acima dos 40 anos, aqueles que têm familiares que apresentem a doença. ´´É um exame simples, rápido, indolor e significa para o paciente ele estar vivo e bem daqui a seis meses ou não, porque tem câncer de próstata que mata em muito pouco tempo´´, informa.O médico alerta que o câncer de próstata é o segundo mais comum entre o sexo masculino e constitui cerca de 10% de todos os tipos de câncer que atingem o homem. ´´Em cada dez homens, três vão apresentar câncer de próstata, sendo ainda mais frequente entre aqueles com histórico familiar´´, destaca.Para um diagnóstico inicial, o especialista realiza uma consulta com o paciente, no qual são avaliadas as queixas, se houver, e em seguida o exame clínico em que o toque retal é fundamental para se verificar a consistência da próstata e se tem algum nódulo. ´´O toque é importante, porque o câncer se desenvolve sempre na parte posterior da próstata e é bastante acessível ao toque, através do reto´´, detalha Brandina.Caso haja necessidade da confirmação da presença do tumor, é realizada uma biopsia para saber se o doente tem câncer ou não. O paciente é sedado e são retirados pequenos fragmentos da próstata, geralmente guiado pelo ultrassom, que são mandados para exames microscópicos. Caso seja confirmada a doença, o tratamento é feito por meio de cirurgia ou radioterapia, desde que o câncer esteja ainda localizado.Segundo o médico, outro problema que deve ser avaliado no adulto, pelo urologista, são os níveis baixos de hormônio masculino, a testosterona. Lauro Brandina lembra que a produção de testosterona caí a partir dos 30 anos de idade, só que de uma maneira bastante progressiva, diferente da mulher, onde a queda é brusca e leva a um quadro de menopausa.No homem a manifestação clínica é muito variável de paciente para paciente. Aos 50 anos, 50% dos homens têm níveis abaixo do ideal e aos 80 anos, quase que a maioria tem o problema. ´´Hoje se sabe que os níveis baixos de testosterona acarretam maior possibilidade de problemas cardiológicos, de derrames, além daqueles relacionados a libido e à ereção, e podem também causar uma série de manifestações como fadiga, irritabilidade, fraqueza, perda de memória, perda da massa muscular, aumento da gordura e distúrbios do sono´´, observa o médico.O tratamento para esses casos acontece com reposição hormonal, através de injeções que podem ser mensais ou trimestrais.(F.C.) Fonte: FOLHA DE LONDRINA – PR
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