terça-feira, 31 de agosto de 2010

Fibras do brócolis e da banana ajudam a combater inflamação intestinal

As fibras solúveis encontradas no brócolis e também na banana podem se tornar uma solução prática e saudável para pacientes que sofrem da Doença de Crohn. Pelo menos é que o dizem os cientistas britânicos da Universidade de Liverpool. Eles acreditam que essas fibras podem evitar que determinadas bactérias, como as da família E. coli, se fixem nas paredes intestinais - um caminho para evitar o progresso da doença.Mas não se sabe ainda qual a quantia necessária que deve ser ingerida. “Hoje, os pacientes teriam de comer, no mínimo, uma plantação inteira de brócolis por dia”, afirma o gastroenterologista Jonathan Rhodes, líder do estudo. As bananas, que apresentam uma concentração menor da fibra, teriam de ser ingeridas em uma escala ainda maior, o que seria inviável.“Ainda assim, seria recomendável que pacientes com a doença tomassem suplementos diários dessas fibras”, diz Rhodes. Os pesquisadores trabalham agora para encontrar a quantia exata a fim de seguir para o próximo passo: a concentração em cápsulas da substância. Enquanto isso, eles já apontam para um caminho mais prático para pacientes com Crohn. "Uma dieta com alimentos variados pode influenciar diretamente na maneira como o intestino combate a E. coli", afirma Barry Campbell, um dos cientista que participam do estudo.Crohn – A doença, que afeta apenas uma a cada 1.000 pessoas, é mais comum em países em desenvolvimento, por causa da baixa ingestão diária de fibras. Ela se caracteriza por inflamações locais que causam diarreia, vômito e perda de peso. Fonte: VEJA ON LINE

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Cientistas identificam oito sintomas para prever risco de câncer

Cientistas britânicos identificaram oito dos sintomas mais comumente relacionados com o câncer, como presença de sangue na urina e anemia, segundo informação divulgada na revista "British Journal of General Practice".
De acordo com a publicação, em certos grupos de idade estes sintomas ajudariam a prever a presença de um tumor de forma tão certeira que, se não houver outra explicação mais plausível, o paciente deveria ser avaliado por um especialista.
Sangue no reto, nódulos nas mamas, tosse acompanhada de sangue, dificuldade ao engolir, sangramento vaginal depois da menopausa e resultados anômalos nas revisões de próstata completam a lista de sintomas a serem levados em conta.
Os pesquisadores buscavam sintomas que fossem indicativos de ter um câncer em pelo menos um em cada 20 casos.
Embora a presença de sintomas ainda represente uma possibilidade muito reduzida de ter um tumor, qualquer deles é motivo suficiente para que o paciente seja avaliado por um especialista e submetido a mais testes para que seja diagnosticado o mais rápido possível.
Para elaborar esta lista os cientistas cruzaram os resultados de 25 estudos anteriores que lhes permitiram concluir que no caso das pessoas menores de 55 anos só dois destes sintomas --resultados anômalos nas revisões de próstata e nódulos no peito-- indicavam um risco de 5% de ter câncer.
Depois dos 55, embora apenas no caso dos homens, a dificuldade para tragar seria significativa de um câncer de esôfago, enquanto a presença de sangue na urina se transforma em um sintoma de especial preocupação entre homens e mulheres a partir dos 60 anos.
Mark Shapley, especialista que liderou a pesquisa, recomenda "mais investigação para desenvolver um tipo de programas de informática que alertem os médicos de família que eles têm que enviar o paciente para um especialista quando estes sintomas surgem em certos grupos de risco".
Um porta-voz da "Cancer Research UK", a organização que se encarrega das pesquisas sobre câncer no Reino Unido, advertiu que estes sintomas não são os únicos que indicariam um possível câncer.
"Os sintomas que aqui se destacam já eram considerados sinais potenciais de um tumor, mas existem pelo menos 200 tipos de câncer diferentes, por isso que a sintomatologia é muito ampla", explicou.
O porta-voz aconselhou procurar um especialista "perante qualquer mudança no corpo fora do comum e persistente", já que o tratamento do câncer tem maior probabilidade de sucesso quanto mais cedo for diagnosticado.
FONTE: FOLHA ONLINE

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Cigarro e Sedentarismo aumentam enxaqueca

Os jovens são mais propensos a sofrerem crises de enxaqueca e a terem dores de cabeça crônicas quando estão acima do peso, fumam e se exercitam muito pouco, segundo pesquisa publicada na edição da revista médica Neurology. Avaliando mais de 6 mil estudantes noruegueses com idades entre 13 e 18 anos, os pesquisadores descobriram que aqueles que apresentam, ao mesmo tempo, esses três fatores negativos têm três vezes mais chances de sofrerem dores de cabeça frequentes.As análises indicaram que um em cada cinco adolescentes era fumante, 16% estavam acima do peso ideal e 31% se exercitavam menos de duas vezes por semana. Além disso, mais de um terço das garotas e um quinto dos meninos relataram dores de cabeça recorrentes no ano anterior à entrevista da pesquisa. Avaliando as relações desses fatores do estilo de vida com a ocorrência de cefaleias, os pesquisadores notaram que mais da metade dos jovens sedentários, gordinhos e fumantes sofriam frequentes dores e cabeça, comparado com apenas um quarto dos que não tinham essas características.De acordo com os autores, ainda não ficou claro se esses fatores do estilo de vida provocaram as dores de cabeça ou se eles agem mais como desencadeadores em jovens já vulneráveis ou geneticamente predispostos. De acordo com o neurologista Andrew D. Hershey, um dos coordenadores do estudo, crianças com enxaquecas tendem a ter pais que já sofriam com o problema. As influências ambientais entram em jogo fazendo com que a incidência das dores de cabeça seja mais frequente.Baseados nos resultados, os especialistas destacam a importância do aconselhamento desses pacientes em relação às mudanças no estilo de vida. Entre as melhorias recomendadas, estão a de comer refeições regulares e balanceadas, dormir bem, manter-se hidratado com bebidas sem cafeína e fazer exercícios pelo menos quatro vezes por semana.Enxaqueca é problema sérioA enxaqueca é muito mais que uma dor. É um grande mal estar, dando a sensação de que a cabeça está enorme, pulsando, martelando ou que o cérebro está sendo pressionado num ritmo enlouquecedor. Porém, a enxaqueca merece atenção especial, pois não causa só desconforto. Suas consequências podem ser muito mais sérias, como apontou um estudo da Universidade norte-americana Yeshiva, de Nova York.Através da avaliação de 10 mil pessoas, os pesquisadores descobriram que os pacientes que sofriam de enxaqueca crônica tinham duas vezes mais chances de ter infarto, derrames e aumento de problemas cardiovasculares. Além disso, esse grupo tem 50% mais chances de desenvolver diabetes, hipertensão e colesterol alto.A doença pode ser desencadeada por diversos fatores. Alguns alimentos, como queijos amarelos, chocolate, café, embutidos, frituras e bebidas alcoólicas, podem desencadear uma crise. Entretanto, a enxaqueca também está associada ao estresse, à alterações hormonais, aos distúrbios do sono, ao esforço físico, ao consumo de remédios, entre outros. Porém, o conhecimento exato a respeito dos mecanismos que causam a enfermidade ainda é obscuro. Fonte: O ESTADO DO PARANÁ – PR

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Comer demais em pouco tempo pode aumentar gordura no longo prazo

Uma pesquisa feita por cientistas na Suécia afirma que pessoas que se alimentam mal e em excesso - mesmo durante apenas um pequeno período de tempo - podem sofrer um aumento na gordura do seu corpo no longo prazo.No estudo da universidade de Linkoping, um grupo de pessoas passou quatro semanas comendo vários alimentos ricos em gordura e praticando poucos exercícios físicos. Em média, eles engordaram 6,4 quilos.Mais de dois anos depois, os indícios de aumento da gordura no corpo ainda eram evidentes.Durante a pesquisa, que foi publicada na revista científica Nutrition & Metabolism, os 18 participantes do estudo tiveram sua atividade física limitada a 5 mil passos por dia, a média de uma pessoa com vida sedentária.Longo prazoDurante quatro semanas, eles aumentaram em 70% o consumo de alimentos com muitas calorias. Após seis meses, eles já haviam perdido quase todo o peso adquirido - por volta de 5kg.No entanto, após 12 meses, o peso médio de cada um havia aumentado em 1,5kg, dos quais 1,4kg eram em gordura.Após dois anos e meio, aumento do peso foi de 3,1kg.A pesquisa sugere que até mesmo um período curto de ingestão excessiva de alimentos gordurosos e a falta de exercícios podem mudar psicologicamente cada pessoa, tornando mais difícil a perda de peso."O estudo sugere que até mesmo mudanças de comportamento de curto prazo podem ter efeito prolongado na saúde", disse Asa Ernersson, que liderou a pesquisa feita pela Universidade de Linkoping. Fonte: G1

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Dieta com pouca proteína reduz risco de agravar diabete e doença renal

SÃO PAULO - Reduzir pela metade a quantidade de proteína animal na dieta e incentivar a mudança de hábitos alimentares são a chave para melhorar o quadro clínico de pacientes diabéticos e com doenças renais crônicas. É o que aponta um estudo realizado pelo Centro Estadual de Tratamento de Doenças Renais do Hospital Regional do Vale do Paraíba, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, em Taubaté.
Foram acompanhados 93 pacientes da unidade, dos quais 38 com diabete, que receberam dieta hipoproteica personalizada com base em uma avaliação nutricional prévia. Durante o estudo, a equipe multiprofissional da unidade observou que a alimentação irregular era uma das maiores responsáveis pela piora no quadro.
"Logo no início, pudemos perceber que a maioria dos pacientes já chegava com várias dúvidas e mitos. O nosso maior desafio era conseguir que eles aderissem a uma dieta diferente, principalmente o paciente diabético, que trazia, além das orientações do médico, as famosas e preocupantes receitas caseiras", comenta a nutricionista responsável pela pesquisa, Monise Ávila.
A dieta proposta usou 50% de proteína animal, com alto valor biológico, e resultou na redução de 24% de eliminação de proteinúria (proteína pela urina), que no caso de um paciente diabético é responsável por agravar a doença.
Os resultados foram significativos: além da redução da proteinúria, houve menor consumo de calorias - refletindo no emagrecimento dos pacientes - e de proteína vegetal (com baixo teor biológico), além de diminuição das taxas de açúcar no sangue e da hemoglobina glicada, que mede com precisão o controle da diabete.
Segundo Monise, o trabalho multiprofissional foi fundamental para a melhora dos tratamentos, já que grande parte dos pacientes tem dificuldade de manter uma alimentação saudável. A equipe procurou conhecer a realidade de cada um deles e a aproximou ao máximo a uma condição mais adequada de nutrição.
O Centro Estadual de Tratamento de Doenças Renais do Vale do Paraíba é um projeto-piloto da secretaria e oferece atendimento avançado, de qualidade e humanizado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, 1,8 mil pacientes estão em tratamento na unidade, conseguindo retardar a evolução da doença e a necessidade de tratamento por hemodiálise. FONTE: ESTADÃO

terça-feira, 24 de agosto de 2010

As dores dele e dela

Homens e mulheres são diferentes inclusive na maneira de sentir dor. Elas sofrem mais, com maior intensidade e frequência do que eles. É o que indicam os dados reunidos pela Associação Internacional para o Estudo da Dor. No cerne da questão, mais uma vez, aparecem os hormônios sexuais. O estrogênio, o hormônio feminino, estaria relacionado ao aumento das condições de dor crônica. Já a testosterona, o hormônio masculino, teria efeito inibidor sobre incômodos como a artrite. A oscilação dos hormônios femininos também tem efeitos. “A percepção de dor na mulher pode variar com o ciclo menstrual”, falou à ISTOÉ Jennifer Kelly, do Centro de Medicina Comportamental de Atlanta (EUA). “A dor da articulação temporo-mandibular, por exemplo, é maior logo antes e durante a menstruação”, diz.As investigações, todavia, não param na questão hormonal. “Há também os fatores genéticos, psicológicos e culturais”, relata Jennifer. Um ponto que intriga os especialistas é a reação à dor. Elas focam mais nos aspectos emocionais e, como resultado, têm uma vivência mais forte do incômodo. Eles tendem a evidenciar apenas as sensações físicas, o que facilita o tratamento. “Tive de usar bengala e parar de fazer várias coisas, mas isso não afetou meu humor”, conta Hans Viertler, 70 anos, professor da Universidade de São Paulo. Há oito meses, ele foi acometido por dores resultantes de uma hérnia de disco. Afastou-se do trabalho e das atividades físicas diárias. Porém seus esforços se concentraram em encarar o tratamento sem deixar-se dominar pela situação. “Sabia que a dor ia passar”, conta."IGNOTERAPIA"Sem tratamento, Eliana tentava ignorar as dores de uma escolioseNas mulheres, a vivência emocional da dor é agravada por outro comportamento comum a elas: o de não admitir o incômodo. “Existe um mito de que a mulher é mais resistente à dor”, explica Fabíola Minson, diretora da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. “Mas o incômodo sentido é o mesmo, só que ela não quer demonstrar, o que gera mais sofrimento.” A empresária Eliana Cancela, 48 anos, foi, durante muito tempo, vítima desse esforço para se enganar. Devido a uma escoliose, ela sofreu dores fortes por mais de duas décadas. “Os médicos diziam que eu conviveria com a dor pelo resto da vida”, conta. Diante do prognóstico, Eliana resolveu ignorar o que sentia, o que apelidou de “ignoterapia”. “Perguntavam-me se eu estava bem e eu dizia que sim”, lembra ela, que finalmente encontrou tratamento efetivo.SEM MEDOHans encarou a dor de uma hérnia de disco com a certeza de que ela passariaAs descobertas têm suscitado a dúvida: os tratamentos precisam mudar de acordo com o sexo? Há indícios de que sim. Em pesquisas em cobaias, por exemplo, os machos apresentaram melhores respostas aos opioides – analgésicos à base de ópio. Algo já sabido é que a maior predisposição feminina em desenvolver depressão e ansiedade deve ser levada em conta no tratamento da dor. Por isso, o acompanhamento psicológico e o uso de remédios, se necessário, para elas é importante. Fonte: ISTO É

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Próstata e hormônios exigem atenção

De acordo com o urologista Lauro Brandina, doenças de próstata e dificuldades relacionadas com a área sexual são dois problemas para os quais, o exame preventivo é fundamental. Especificamente em relação ao câncer de próstata, quando diagnosticado em fases iniciais, este é perfeitamente curável. Mas em fases mais adiantadas, quando atinge outras partes do corpo, só é possível realizar o tratamento paliativo, de controle da doença.Por isso, o especialista explica que acima dos 45 anos é imprescindível que todos os homens realizem os exames de próstata e acima dos 40 anos, aqueles que têm familiares que apresentem a doença. ´´É um exame simples, rápido, indolor e significa para o paciente ele estar vivo e bem daqui a seis meses ou não, porque tem câncer de próstata que mata em muito pouco tempo´´, informa.O médico alerta que o câncer de próstata é o segundo mais comum entre o sexo masculino e constitui cerca de 10% de todos os tipos de câncer que atingem o homem. ´´Em cada dez homens, três vão apresentar câncer de próstata, sendo ainda mais frequente entre aqueles com histórico familiar´´, destaca.Para um diagnóstico inicial, o especialista realiza uma consulta com o paciente, no qual são avaliadas as queixas, se houver, e em seguida o exame clínico em que o toque retal é fundamental para se verificar a consistência da próstata e se tem algum nódulo. ´´O toque é importante, porque o câncer se desenvolve sempre na parte posterior da próstata e é bastante acessível ao toque, através do reto´´, detalha Brandina.Caso haja necessidade da confirmação da presença do tumor, é realizada uma biopsia para saber se o doente tem câncer ou não. O paciente é sedado e são retirados pequenos fragmentos da próstata, geralmente guiado pelo ultrassom, que são mandados para exames microscópicos. Caso seja confirmada a doença, o tratamento é feito por meio de cirurgia ou radioterapia, desde que o câncer esteja ainda localizado.Segundo o médico, outro problema que deve ser avaliado no adulto, pelo urologista, são os níveis baixos de hormônio masculino, a testosterona. Lauro Brandina lembra que a produção de testosterona caí a partir dos 30 anos de idade, só que de uma maneira bastante progressiva, diferente da mulher, onde a queda é brusca e leva a um quadro de menopausa.No homem a manifestação clínica é muito variável de paciente para paciente. Aos 50 anos, 50% dos homens têm níveis abaixo do ideal e aos 80 anos, quase que a maioria tem o problema. ´´Hoje se sabe que os níveis baixos de testosterona acarretam maior possibilidade de problemas cardiológicos, de derrames, além daqueles relacionados a libido e à ereção, e podem também causar uma série de manifestações como fadiga, irritabilidade, fraqueza, perda de memória, perda da massa muscular, aumento da gordura e distúrbios do sono´´, observa o médico.O tratamento para esses casos acontece com reposição hormonal, através de injeções que podem ser mensais ou trimestrais.(F.C.) Fonte: FOLHA DE LONDRINA – PR

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Deficiência da vitamina D é comum em doentes reumáticos

Dois estudos realizados, separadamente, revelaram a mesma coisa: a deficiência de vitamina D é ponto comum em pacientes com doenças reumáticas. Um terceiro estudo avaliou, ainda, a resposta à suplementação de vitamina D e descobriu que apenas tomar a dose diária recomendada pelos médicos não normaliza os níveis de vitamina D no organismo de pacientes com doença reumática. Um quarto estudo sobre a vitamina D revelou que níveis reduzidos da vitamina no organismo estão associados com um risco maior de câncer. Os resultados das quatro pesquisas foram apresentados, durante o Eular 2010, Congresso Anual da Liga Européia Contra o Reumatismo.Conheça os estudos e seus resultadosO estudo inglês realizado com 180 pacientes, por Clive Kelly, do Hospital Queen Elizabeth, em Gateshead, na Inglaterra, tinha o objetivo de avaliar os níveis médios de vitamina D em pacientes com doenças inflamatórias articulares, artrose e mialgia. Os dados sobre os níveis de vitamina D foram recolhidos e os resultados mostraram que 58% dos indivíduos tinham níveis considerados abaixo do normal em relação a indivíduos saudáveis. Esses pacientes foram comparados com um grupo controle de pacientes com dores crônicas nas costas por um período de seis meses. O grupo de pacientes com artrite reumatóide registrou níveis medianos de vitamina D de 36 nmol / L (faixa de 16-85 nmol / L, p = 0,045), nos pacientes com osteoporose, estes níveis eram ligeiramente inferiores, com um valor médio de 31 nmol / L (variação de 7 -82 nmol / L, p = 0,005). Pacientes com dor muscular inexplicável, ou mialgias, tinham igualmente baixos níveis medianos de vitamina D em 31 nmol / l (intervalo de 11-79 nmol / L, p = 0,008).O estudo italiano, realizado com 1.191 pacientes (85% mulheres) com artrite reumatóide, por Luca Idolazzi, da Universidade de Verona, avaliou os níveis de vitamina D, a ingestão de cálcio, a exposição ao sol e a densidade mineral óssea dessas pacientes. Níveis menores de vitamina D foram encontrados em pacientes com doença ativa, em comparação com aqueles em remissão da doença, e, entre aqueles que não estavam respondendo ao tratamento, quando comparados aos pacientes com boa resposta ao tratamento.O terceiro estudo, realizado na Itália, com 100 pacientes, por Pier Paolo Sainaghi, da Universidade de Piemonte Orientale Amedeo Avogadro, teve como objetivo avaliar o efeito da suplementação de vitamina D em pacientes com doenças inflamatórias auto-imunes e em pacientes que não apresentavam doenças inflamatórias auto-imunes. Estes pacientes receberam, ao longo de seis meses, uma suplementação diária de 800-1000 UI de colecalciferol, uma forma de vitamina D, muito utilizada para fortificar alimentos. Após a suplementação, apenas 29% dos pacientes atingiram níveis de vitamina D maior do que o nível clinicamente considerado "suficiente" em indivíduos saudáveis.Ramón Mazzucchelli, pesquisador do Hospital Universitário de Madri, reuniu dados de mais de 3.000 pacientes com níveis reduzidos de vitamina D no organismo. Dentre os seus achados, Mazzucchelli descobriu que a vitamina D também está associada com um risco maior de câncer e de mortalidade de pacientes, independentemente da sua idade e sexo.Falta de vitamina DA maioria dos pacientes reumáticos apresenta deficiências de vitamina D. "Os novos dados epidemiológicos, apresentados durante o Congresso da Liga Européia Contra o Reumatismo, nos mostram que há uma forte relação entre a carência de vitamina D no organismo e o aumento na incidência e nas complicações das doenças reumáticas. Os novos estudos nos alertam também que os baixos níveis dessa vitamina, em pessoas que sofrem de vários tipos de doenças reumáticas, estão associados com um risco maior de mortalidade e de desenvolvimento de câncer", informa o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo)."O que sabíamos sobre a vitamina D até há poucos anos não passava de alguns parágrafos sobre sua importância para o metabolismo dos ossos. Sabíamos que ela era essencial para a absorção intestinal de cálcio e para a saúde óssea", conta Lanzotti. As ações mais conhecidas da vitamina D ocorrem no sentido de promover a mineralização óssea e um balanço positivo de cálcio."Atualmente, sabemos que os receptores da vitamina D são específicos e que estão espalhados pela maioria das células do corpo. Como acontece com os hormônios em geral, a vitamina D age através da ligação aos seus receptores celulares, onde consegue chegar através da corrente sangüínea, exercendo com versatilidade várias ações biológicas, muito além do metabolismo ósseo", conta o diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares.Fontes de vitamina DAs fontes alimentares de vitamina D são: ovos, fígado, manteiga e peixes gordos, dentre eles, o arenque, a cavala, o salmão, a sardinha e o atum, inclusive os enlatados. Os peixes magros acumulam a gordura no fígado e são também fontes muito importantes de vitamina D, como é o caso do óleo de fígado de bacalhau. No Brasil, nossa dieta é relativamente pobre em vitamina D e dependemos muito da luz solar para garantir estoques adequados desta vitamina no organismo. Mesmo num país tropical, a nossa incidência de hipovitaminose D alcança 40% das mulheres, na menopausa, e 80% delas, aos 80 anos."Hoje em dia, a tecnologia tornou possível a fortificação de alimentos com vitamina D e muitos leites e margarinas já estão enriquecidos com ela. Mas, a principal fonte de vitamina D é a exposição à luz solar, que através da irradiação ultravioleta do tipo B (UVB) produz na pele grande quantidade de vitamina D, sofrendo influências de alguns fatores como a estação do ano, a latitude, o horário do dia, a intensidade de pigmentação da pele, a idade e o uso de roupas ou protetores solares", informa o reumatologista.Os estoques corporais de vitamina D já podem ser aferidos através da dosagem sanguínea de uma de suas frações. Atualmente, já sabemos que as quantidades necessárias para a manutenção da saúde são variáveis com a idade e são maiores do que pensávamos anteriormente. "Através destas quantidades recomendadas, passamos a entender quais os fatores mais importantes na adequação dos estoques corporais da vitamina, quando eles estão reduzidos, e observamos que os alimentos fontes ou sua suplementação são muito menos eficazes quando comparados à exposição ao sol", defende o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti.Em países próximos do Equador, a radiação ultravioleta do sol atravessa a camada de ozônio da estratosfera da terra o suficiente para permitir a produção de vitamina D pela pele durante todo o ano. Apesar disso, com o avançar da idade, reduz-se a capacidade de produção cutânea de vitamina D e aumenta-se a prevalência de deficiência dessa vitamina. "Uma pessoa de 70 anos, por exemplo, consegue produzir apenas 20% da vitamina D produzida por uma pessoa jovem. Nesses casos, a suplementação de 700-800UI/dia de vitamina D parece reduzir o risco de fraturas em pessoas idosas. No caso das doenças reumáticas, a vitamina D tem sido considerada ‘um escudo’", informa o médico.Serviço:www.iredo.com.brcontato@iredo.com.brvivendosemdor.wordpress.com Fonte: FOLHA DE LONDRINA – PR

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Chocolate amargo reduz risco de ataques cardíacos, diz estudo



Uma pesquisa americana afirma que mulheres mais velhas que comem chocolate amargo uma ou duas vezes por semana podem reduzir o risco de doenças cardíacas.
De acordo com o estudo, mulheres que comem chocolate amargo até duas vezes por semana reduzem o risco de doenças cardíacas em até 33%. No entanto, as que comem todos os dias não se beneficiam.
A pesquisa foi publicada em uma revista científica da Sociedade Americana do Coração. Os cientistas analisaram dados de cerca de 32 mil mulheres entre 48 e 83 anos ao longo de nove anos.
O estudo indica que o consumo de até duas porções de 19 a 30 gramas de chocolate amargo por semana reduz em até 32% o risco de doenças do coração.
Quando o consumo aumentou para até três porções, o índice caiu para 26%. O índice de redução de risco era nulo nas mulheres que consumiam chocolate amargo todos os dias.
Açúcar e gordura
A pesquisa ressalta que comer muito chocolate não é saudável, por causa do alto índice de açúcar e gordura, que fazem com que as pessoas ganhem peso.
No entanto, o chocolate contém altos índices de flavonóides, uma substância que diminui a pressão sanguínea e protege contra doenças do coração.
Os pesquisadores afirmam que o novo estudo é um dos primeiros a identificar alguns dos benefícios à saúde do chocolate amargo no longo prazo.
"Não se pode ignorar que o chocolate é relativamente intenso em calorias e que grandes porções consumidas habitualmente aumentarão o risco de ganho de peso", afirma Murray Mittelman, um dos autores do estudo, da Beth Israel Deaconess Medical Center, de Boston.
"Mas se você vai se dar um agrado, chocolate amargo é provavelmente uma boa opção, desde que consumido com moderação."
A diferença na qualidade do chocolate também afeta o benefício que o produto traz à saúde. Quanto mais cacau, maior o benefício.
Chocolate amargo pode conter até 75% de cacau, enquanto chocolate ao leite em geral possui até 25%.
Para a nutricionista Victoria Taylor, da Fundação Britânica do Coração, o estudo mostra a importância de se achar o equilíbrio correto na alimentação.
"Antes de se jogar nos doces, é preciso lembrar que enquanto alguns antioxidantes do chocolate são bons para o coração, os mesmos antioxidantes também estão presentes em frutas e vegetais - comidas que não têm gordura saturada ou alta caloria como o chocolate", disse ela. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
FONTE: ESTADÃO ONLINE

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Ricas em fibras, farinhas de frutas protegem as artérias, reforçam as defesas do organismo e ajudam a prevenir o diabetes

RIO - Elas passam quase despercebidas, mas são tão importantes quanto as proteínas, os carboidratos e as gorduras na dieta. As fibras, encontradas em cereais, legumes, hortaliças e frutas, mantêm o equilíbrio da flora intestinal, protegem contra câncer, reduzem o colesterol e a glicose. E agora há uma maneira mais fácil e saborosa de consumi-las, nas farinhas de casca de maracujá, de banana verde, de laranja e de uva vermelha. Além de melhorar a saúde, elas ajudam a emagrecer sem remédio.O consumo médio diário de fibras recomendado é de 25g e, nesse total, tem espaço para as farinhas. Elas vão bem com saladas de frutas, verduras, sucos, nas sopas, ou em receitas de bolos, biscoitos, tortas, massas de panquecas e mingaus substituindo a farinha de trigo, ensina a nutricionista Isabel Jereissati, do Núcleo Integrado de Atenção à Saúde da Mulher da Santa Casa de Misericórdia do Rio.- As farinhas de frutas são ótimas para os intestinos, que também produzem células do sistema imune. E quando eles funcionam bem, nossas defesas se reforçam - diz.Uma colher de sopa tem cerca de 4g de fibrasA de casca de maracujá, por exemplo, é rica em pectina, fibra boa para o controle do diabetes, e que forma um gel que reduz a absorção de gordura no intestino, protegendo as artérias e o coração. E melhor, aumenta a saciedade. A de uva vermelha contém resveratrol (encontrado principalmente nas sementes, na película e no vinho), antioxidante que previne entupimento de vasos ao estimular a produção, pelo fígado, de HDL (colesterol bom) e reduzindo o LDL (o ruim). Sem falar que as farinhas evitam prisão de ventre. Fonte: O GLOBO – RJ

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O papel dos principais nutrientes

VITAMINA A- Nutriente essencial para a manutenção da visão, do crescimento e desenvolvimento do corpo, da integridade da pele, da imunidade e da reprodução.- Fontes: carne de fígado, óleo de peixe, gema de ovo, leite integral e outros laticínios. Também pode ser encontrada em vegetais como espinafre, abóbora e cenoura.- Falta: pode provocar a cegueira noturna.- Excesso: está relacionado a danos no fígado, anomalias nos ossos, dores nas juntas, dores de cabeça, vômitos e descamação da pele.VITAMINA C- É importante para as cicatrizações e para o sistema imunológico. Também contribui para aumentar o potencial de resistência da pele.- Fontes: está principalmente em frutas cítricas, mas também em kiwi, manga, mamão e morango, além de vegetais como brócolis, couve-flor, ervilha e batata- Falta: pode provocar o escorbuto, doença que se manifesta por alterações na gengiva, dores nas extremidades e hemorragias- Excesso: cálculo renal e distúrbios gastrointestinaisVITAMINA E- Tem efeito antioxidante, protegendo as células da ação dos radicais livres, que podem danificar os tecidos e também provocar envelhecimento. Também tem ação anti-inflamatória.- Fontes: óleos vegetais e animais, nozes, castanhas, leite integral e outros laticínios.- Falta: está relacionada a problemas neurológicos e musculares, além de provocar danos no fígado.- Excesso: em laboratório, observou-se o agravamento de inflamações, em vez do efeito anti-inflamatório que a quantidade ideal da vitamina proporciona.VITAMINA D- É necessária para manter o nível normal de cálcio e fosfato no sangue. Esses nutrientes, por sua vez, participam do processo de mineralização dos ossos e da contração dos músculos, além de contribuir para as funções celulares em geral. A luz do sol ajuda a fixá-la.- Fontes: peixes gordurosos (como salmão, sardinha, atum), óleo de fígado de peixe, ovos e cogumelos.- Falta: pode provocar doenças nos ossos como raquitismo e osteoporose.- Excesso: nenhum efeito foi observado, mas consumo excessivo deve ser evitado.VITAMINA K- Atua na manutenção da coagulação sanguínea.- Fontes: folhas verdes de tom verde-escuro, como agrião e rúcula, além dos óleos vegetais.- Falta: sangramentos e dificuldade de coagulação.- Excesso: pode provocar danos no fígado.FERRO- Transporta oxigênio pelo sangue e ajuda no processo de produção de energia a partir dos alimentos. Também está relacionado ao sistema imunológico.- Fontes: aparece nas carnes, sobretudo o fígado, vegetais folhosos de tom verde-escuro (como agrião, couve e cheiro-verde) e leguminosas (como feijão, grão-de-bico e lentilha).- Falta: anemia, doença que tem como sintomas cansaço, fraqueza e queda de cabelo.- Excesso: o ferro se acumula provocando a formação de radicais livres, que podem provocar dano celular, fibrose e esclerose de órgãos (fígado e o pâncreas).VITAMINA B12- Ajuda na formação dos glóbulos vermelhos do sangue e participa das fibras nervosas. Atua também na divisão de células do corpo, principalmente as nervosas e as cerebrais.- Fontes: carne, ovos, leite integral e outros laticínios.- Falta: pode ocasionar anemia e gastrite.- Excesso: nenhum efeito foi observado, mas há poucos estudos sobre o tema .Fontes: Especialistas Fonte: FOLHA DE LONDRINA – PR

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Salto alto prejudica circulação na perna e pode causar varizes

A vendedora Cinthia Ruiz Albano, 21, trabalha oito horas por dia em cima de um salto agulha de, no mínimo, 10 cm de altura. Ela conta que só se senta no horário de almoço e, quando chega em casa, sente dores e fica com os pés e as pernas inchadas."É uma exigência da empresa. Estou aqui há seis meses e ainda não me acostumei com as dores."Cinthia e grande parte das mulheres que usam salto alto estão sujeitas a problemas circulatórios. Foi o que comprovou uma pesquisa da USP em Ribeirão Preto.O mestrado do cirurgião vascular Wagner Tedeschi Filho mostrou que o uso de saltos com mais de 3,5 cm pode causar vasinhos aparentes, varizes, inflamações nas veias e até trombose.Participaram da pesquisa 30 mulheres. Elas foram avaliadas por meio de um exame de pletismografia a ar, que registra a quantidade de sangue venoso nas panturrilhas durante os movimentos.A análise foi feita com todas as mulheres calçando salto de 3,5 cm, salto agulha de 7 cm, salto plataforma de 7 cm e descalças."Quando elas usaram salto, o volume de sangue venoso na panturrilha foi maior que o normal, o que pode comprometer a circulação."HIPERTENSÃOSegundo Tedeschi, a panturrilha é uma espécie de "coração" da perna, que leva todo o sangue já utilizado pelo corpo de volta ao tórax."Se a panturrilha não contrai corretamente, acaba bombeando mal o sangue. Com isso, sobra mais resíduo venoso, o que pode provocar hipertensão venosa nos membros e causar varizes e outras doenças."A média do volume residual venoso normal é de 35%. Com os saltos plataforma e agulha de 7 cm, o volume chegou a 59% e 56%, respectivamente. O salto de 3,5 cm deixou 49% de volume residual. Com os pés descalços, o volume ficou em 35%.O correto, segundo Tedeschi, é usar calçados que reforcem a estabilidade dos pés, fazendo com que eles fiquem o máximo possível em contato com o chão. Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Um alho muito especial

Rico em fibras, potássio, magnésio, ferro, cálcio e vitaminas B e C, o alho-poró tem inúmeros benefícios para a saúde: combate gripes, resfriados e má digestão e previne arteriosclerose e pressão alta. Confundido com alho por muitas pessoas, a especiaria tem gosto suave e levemente adocicado e é usada como tempero ou em saladas.O alho-poró é parente próximo da cebola - como mostra a semelhança no sabor - e é primo distante do aspargo. Os três são membros da família das liliáceas. Mesmo sendo inteiramente comestível, a maioria das pessoas prefere comer a parte branca e polpuda da base e as macias folhas internas do alho-poró descartando as folhas mais escuras e amargas do topo. O alho-poró, de baixa caloria, fornece grande quantidade de minerais e fibras, além de muita vitamina C. Meia xícara de alho-poró picado e cozido, servido ao natural, contém somente 15 calorias, sendo 25 miligramas de vitamina C e 16 miligramas de cálcio, além de uma pequena quantidade de niacina. Os vegetais da família da cebola têm um efeito protetor contra o câncer de estômago e, como as cebolas, o alho-poró pode ajudar a reduzir o colesterol. O alho-poró é útil em uma variedade de pratos, onde seu sabor, semelhante ao da cebola, é apreciado. Pode ser fervido e peneirado com batatas e servido como sopa. Pode-se também refogá-lo em caldo sem gordura para ser servido quente ou pincelar levemente com azeite de oliva e grelhá-lo para servir com legumes. Para fazer um quiche de baixas calorias, cozinhe o alho-poró picado no vapor e misture com ovos e iogurte desnatado.Efeito antioxidanteÉ fonte de antioxidantes, como o betacaroteno, e de carotenoides, como a luteína e zeaxantina, que ajudam a neutralizar a ação de radicais livres. Essas moléculas estão envolvidas no aparecimento de várias doenças e no processo de envelhecimento.Nutrientes poderososO alimento contém fibras (1,8g/100g) e ferro (2,1g/100g), que previnem, entre outras doenças, a anemia. Possui ainda em sua composição folato (64mcg) e vitamina A (83mcg).Tempero magrinhoDe sabor semelhante à cebola, porém um pouco mais suave, o alho-poró dá um toque especial a diversos pratos. Pode ser utilizado cru, em saladas, cozido ou grelhado. E o melhor: cada 100 gramas do alimento contém apenas 61 calorias.Previne grandes malesO alho-poró contém frutooligossacarídeos, substâncias que favorecem o bom funcionamento intestinal. Além disso, é rico em alicina e ajoeno, que ajudam a prevenir o câncer de estômago, reduzem o colesterol e evitam a hipertensão.Você sabia?>>> O alho-poró era utilizado pelos antigos egípcios, gregos e romanos e foi disseminado em diversas partes da Europa. Hoje a planta é muito cultivada em regiões de clima ameno.>>> Considerada um dos símbolos nacionais do país de Gales, faz parte dos rituais do Dia de São David, comemorado em 1º de março. Nesse dia os homens desfilam nas ruas usando chapéus em forma de alho-poró.>>> É um vegetal que pertence à mesma família (alliaceae) da cebola e do alho. Mas, ao invés de formar um bulbo arredondado, como a cebola, o alho-poró produz um longo cilindro de folhas encaixadas umas nas outras, esbranquiçadas na zona subterrânea.>>> Embora seja comestível por inteiro, a maioria prefere aproveitar apenas a parte branca e polpuda e as folhas internas que são mais macias. Ou seja, descartam as pontas verdes escuras das folhas, que poderiam ser utilizadas em sopas.Saiba maisO alho-poró é rico em fibras e ajuda na digestão e a reduzir os riscos de doenças do coração e previne a pressão alta. Também contém vitaminas C, que melhora o sistema imunológico, vitamina E, que previne doenças de pele, e B1, que é responsável pela estimulação do sistema nervoso.Como comprar?Ao comprar alho-poró, prefira os mais finos, que são mais macios, e escolha os que têm a mesma proporção de parte verde e branca. Lave bem para eliminar os resíduos de terra e elimine as folhas externas (mais duras e que podem ser usadas para fazer caldos, enriquecendo sopas e molhos). O alho-porró pode ser conservado na geladeira, envolvido em um saco plástico próprio para alimentos por até uma semana. Fonte: JORNAL DO POVO – RS

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Enzimas do chá verde podem combater a erosão dentária

SÃO PAULO - Uma substância encontrada no chá verde pode ser o caminho para o desenvolvimento de um composto eficaz para combater a erosão dentária. Na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), da USP, pesquisadores realizam testes em que demonstram a eficácia da catequina (nutriente de ação antioxidante encontrada no chá verde) como inibidora das metaloproteinases da matriz (MMP). Essas enzimas, quando ativadas, são responsáveis pela erosão da dentina, a camada mais interna do dente. Os principais sintomas são dor e sensibilidade em casos mais avançados.A professora Marilia Buzalaf, do Departamento de Ciências Biológicas, que coordena o estudo na FOB, explica que a MMP é ativada pelo pH ácido encontrado em alguns alimentos e líquidos consumidos. “Há uma grande redução na prevalência de cáries no Brasil e no mundo nos últimos anos, por causa de um maior cuidado com a saúde bucal e utilização de fluoretos", afirma."Dessa maneira, os dentes ficam na boca por mais tempo, tornando-se sujeitos a outros tipos de patologias, como a erosão dentária. Para isso, contribui a mudança nos hábitos alimentares da população. A erosão é causada principalmente por ácidos de origem não-bacteriana presentes em refrigerantes, sucos e frutas ácidas, além dos ácidos de origem gástrica”, explica Marilia.Uma das substâncias testadas pelos pesquisadores como inibidores da MMP é a epigalocatequina galate (EGCG), um flavonoide que também é encontrado no chá verde. “Nos testes com a EGCG purificada, encontramos resultados um pouco melhores que aqueles obtidos para o chá verde”, destaca a professora, ressaltando que essa substância encontrada no chá verde já era estudada para outras patologias, como o câncer.Gel protetorNo processo de erosão dentária, os ácidos dos alimentos e bebidas atingem a dentina, que é composta basicamente por um mineral chamado apatita e por colágeno (proteínas). “O ácido dissolve a apatita e atinge o colágeno, ativando as metaloproteinases presentes na dentina. É justamente aí que a progressão da erosão é acelerada”, descreve Marilia.As pesquisas nos laboratórios da FOB têm como objetivo principal o desenvolvimento de um gel que amenize todo esse processo. Para tanto, estão sendo realizados testes in vitro e in loco. “Usamos modelos animais, como dentes bovinos ou pequenos blocos de dentes humanos. Para os testes in loco, os pequenos blocos de dentes humanos ou bovinos são fixados no céu da boca de voluntários dentro de um pequeno aparelho acrílico”, explica a professora, lembrando que as pessoas permanecem cerca de uma semana com os bloquinhos. Os modelos foram tratados com um gel protetor e então submetido a testes com ácidos.As metodologias, tanto com os in vitro (no laboratório) quanto com os in loco (utilização de aparelhos contendo os blocos de dentina por voluntários humanos), possibilitaram a realização de vários estudos.Os pesquisadores produziram geis com inibidores de MMPs e aplicaram sobre a dentina, que foi submetida a desafios ácidos, principalmente com refrigerantes. Três tipos de geis foram produzidos: um à base de EGCG, outro à base de cloraxidina (inibidor de MMP que também tem atividade antimicrobiana) e um terceiro à base de sulfato ferroso.“Nos três casos, os resultados foram satisfatórios. Bastou que o gel ficasse um minuto em contato com os modelos dentários para que houvesse a inibição da MMP, com prevenção total da erosão nos desafios ácidos subsequentes. O efeito durou cerca de cinco dias”, conta Marilia.Os estudos com a MMP na FOB tiveram início em 2007 e, segundo a professora, já existe um pedido de patente na Agência USP de Inovação. Mas, de acordo com ela, novos desdobramentos ainda serão estudados e deverão contar com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).Em outubro, boa parte desses resultados serão apresentados à comunidade científica no Erosion 2010, congresso que reunirá, em Bauru, especialistas do Brasil e do exterior. Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO – SP

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O poder do feijão branco em nossas vidas


O feijão branco possui uma proteína de reserva chamada de faseolamina. Quando ingerida, ela inibe a digestão do carboidrato e retarda a absorção de açúcares no sangue.É preciso ingerir uma colher de chá, de farinha de feijão diluída em água ou em uma bebida de sua preferência, como suco, leite, café ou chá, sempre antes das refeições. É essa mistura que vai garantir que parte do carboidrato dessa refeição, cerca de 20%, não seja absorvida pelo nosso organismo. Existe registro de que quem ingeriu o extrato de feijão branco estava, em média, 1,7kg mais magros e com o nível de triglicérides três vezes menor. Outros estudos registram perdas de peso de até 4% em apenas 30 dias. O bom é que, além de emagrecer, o extrato de feijão branco também ajuda a prevenir o diabetes e o colesterol.Receita: Farinha de feijão branco Coloque um pacote de 500g de feijão branco em um tabuleiro. Leve ao sol para secar. Quando estiver seco, coloque no liquidificador e bata o máximo possível. Depois, passe o feijão triturado por uma peneira. Se quiser mais fino, devolva ao liquidificador e peneire novamente. Obs.: em geral, 500g de feijão branco rende aproximadamente 100g de farinha.Atenção: Como pode ser tóxico, o feijão só deve ser consumido cru na quantidade indicada.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Consumo de sibutramina despenca após restrições

As vendas de inibidores de apetite com sibutramina caíram 60% neste ano, quando passaram a ser controladas. Até então, a droga era a mais usada para perder peso.
Para comprá-la, é preciso a receita azul, numerada e emitida pela Vigilância Sanitária de cada região -antes, bastava a branca. O remédio passou a ter tarja preta.
O objetivo da mudança era diminuir o consumo do emagrecedor que, segundo estudos, aumenta em 16% o risco cardiovascular não fatal.
A pedido da Folha, o instituto IMS Health do Brasil, consultoria especializada no mercado farmacêutico, levantou as vendas de sibutramina nos primeiros semestres de 2009 e deste ano.
Entre abril e junho deste ano, houve queda de 60,19% (de 1.628.350 unidades para 648.243) em relação ao mesmo trimestre do ano passado. No Brasil, 22 laboratórios comercializam a droga, sob os nomes de Reductil,Plenty, Saciette, Biomag, Vazy, Slenfig e Sibutran, entre outros.
Para Dirceu Raposo de Mello, presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a queda nas vendas demonstra que havia um exagero na indicação. "Muito do que era prescrito não era necessário."
O médico Marcio Mancini, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Síndrome Metabólica, discorda de que havia consumo exagerado. Ele diz que a maioria dos obesos ainda não é tratada e atribui a queda ao aumento da burocracia para a compra do remédio.
Na opinião dele, médicos que prescreviam a sibutramina ocasionalmente (como ginecologistas e cardiologistas) deixaram de fazê-lo em razão das dificuldades para conseguir o receituário azul.
"É preciso ir até a Secretaria da Saúde, pegar a numeração, mandar fazer os bloquinhos na gráfica. É muito trabalho", conta.
DEPENDÊNCIA
O fato de alguns municípios, como São Paulo, terem vetado o uso da sibutramina na rede pública também teve reflexo nas vendas.
"A inserção da sibutramina na lista de medicamentos que causam dependência foi um equívoco. Muitas pessoas que precisam emagrecer não serão tratadas ou serão medicadas com drogas menos eficazes", afirma Mancini.
Para Rosana Radominski, presidente da Abeso (associação para estudo da obesidade), muitas pessoas se assustaram com a inclusão da droga entre as que causam dependência e interromperam o uso por conta própria.
"A sibutramina não causa dependência. É segura quando bem indicada. Pacientes que estavam se dando bem com a droga, perdendo peso, não querem mais usá-la."
Para o clínico-geral Pieter Cohen, professor na Escola de Medicina de Harvard, controlar a venda de sibutramina foi uma "excelente" medida do governo brasileiro. "Para muitos pacientes, não está muito claro se os benefícios superam os riscos."
Cohen, pesquisador sobre pílulas de emagrecimento vendidas pela internet, diz que o governo deve dar atenção à venda virtual. "Espero que os brasileiros não passem a comprar sibutramina em outros países, pela internet, já que agora não está tão fácil obtê-la no Brasil."

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Como manter a pele sempre renovada? São raras as mu­­lheres que nunca passaram por esse dilema, especialmente no inverno, quando o cli­­ma favorece o ressecamento e aqueles incômodos sinais da idade podem ficar ainda mais evidentes. O peeling, procedimento em que a pele sofre uma descamação proposital, é um dos tratamentos mais indicados para melhorar a textura, retirar manchas e aliviar cicatrizes de acne. “A abrasão resulta na formação de colágeno, por isso essa técnica também é usada como coadjuvante em tratamentos para rejuvenescimento”, explica a médica dermatologista Bettina Sanson.A gerente de estética do Lady & Lord Cabeleireiros e Salão de Beleza, Liany Guibes, explica que, no inverno, a procura por peeling costuma ser maior, principalmente porque esse é o período do ano mais indicado para sua realização. “No clima frio, a intensidade solar é menor, o que facilita a recuperação. O sol é um dos vilões que podem prejudicar o resultado”, diz.TendênciasLaser é uma nova opção de tratamentoSegundo a médica dermatologista Bettina Sanson, uma opção que vem ganhando força é a dos lasers fracionados, que também estimulam a produção de colágeno e são eficientes contra rugas e manchas. “Eles produzem efeito similar aos peelings profundos sem danificar tanto a pele e sem risco de pigmentação ou despigmentação”, explica. Por enquanto, o preço ainda é mais alto do que o dos peelings, mas, dependendo do caso, os resultados podem ser mais benéficos. Em geral, eles agridem menos a pele, mas exigem um tempo maior e cuidados redobrados na recuperação.A médica alergologista especializada em Medicina Estética, Adriana Schmidt, comenta que outra tendência é o uso de substâncias antioxidantes intercaladas com os ácidos de manutenção do peeling para otimizar o resultado. “Com isso, a pessoa fica menos vermelha, tem menos ardência e fica com a pele mais hidratada, o que encurta o período de recuperação.”Segundo ela, a única ressalva é para mulheres grávidas, que não podem fazer em nenhuma época do ano. “Quem tem a pele mais morena precisa ter cuidado redobrado, porque tem maior risco de complicações, como hiperpigmentação e cicatrizes. Nesses casos, o melhor é optar por procedimentos mais suaves que não machuquem tanto a pele”, explica a médica alergologista especializada em Medicina Estética Adriana Schmidt.TiposAtualmente, os principais tipos de peelings são os mecânicos e os químicos e os preços variam entre R$ 130 e R$ 4 mil por sessão. Entre os mecânicos, que costumam ser mais baratos, os mais conhecidos são o de cristal, realizado com um aparelho que faz a emissão de cristais de óxido de alumínio em alta velocidade, e o de diamante, que usa um aparelho com ponteira para atingir a pele. “Tanto em um quanto em outro acontece a remoção da camada mais externa da pele sem deixá-la vermelha ou irritada, permitindo que o paciente possa notar a maciez e a melhora do tônus e textura da pele”, explica Bettina.Os peelings químicos são caracterizados pela aplicação de um ou mais ácidos na pele e são classificados entre superficial, médio e profundo dependendo da quantidade de produtos usada e da intensidade do resultado que se busca. “A escolha do nível depende dos problemas detectados pelo profissional e as expectativas da pessoa quanto ao resultado, mas em geral os mais procurados são os superficiais”, afirma Adriana.Nos químicos, as aplicações podem ser feitas de maneira seriada (chamados peelings progressivos) ou em uma única sessão. “Optamos na maioria das vezes pelos progressivos de aplicação semanal porque os pacientes retornam imediatamente a suas atividades. Ninguém percebe a descamação, que é leve, e o resultado final é a somatória de quatro a cinco sessões”, comenta Bettina.RecuperaçãoEm todos os casos, é normal a pele ficar avermelhada e, em alguns dias, passar por uma descamação. O tempo para perceber o resultado varia conforme o tipo de peeling. Os mais superficiais demoram uma semana, os médios levam duas e os profundos, um mês. A descamação é evidente entre o terceiro e o quinto dia e o resultado ideal leva quarenta dias para aparecer”, explica Adriana.Um dos principais cuidados após a aplicação é se proteger contra o sol, que pode causar manchas irreversíveis. “Filtro solar com fator adequado é imprescindível, mas a pessoa também tem de usar óculos escuros, chapéu, viseira e evitar ao máximo a exposição ao sol, principalmente nos primeiros dias após a aplicação, quando a pele está mais sensível”, diz. Também é importante usar os cremes de manutenção receitados pelo profissional responsável pelo procedimento e repetir o tratamento somente se houver necessidade e com um intervalo de pelo menos um ano. Fonte: GAZETA DO POVO – PR

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Jovens obesos com diabetes tipo 2 têm desempenho cognitivo pior

O Centro Médico Langone, ligado à Universidade Nova York, nos Estados Unidos, afirma que jovens obesos com diabetes tipo 2 têm desempenho pior em testes de funcionamento intelectual, memória e ortografia na comparação com adolescentes acima do peso não pré-diabéticos.Divulgado nesta terça-feira (3) pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o trabalho norte-americano levou em conta os dados de 18 jovens obesos.O desempenho cognitivo em adolescentes com diabetes tipo 2 foi acompanhado por anomalias claras na integridade da massa branca do cérebro, área do órgão que conecta partes do sistema nervoso.Segundo os pesquisadores, outros estudos já haviam atestado anormalidades no cérebro e a doença, porém a comunidade científica acreditava que isso era uma decorrência de condições cardiovasculares.O quadro pode ser revertido com doses de insulina, alimentação adequada e prática de exercícios físicos, segundo os especialistas. Fonte: G1

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mulheres adultas e acne

Um dos atributos mais importantes para a mulher moderna é a boa aparência. Essa preocupação está diretamente ligada à autoestima e qualquer problema que interfira negativamente nesse aspecto é indesejado. Dentre as ameaças que conspiram contra a beleza da mulher está a acne, que atinge cerca de 30% do público feminino e pode ser considerada um dos problemas mais complicado de se tratar. O surgimento da acne na mulher, na maioria dos casos, ocorre de duas maneiras: a persistente, que continua após a adolescência e a tardia, que se desenvolve a partir dos 25 anos, provocada pelo aumento de hormônios sexuais (andrógenos). Mas estudos revelam que existem outros fatores que podem justificar o desenvolvimento de acne na mulher, como o estresse, que está ligado diretamente à agitação cotidiana. "O estresse pode desencadear o quadro de acne, pois nessa situação ocorre a liberação do hormônio cortisol. Este hormônio, por diversas maneiras, estimula a atividade das glândulas sebáceas e com isso há uma piora da acne", conta a dermatologista e consultora da Galderma, Dra. Luciana Godoi. Um estudo realizado pela Universidade de Leeds, na Inglaterra, revela que a acne nas mulheres aumentou nas últimas décadas. Para se ter uma ideia, em 1979, a doença atingia apenas 10% das mulheres e hoje o percetual subiu para 30%, o que preocupa cada vez mais o público feminino. Ainda de acordo com a dermatologista, a acne persiste após a adolescência ou por alterações hormonais ou por um aumento na sensibilidade de receptores na pele. "A paciente pode apresentar alteração na dosagem de hormônios ou todos os exames apresentam-se normais, entretanto a pele dessa paciente capta muito mais esses hormônios que estão presentes em níveis normais no sangue", explica. Quando a causa é hormonal, o procedimento inicial do tratamento consiste em uma combinação de medicamentos. "Nesses casos, além do uso dos produtos habituais para tratamento da acne, é fundamental uma parceria com o ginecologista e/ou endocrinologista na administração de medicamentos que vão atuar no metabolismo androgênico tecidual", completa a especialista. Vale ressaltar, que para que os medicamentos proporcionem bons resultados, é necessário que as pacientes não abandonem o tratamento que, geralmente, traz resultados a longo prazo. Hoje, existem boas opções para combater a acne, como é o caso do Epiduo, da Galderma. O medicamento possui maior facilidade de adesão ao tratamento, baixo potencial de efeitos colaterais e atua em três dos quatro fatores da acne. "A associação adapaleno/peróxido de benzoíla pode ser bastante eficaz na melhora das lesões de acne. A principal vantagem é a comodidade da posologia, já que o mesmo pode ser utilizado apenas uma vez ao dia. Mas é importante sempre tratar associadamente o distúrbio hormonal, caso este exista", destaca a Dra. Luciana Godoi (com Fundamento Comunicação Empresarial). Fonte: FOLHA DE LONDRINA – PR

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ômega 6 e TPM.

Algumas gorduras são essenciais para o organismo. Esse é o caso dos ácidos graxos, essenciais em inúmeros sistemas do corpo humano. Entre os ácidos graxos incluem-se o ômega 3 e o ômega 6, sendo que a relação entre os dois deve ser sempre de quatro (ômega 6) para um (ômega 3). No caso do ômega 6, ele é um ácido graxo poli-insaturado, fudamental para sistemas como o imunológico e na regulação da pressão sanguínea.Segundo Andréa Paranhos Araujo, clínica geral, homeopata e fitoterapeuta, na alimentação ocidental há um predomínio do ômega 6, digamos, de 30 para um com relação ao ômega 3. No entanto, Andréa explica que o caminho feito por esses ômega 6 consumidos na dieta geralmente formam substâncias anti-inflamatórias, ou seja, esses elementos funcionam para doenças como dermatite, perda de peso e diminuição da perda óssea.Já os óleos vegetais que contêm ômega 6, como a borragem, a groselha negra e a prímula,agem mais sistematicamente em mulheres com tensão pré-menstrual, atuando na diminuição da dor nas mamas, na redução da retenção de líquido, alterando os quadros de irritação, depressão e oscilações de humor. "Vale lembrar que esses óleos devem se associar sempre ao magnésio, ao zinco e à vitamina B3 para obter efeitos mais interessantes", comenta Andréa.Durante a tensão pré-menstrual, explica a médica, há aumento e diminuição de determinados hormônios que, consequentemente, afetam o estado físico e emocional feminino. "Há uma descamação do epitélio do útero, por isso a mulher sangra. Além disso, a mulher sofre uma tempestade no organismo e os medicamentos acabam por modular as alterações hormonais." A ação anti-inflamatória e diurética da droga reduz o inchaço das pernas e a retenção de líquido.O uso de óleos vegetais é indicado tanto para mulheres jovens e adultas quanto para aquelas que estão na menopausa. "No caso das primeiras, a eficácia se traduz na redução da TPM. Na segunda, na diminuição das dores articulares, muito comuns na mulher pós-menopausa." Outros trabalhos científicos sugerem que os óleos vegetais contribuem para a melhoria da pele, do ressecamento dos olhos e para a redução da perda óssea.Os tratamentos envolvem cápsulas com duas apresentações: um de 500 miligramas de groselha negra, com ingestão diária de uma a três cápsulas; a outra de 1 grama contendo óleo de borragem, com ingestão de uma cápsula por dia. Desconforto gastrintestinal é um dos efeitos colaterais relatados, embora diante dos benefícios não chega a ser um fator determinante. Não há faixa etária mínima, desde que a mulher siga corretamente a forma de usar os medicamentos.40% das mulheres entre 14 e 50 anos têm TPMDefinição> O ômega 6 é um ácido graxo poli-insaturado essencial em inúmeros sistemas do corpo humano, como o imunológico, e na regulação da pressão sanguínea.Onde é encontrado?> Nos óleos vegetais, como a soja e o óleo de arroz, de peixe marinho (especialmente salmão e bacalhau) e no azeite de oliva, nos frutos do mar, em frutas, grãos de cereais (linhaça), em suplementos vitamínicos (cápsulas)Consequências do ômega 6falta> Uma dieta pobre em ácidos graxos como o ômega 6 está relacionada ao aparecimento de distúrbios inflamatórios e hormonaisexcesso> Além de efeitos colaterais adversos gastrintestinais, aumento de pesoBenefíciosO ômega 6 participa do equilíbrio hormonal e da síntese de neurotransmissores (dopamina e serotonina), melhorando os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM) e das alterações de humor. Estudos clínicos têm demonstrado efeito benéfico dos ácidos graxos no tratamento de doenças dermológicas, como psoríase, dermatite de contato e doençasTratamentoAlém da alimentação saudável contendo alimentos com ômega 6, há medicamentos contendo ácidos poli-insaturados ômega 6 de extrato de sementes de groselha negra e de borragem. Geralmente, a posologia é de uma a três cápsulas por diacardiovascularesEfeitos colateraisEm alguns pacientes pode ocorrer desconforto gastrintestinal (náuseas, flatulência, diarreia)Fonte: José Gonçalves Mataruna, gerente médico da Cellofarm Farmacêutica Fonte: ESTADO DE MINAS – MG