Pessoas que tomam ibuprofeno, um remédio usado para aliviar dores, de duas a três vezes por semana têm 40% menos risco de ter mal de Parkinson.
A conclusão é de um estudo publicado no periódico "Neurology", feito com mais de 135 mil homens e mulheres e custeado pela Fundação Michael J Fox.
O trabalho envolveu pesquisadores da Harvard School of Public Health e do Research and Development at Parkinson's, no Reino Unido.
Já se suspeitava que os anti-inflamatórios poderiam ajudar a proteger contra o mal de Parkinson, mas ainda não estava claro qual remédio tinha esse benefício.
Os pesquisadores disseram que é difícil saber exatamente qual é o efeito do medicamento na morte de neurônios e como ele poderia afetar a ocorrência da doença, mas suspeita-se que o ibupofreno consegue bloquear o mecanismo de destruição dos neurônios e sua morte.
Eles afirmam também saber que mudanças inflamatórias no cérebro podem estar envolvidas na morte de células do cérebro, o que causa o mal de Parkinson.
No entanto, uma pesquisa recente, publicada no "British Medical Journal", ligou o uso diário e prolongado de ibuprofeno a um risco maior de infarto e derrame.
Por isso, especialistas dizem que ainda é cedo para recomendar o medicamento para proteger contra o mal de Parkinson por causa de seus possíveis efeitos colaterais, como sangramento gastrointestinal, e do risco de causar outras doenças. FOLHA ONLINE
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