A doença se tornou uma epidemia global. Segundo pesquisa global, hoje atinge 347 milhões de adultos, contra 153 milhões há três décadas
número de adultos diabéticos dobrou entre 1980 e 2008, passando de 153 milhões para 347 milhões em todo o planeta. Desse total, 138 milhões vivem na China e na Índia; e mais 36 milhões nos Estados Unidos e na Rússia. Os dados fazem parte de uma pesquisa internacional publicada neste sábado na revista médica britânica The Lancet, que ainda mostra que a prevalência da doença entre a população aumentou em praticamente todas as partes do mundo.
O diabetes é uma doença metabólica que se caracteriza pelo aumento nos níveis de açúcar em circulação no sangue. A longo prazo, o distúrbio pode ser fator desencadeante para doenças cardíacas e derrame, além de causar problemas nos rins, nervos e retinas. O diabetes e os altos níveis de glicose no sangue são responsáveis por mais de três milhões de mortes todo ano.
Segundo os dados apontados pelo estudo atual, em 70% dos casos o aumento no índice de diabéticos está diretamente relacionado ao envelhecimento da população. A proporção de adultos com diabetes cresceu para 9,8% entre os homens e 9,2% entre as mulheres, comparado aos 8,3% entre homens e 7,5% entre mulheres em 1980.
O diabetes teve um aumento mais drástico em países insulares do Pacífico, que agora detêm os maiores índices do mundo. Nas Ilhas Marshall, uma a cada três mulheres e um em cada quatro homens têm a doença. A doença também é elevada no sul da Ásia, América Latina, Caribe, Ásia Central e norte da África e do Oriente Médio. Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos apresentaram o maior crescimento, junto com a Espanha e Nova Zelândia. França, Holanda e Áustria apresentaram a menor elevação dos índices de diabetes.
De acordo com Majid Ezzati, pesquisador do Colégio Imperial de Londres e coordenador do estudo, o diabetes é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo. "Nosso estudo demonstrou que a doença está se tornando mais comum em quase todos os lugares do mundo. Isso é um contraste com o que vem acontecendo com a hipertensão e o colesterol, que têm decaído em diversas regiões. O diabetes é muito mais difícil de prevenir e de tratar", diz.
"A menos que haja uma melhora nos programas para detectar a doença e que se ajude as pessoas a melhorar sua alimentação, praticar exercícios físicos e a controlar o peso, o diabetes inevitavelmente será um fardo aos sistemas de saúde", diz Goodarz Danaei, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard e integrante da equipe de pesquisadores.
Para chegar aos resultados do levantamento, os pesquisadores analisaram exames sanguíneos de 2,7 milhões de voluntários espalhados pelo mundo. Todos tinham 25 anos ou mais.
FONTE: VEJA ONLINE
quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Remédio para osteoporose é eficiente contra vírus da gripe
Pesquisadores da Universidade de Hong Kong identificaram no pamidronato, droga utilizada para o tratamento da ostesosporose, a capacidade de combater também o vírus da gripe. De acordo com o estudo, publicado no Journal of Experimental Medicine, o medicamento seria eficiente no combate a diversas variedades do vírus, entre elas a gripe A e o H5N1, também conhecido como gripe aviária.
Atualmente, as drogas agem diretamente no vírus da gripe. Com o passar do tempo, porém, esses medicamentos se tornam ineficientes, uma vez que os vírus se adaptam às drogas, sofrendo mutações e criando resistência. O uso do pamidronato, no entanto, consegue resolver esse problema, já que ele tem ação direta no sistema imunológico do homem.
A droga é eficiente em aumentar o nível de células T gama/delta, que conseguem reconhecer as células que foram infectadas pelo vírus da gripe e, em seguida, matá-las. “A droga ativa e aumenta dramaticamente esse grupo de células-T”, diz Malik Peiris, microbiologista chefe da Universidade de Hong Kong e membro da equipe de pesquisadores.
Imunização humana — Para criar um ambiente real de pesquisa, os cientistas substituíram totalmente o sistema imunológico dos camundongos usados no estudo. “Eles receberam o sistema imunológico completo de uma pessoa, se tornando um modelo realista para o teste de vacinas e drogas”, diz Peiris. Em seguida, os animais foram divididos em três grupos e infectados com o vírus H1N1 (gripe suína), com o H5N1 e com o H9N2 (gripes aviárias).
Em todos os grupos, os camundongos que foram tratados com o pamidronato se recuperaram rapidamente, enquanto aqueles que não receberam tratamento morreram em poucos dias. De acordo com Peiris, o uso do medicamento poderá se tornar crítico durante pandemias, época em que a criação e a distribuição de vacinas não conseguem ser rápidos o suficiente.
FONTE: VEJA ONLINE
Atualmente, as drogas agem diretamente no vírus da gripe. Com o passar do tempo, porém, esses medicamentos se tornam ineficientes, uma vez que os vírus se adaptam às drogas, sofrendo mutações e criando resistência. O uso do pamidronato, no entanto, consegue resolver esse problema, já que ele tem ação direta no sistema imunológico do homem.
A droga é eficiente em aumentar o nível de células T gama/delta, que conseguem reconhecer as células que foram infectadas pelo vírus da gripe e, em seguida, matá-las. “A droga ativa e aumenta dramaticamente esse grupo de células-T”, diz Malik Peiris, microbiologista chefe da Universidade de Hong Kong e membro da equipe de pesquisadores.
Imunização humana — Para criar um ambiente real de pesquisa, os cientistas substituíram totalmente o sistema imunológico dos camundongos usados no estudo. “Eles receberam o sistema imunológico completo de uma pessoa, se tornando um modelo realista para o teste de vacinas e drogas”, diz Peiris. Em seguida, os animais foram divididos em três grupos e infectados com o vírus H1N1 (gripe suína), com o H5N1 e com o H9N2 (gripes aviárias).
Em todos os grupos, os camundongos que foram tratados com o pamidronato se recuperaram rapidamente, enquanto aqueles que não receberam tratamento morreram em poucos dias. De acordo com Peiris, o uso do medicamento poderá se tornar crítico durante pandemias, época em que a criação e a distribuição de vacinas não conseguem ser rápidos o suficiente.
FONTE: VEJA ONLINE
terça-feira, 28 de junho de 2011
Gene que produz pessoas magras é associado a problemas no coração
Estudo sugere que apesar de reduzirem gordura sob a pele, variantes do IRS1 não diminuem perigosa gordura em torno das vísceras
Genes que produzem pessoas magras foram associados a problemas no coração e à Diabetes do tipo 2 - condições normalmente vinculadas ao excesso de peso.
SPL/BBC
Segundo pesquisa, associação entre as variantes genéticas e as doenças é mais forte nos homens
O estudo, feito pelo Medical Research Council da Grã-Bretanha, sugere que variantes do gene IRS1 reduzem a gordura sob a pele, mas não têm efeito sobre a gordura presente nas vísceras, em torno de órgãos como o coração e o fígado - muito mais perigosa.
O trabalho foi publicado na revista científica Nature Genetics e envolveu estudos genéticos com 76 mil pessoas. A associação entre as variantes genéticas e as doenças foi maior forte nos homens.
Magros
A chefe do estudo, Ruth Loos, pesquisadora da Epidemiology Unit do Institute of Metabolic Science, em Cambridge, na Inglaterra, disse que quando os cientistas perceberam a associação genética ficaram intrigados.
"Fizemos uma fascinante descoberta genética", disse Loos. E aconselhou:
"Não são apenas os indivíduos obesos que podem estar predispostos a essas doenças metabólicas. Indivíduos magros não devem pressupor que são saudáveis com base em sua aparência", disse Loos. O médico Iain Frame, diretor de pesquisas da entidade de auxílio a diabéticos Diabetes UK, disse que o estudo pode "esclarecer por que 20% das pessoas com diabetes do tipo 2 sofrem da condição apesar de terem um peso saudável".
(A pesquisa) "também é uma mensagem clara de que pessoas magras não podem ser complacentes em relação à sua saúde".
Comentando o novo estudo, o médico Jeremy Pearson, um dos diretores da British Heart Foundation, entidade britânica de combate às doenças do coração, disse:
"Esses resultados reforçam a ideia de que, para riscos ao coração, é particularmente importante não apenas quão obeso você é, mas sim onde você deposita a gordura".
"A gordura armazenada internamente é pior para você do que a armazenada sob a pele".
"Entretanto, isto não elimina o fato de que ser obeso é ruim para a saúde do seu coração, então devemos continuar tentando ficar magros e em boa forma física".
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
FONTE: ESTADÃO ONLINE
Genes que produzem pessoas magras foram associados a problemas no coração e à Diabetes do tipo 2 - condições normalmente vinculadas ao excesso de peso.
SPL/BBC
Segundo pesquisa, associação entre as variantes genéticas e as doenças é mais forte nos homens
O estudo, feito pelo Medical Research Council da Grã-Bretanha, sugere que variantes do gene IRS1 reduzem a gordura sob a pele, mas não têm efeito sobre a gordura presente nas vísceras, em torno de órgãos como o coração e o fígado - muito mais perigosa.
O trabalho foi publicado na revista científica Nature Genetics e envolveu estudos genéticos com 76 mil pessoas. A associação entre as variantes genéticas e as doenças foi maior forte nos homens.
Magros
A chefe do estudo, Ruth Loos, pesquisadora da Epidemiology Unit do Institute of Metabolic Science, em Cambridge, na Inglaterra, disse que quando os cientistas perceberam a associação genética ficaram intrigados.
"Fizemos uma fascinante descoberta genética", disse Loos. E aconselhou:
"Não são apenas os indivíduos obesos que podem estar predispostos a essas doenças metabólicas. Indivíduos magros não devem pressupor que são saudáveis com base em sua aparência", disse Loos. O médico Iain Frame, diretor de pesquisas da entidade de auxílio a diabéticos Diabetes UK, disse que o estudo pode "esclarecer por que 20% das pessoas com diabetes do tipo 2 sofrem da condição apesar de terem um peso saudável".
(A pesquisa) "também é uma mensagem clara de que pessoas magras não podem ser complacentes em relação à sua saúde".
Comentando o novo estudo, o médico Jeremy Pearson, um dos diretores da British Heart Foundation, entidade britânica de combate às doenças do coração, disse:
"Esses resultados reforçam a ideia de que, para riscos ao coração, é particularmente importante não apenas quão obeso você é, mas sim onde você deposita a gordura".
"A gordura armazenada internamente é pior para você do que a armazenada sob a pele".
"Entretanto, isto não elimina o fato de que ser obeso é ruim para a saúde do seu coração, então devemos continuar tentando ficar magros e em boa forma física".
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
FONTE: ESTADÃO ONLINE
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Dieta radical reverte diabetes tipo 2 em pacientes
Um estudo publicado em uma revista científica no Reino Unido sustenta que uma dieta radical de 600 calorias por dia, durante oito semanas, pode reverter diabetes tipo 2 em pessoas recém-diagnosticadas com a doença.
O artigo dos pesquisadores da universidade de Newcastle, publicado na revista científica "Diabetologia", indicou que a dieta reduziu os níveis de gordura no fígado e no pâncreas de 11 pacientes estudados, ajudando os níveis de insulina a voltar ao normal.
SPL
Das 11 pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 2, sete ficaram livres da doença após participarem da pesquisa
Todos os 11 haviam sido diagnosticados com diabetes tipo 2 até quatro anos antes. Três meses após o tratamento, sete estavam livres da doença. O nível de produção de insulina se manteve estável mesmo após a volta à alimentação normal.
Os pesquisadores disseram que é preciso continuar os estudos para verificar se o efeito é permanente.
O diretor do Centro de Ressonância Magnética da Universidade de Newcastle, Roy Taylor, disse que não recomenda a dieta e que o experimento teve como única finalidade observar efeitos científicos.
"Esta dieta foi usada apenas para testar a hipótese de que, ao perder peso substancialmente, as pessoas 'perdem' também a diabetes", disse o acadêmico.
"Embora este estudo seja com pessoas diagnosticadas com diabetes apenas nos últimos quatro anos, há potencial para as pessoas com diabetes de mais longo prazo tentarem reverter as coisas."
REDUÇÃO DE PESO
A diabetes tipo 2 ocorre quando a produção de insulina, responsável por quebrar as moléculas de açúcar no sangue, é insuficiente ou quando a insulina produzida não funciona corretamente. Dá-se então um acúmulo de açúcar no corpo.
A dieta fez com que os participantes da pesquisa cortassem radicalmente a ingestão de calorias por dois meses, consumindo apenas alimentos dietéticos líquidos e legumes sem amido.
Depois de uma semana fazendo o experimento, os pesquisadores observaram que os níveis de açúcar no sangue dos pacientes antes do café da manhã já haviam voltado ao normal.
Imagens de ressonância magnética mostraram que os níveis de gordura nos pâncreas dos estudados haviam caído de cerca de 8% --um nível elevado-- para em torno de 6%.
Três meses após o fim da dieta, quando os participantes haviam voltado a se alimentar normalmente com ajuda de nutricionistas e dicas de alimentação saudável, os médicos perceberam que a maioria já não sofria da condição.
A pesquisadora Ee Lin Lim, que fez parte da equipe, disse que nem todos se curaram da doença porque "tudo depende de quanto os indivíduos são suscetíveis" a ela.
"Precisamos descobrir por que algumas pessoas são mais suscetíveis que outras, e então trabalhar com elas. Nesse estudo, não chegamos a essas conclusões", disse.
FONTE: FOLHA ONLINE
O artigo dos pesquisadores da universidade de Newcastle, publicado na revista científica "Diabetologia", indicou que a dieta reduziu os níveis de gordura no fígado e no pâncreas de 11 pacientes estudados, ajudando os níveis de insulina a voltar ao normal.
SPL
Das 11 pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 2, sete ficaram livres da doença após participarem da pesquisa
Todos os 11 haviam sido diagnosticados com diabetes tipo 2 até quatro anos antes. Três meses após o tratamento, sete estavam livres da doença. O nível de produção de insulina se manteve estável mesmo após a volta à alimentação normal.
Os pesquisadores disseram que é preciso continuar os estudos para verificar se o efeito é permanente.
O diretor do Centro de Ressonância Magnética da Universidade de Newcastle, Roy Taylor, disse que não recomenda a dieta e que o experimento teve como única finalidade observar efeitos científicos.
"Esta dieta foi usada apenas para testar a hipótese de que, ao perder peso substancialmente, as pessoas 'perdem' também a diabetes", disse o acadêmico.
"Embora este estudo seja com pessoas diagnosticadas com diabetes apenas nos últimos quatro anos, há potencial para as pessoas com diabetes de mais longo prazo tentarem reverter as coisas."
REDUÇÃO DE PESO
A diabetes tipo 2 ocorre quando a produção de insulina, responsável por quebrar as moléculas de açúcar no sangue, é insuficiente ou quando a insulina produzida não funciona corretamente. Dá-se então um acúmulo de açúcar no corpo.
A dieta fez com que os participantes da pesquisa cortassem radicalmente a ingestão de calorias por dois meses, consumindo apenas alimentos dietéticos líquidos e legumes sem amido.
Depois de uma semana fazendo o experimento, os pesquisadores observaram que os níveis de açúcar no sangue dos pacientes antes do café da manhã já haviam voltado ao normal.
Imagens de ressonância magnética mostraram que os níveis de gordura nos pâncreas dos estudados haviam caído de cerca de 8% --um nível elevado-- para em torno de 6%.
Três meses após o fim da dieta, quando os participantes haviam voltado a se alimentar normalmente com ajuda de nutricionistas e dicas de alimentação saudável, os médicos perceberam que a maioria já não sofria da condição.
A pesquisadora Ee Lin Lim, que fez parte da equipe, disse que nem todos se curaram da doença porque "tudo depende de quanto os indivíduos são suscetíveis" a ela.
"Precisamos descobrir por que algumas pessoas são mais suscetíveis que outras, e então trabalhar com elas. Nesse estudo, não chegamos a essas conclusões", disse.
FONTE: FOLHA ONLINE
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Começo do inverno deve reforçar cuidados com a saúde, diz especialista
A diminuição da umidade relativa do ar, a queda da temperatura e os ventos frios são os principais causadores de gripes, resfriados e alergias nesta estação
Com o começo do inverno às 14h16 de terça-feira, 21, os brasileiros devem se preparar para o frio mais intenso e suas consequências para a saúde.
Sergio Neves/AE
No inverno, é comum o ressecamento da pele
De acordo com o meteorologista Hamilton Carvalho, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a característica do inverno no Brasil muda de acordo com a região. "No Nordeste o inverno é chuvoso. Já no Sul, Sudeste e Centro-Oeste o clima é frio e sem chuvas. Porém, o Centro-Oeste sofre ainda pelo clima seco que afeta a região".
A diminuição da umidade relativa do ar, a queda da temperatura e os ventos frios são os principais causadores de gripes, resfriados e alergias nesta estação.
Para Ricardo Martins, professor de pneumologia da Universidade de Brasília (UnB), o principal cuidado é se agasalhar, manter uma boa alimentação e ingerir mais líquidos em localidades onde o clima é seco. "É importante que as pessoas usem sempre agasalhos para manter a temperatura do corpo em um nível ideal, mesmo na prática de exercícios. Os alimentos ajudam na temperatura corporal e também é importante o uso de vacinas contra a gripe".
Também são recomendados outros cuidados, como evitar lugares fechados, úmidos e com grande aglomeração de pessoas. "Esses lugares devem ser evitados principalmente por pessoas que apresentam doenças respiratórias, pois a época é característica deste tipo de doença".
DICAS DE SAÚDE
Use soro fisiológico nos olhos e nas narinas em caso de irritação em dias secos
Evite exposição prolongada a ambientes com ar-condicionado quente ou frio
Mesmo com o frio, é importante manter o cuidado com o sol, utilizando protetor solar com fator de acordo com a sua necessidade de proteção
As pessoas com alergia devem ficar atentas a cobertores que soltam pelos
Substituí-los por mantas de tecido ou algodão pode auxiliar na prevenção de rinite
Evite banhos com água muito quente, que provocam ressecamento da pele
Durma em local arejado e umedecido. Pode utilizar umidificadores de ar, toalhas molhadas
FONTE: ESTADÃO ONLINE
Com o começo do inverno às 14h16 de terça-feira, 21, os brasileiros devem se preparar para o frio mais intenso e suas consequências para a saúde.
Sergio Neves/AE
No inverno, é comum o ressecamento da pele
De acordo com o meteorologista Hamilton Carvalho, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a característica do inverno no Brasil muda de acordo com a região. "No Nordeste o inverno é chuvoso. Já no Sul, Sudeste e Centro-Oeste o clima é frio e sem chuvas. Porém, o Centro-Oeste sofre ainda pelo clima seco que afeta a região".
A diminuição da umidade relativa do ar, a queda da temperatura e os ventos frios são os principais causadores de gripes, resfriados e alergias nesta estação.
Para Ricardo Martins, professor de pneumologia da Universidade de Brasília (UnB), o principal cuidado é se agasalhar, manter uma boa alimentação e ingerir mais líquidos em localidades onde o clima é seco. "É importante que as pessoas usem sempre agasalhos para manter a temperatura do corpo em um nível ideal, mesmo na prática de exercícios. Os alimentos ajudam na temperatura corporal e também é importante o uso de vacinas contra a gripe".
Também são recomendados outros cuidados, como evitar lugares fechados, úmidos e com grande aglomeração de pessoas. "Esses lugares devem ser evitados principalmente por pessoas que apresentam doenças respiratórias, pois a época é característica deste tipo de doença".
DICAS DE SAÚDE
Use soro fisiológico nos olhos e nas narinas em caso de irritação em dias secos
Evite exposição prolongada a ambientes com ar-condicionado quente ou frio
Mesmo com o frio, é importante manter o cuidado com o sol, utilizando protetor solar com fator de acordo com a sua necessidade de proteção
As pessoas com alergia devem ficar atentas a cobertores que soltam pelos
Substituí-los por mantas de tecido ou algodão pode auxiliar na prevenção de rinite
Evite banhos com água muito quente, que provocam ressecamento da pele
Durma em local arejado e umedecido. Pode utilizar umidificadores de ar, toalhas molhadas
FONTE: ESTADÃO ONLINE
terça-feira, 21 de junho de 2011
Suco de cranberry pode ajudar a prevenir úlcera, diz pesquisa
O suco de cranberry (oxicoco, em português) tem uma longa história como remédio caseiro para infecções da bexiga. Porém, nos últimos anos os cientistas estudaram em silêncio se ele também pode funcionar contra a 'Helicobacter pylori', bactéria responsável pela maioria das úlceras.
Já faz algum tempo que os cientistas sabem que o suco impede de forma eficaz que algumas espécies de bactérias se liguem aos receptores celulares ao longo do trato urinário, o que teoricamente reduziria o risco de infecções na bexiga. Acredita-se que o mesmo mecanismo funcione contra a formação de úlceras. Compostos do suco de cranberry, chamados proantocianidinas, impediriam a fixação da H. pylori na mucosa estomacal.
A maioria dos estudos constatou que consumir suco de cranberry parece produzir melhoras nas pessoas propensas a úlceras.
Em um estudo aleatório duplo-cego publicado em "Nutrition", em 2008, os pesquisadores acompanharam 271 crianças e adolescentes cujos testes deram positivo para H. pylori.
Ao longo de três semanas, um grupo bebeu 200 mililitros de suco de cranberry diariamente, outro recebeu um suplemento probiótico contendo bactérias conflitantes e um terceiro tomou placebo.
No final do estudo, o grupo do suco teve "índices de erradicação" de H. pylori significativamente mais altos do que o grupo do placebo e uma melhora levemente superior sobre aqueles que só beberam probióticos.
Um estudo com quase 200 pessoas publicado em 2005 mostrou resultados similares. Beber um copo de suco de cranberry diariamente eliminava a H. pylori três vezes mais do que nos pacientes que tomaram um suco placebo semelhante à fruta, embora alguns não tiveram melhoras.
Os pesquisadores constataram que o suco de cranberry pode ajudar a prevenir úlceras.
FONTE: FOLHA ONLINE
Já faz algum tempo que os cientistas sabem que o suco impede de forma eficaz que algumas espécies de bactérias se liguem aos receptores celulares ao longo do trato urinário, o que teoricamente reduziria o risco de infecções na bexiga. Acredita-se que o mesmo mecanismo funcione contra a formação de úlceras. Compostos do suco de cranberry, chamados proantocianidinas, impediriam a fixação da H. pylori na mucosa estomacal.
A maioria dos estudos constatou que consumir suco de cranberry parece produzir melhoras nas pessoas propensas a úlceras.
Em um estudo aleatório duplo-cego publicado em "Nutrition", em 2008, os pesquisadores acompanharam 271 crianças e adolescentes cujos testes deram positivo para H. pylori.
Ao longo de três semanas, um grupo bebeu 200 mililitros de suco de cranberry diariamente, outro recebeu um suplemento probiótico contendo bactérias conflitantes e um terceiro tomou placebo.
No final do estudo, o grupo do suco teve "índices de erradicação" de H. pylori significativamente mais altos do que o grupo do placebo e uma melhora levemente superior sobre aqueles que só beberam probióticos.
Um estudo com quase 200 pessoas publicado em 2005 mostrou resultados similares. Beber um copo de suco de cranberry diariamente eliminava a H. pylori três vezes mais do que nos pacientes que tomaram um suco placebo semelhante à fruta, embora alguns não tiveram melhoras.
Os pesquisadores constataram que o suco de cranberry pode ajudar a prevenir úlceras.
FONTE: FOLHA ONLINE
sexta-feira, 17 de junho de 2011
6 maneiras de ativar o metabolismo
Conheça os alimentos termogênicos que devem fazer parte da sua dieta:
Café: Tem ação digestiva e diurética, combate a formação de gases e estimula o sistema nervoso central. A substância atinge níveis máximos de 15 a 45 minutos após a ingestão e permanece ativa no organismo de três a sete horas. Portanto, se não quiser passar a noite em claro, tome a última xícara do dia no lanche da tarde.
Gengibre: Também evita a flatulência e favorece a digestão. Mas nada de chupar bala de gengibre ou mastigar a raiz coberta de açúcar ou chocolate: as propriedades estão mais ativas na raiz fresca, que pode ser usada crua, ralada sobre a salada ou batida no liquidificador junto com o suco, refogada com legumes ou verduras ou como chá - basta ferver por três minutos um pedaço de 3 centímetros, coar e tomar em seguida.
Vinagre de maçã: Muito útil no tratamento da obesidade, ajuda na redução da circunferência abdominal. "Para potencializar esse efeito, você pode ingerir 1 ½ colher de sobremesa do vinagre dissolvido em 200 milímetros de água, duas vezes ao dia, pela manhã e antes do almoço", ensina a nutricionista Joyce Gusmão.
Chá verde: Diminui a absorção de açúcar no sangue, a compulsão a carboidratos e acelera o trânsito intestinal. "Para potencializar o efeito, tome uma xícara de cinco a dez minutos antes das refeições", fala Joyce.
Laranja: A parte branca que recobre os gomos é rica em pectina, um tipo de fibra que estimula o intestino e evita a absorção de parte da gordura ingerida na refeição.
Pimenta vermelha: Aumenta a temperatura do corpo e acelera a circulação e o metabolismo em cerca de 20%.
FONTE: REVISTA BOA FORMA
Café: Tem ação digestiva e diurética, combate a formação de gases e estimula o sistema nervoso central. A substância atinge níveis máximos de 15 a 45 minutos após a ingestão e permanece ativa no organismo de três a sete horas. Portanto, se não quiser passar a noite em claro, tome a última xícara do dia no lanche da tarde.
Gengibre: Também evita a flatulência e favorece a digestão. Mas nada de chupar bala de gengibre ou mastigar a raiz coberta de açúcar ou chocolate: as propriedades estão mais ativas na raiz fresca, que pode ser usada crua, ralada sobre a salada ou batida no liquidificador junto com o suco, refogada com legumes ou verduras ou como chá - basta ferver por três minutos um pedaço de 3 centímetros, coar e tomar em seguida.
Vinagre de maçã: Muito útil no tratamento da obesidade, ajuda na redução da circunferência abdominal. "Para potencializar esse efeito, você pode ingerir 1 ½ colher de sobremesa do vinagre dissolvido em 200 milímetros de água, duas vezes ao dia, pela manhã e antes do almoço", ensina a nutricionista Joyce Gusmão.
Chá verde: Diminui a absorção de açúcar no sangue, a compulsão a carboidratos e acelera o trânsito intestinal. "Para potencializar o efeito, tome uma xícara de cinco a dez minutos antes das refeições", fala Joyce.
Laranja: A parte branca que recobre os gomos é rica em pectina, um tipo de fibra que estimula o intestino e evita a absorção de parte da gordura ingerida na refeição.
Pimenta vermelha: Aumenta a temperatura do corpo e acelera a circulação e o metabolismo em cerca de 20%.
FONTE: REVISTA BOA FORMA
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Estudo indica que azeite de oliva pode reduzir risco de derrame
Pessoas idosas que ingerem azeite de oliva correm menos risco de sofrer um derrame do que aquelas que não o fazem, sugeriu um estudo com mais de 7.000 franceses publicado nesta quarta-feira nos Estados Unidos.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica, em Bordeaux, França, acompanharam 7.625 pessoas, de 65 anos de idade ou mais, em três cidades --Bordeaux, Dijon e Montpellier-- por um período de cinco anos.
Durante esse tempo, houve 148 derrames. Os indivíduos foram divididos em grupos de acordo com o seu consumo de azeite de oliva, indo daqueles que não consumiam nada àqueles que usavam o produto em molhos, em receitas e no pão.
Quando os pesquisadores levaram em consideração fatores como a massa corporal, atividades físicas e a dieta, constataram que os consumidores "intensivos" de azeite de oliva tinham 41% menos risco de derrame comparados aos que nunca consumiam azeite.
"Nossa pesquisa sugere que uma nova série de recomendações de dieta precisa ser elaborada para prevenir derrames em pessoas de 65 anos ou mais," disse a autora do estudo Cecilia Samieri.
"Os derrames são tão comuns em pessoas idosas e o azeite de oliva pode ser uma forma barata e fácil de ajudar a prevenir isso."
As descobertas foram publicadas no "Medical Journal of the American Academy of Neurology".
FONTE: FOLHA ONLINE
Pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica, em Bordeaux, França, acompanharam 7.625 pessoas, de 65 anos de idade ou mais, em três cidades --Bordeaux, Dijon e Montpellier-- por um período de cinco anos.
Durante esse tempo, houve 148 derrames. Os indivíduos foram divididos em grupos de acordo com o seu consumo de azeite de oliva, indo daqueles que não consumiam nada àqueles que usavam o produto em molhos, em receitas e no pão.
Quando os pesquisadores levaram em consideração fatores como a massa corporal, atividades físicas e a dieta, constataram que os consumidores "intensivos" de azeite de oliva tinham 41% menos risco de derrame comparados aos que nunca consumiam azeite.
"Nossa pesquisa sugere que uma nova série de recomendações de dieta precisa ser elaborada para prevenir derrames em pessoas de 65 anos ou mais," disse a autora do estudo Cecilia Samieri.
"Os derrames são tão comuns em pessoas idosas e o azeite de oliva pode ser uma forma barata e fácil de ajudar a prevenir isso."
As descobertas foram publicadas no "Medical Journal of the American Academy of Neurology".
FONTE: FOLHA ONLINE
terça-feira, 14 de junho de 2011
Casos de sinusite triplicam no inverno; saiba identificá-la
Os casos de sinusite triplicam nessa época do ano, dizem os especialistas. E tudo parece conspirar para que isso aconteça --a temperatura mais baixa, o ar seco, as gripes e os resfriados.
Há três tipos de sinusite: bacteriana, viral e fúngica --esta última, mais rara. "Cerca de 85% a 90% dos casos estão relacionados com gripes e resfriados", diz o otorrinolaringologista Wilson Ayres Wilson Ayres, do Hospital São Luiz.
A viral, mais frequente, é quase um sintoma da gripe e, muitas vezes, passa despercebida. A coriza e a congestão nasal, comuns no resfriado, dão a sensação de desconforto e dor de cabeça, principalmente pela manhã. Mas os sintomas passam com o fim da gripe. Ou deveriam passar. "Desde que a pessoa esteja com a imunidade normal e que tome algumas precauções", afirma o presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, José Eduardo Lutaif Dolci.
Se passar de dez dias, é sinal de que a inflamação se transformou em uma infecção causada por bactérias. É o tipo de sinusite que mais leva as pessoas ao médico e que deve ser tratada com medicação e com algumas mudanças de comportamento.
"A infecção por bactéria não é o mais preocupante. Temos sinusite porque o nariz deixou de funcionar bem e de se proteger contra as doenças", afirma Richard Voegels, otorrino do Hospital das Clínicas de SP.
O grande problema da sinusite é a secreção (ou coriza) parada. Uma crise de rinite, a poluição ou o ar seco pode fazer com que a mucosa inche ou que a secreção seque, concentrando o muco nos seios da face.
Além de tomar mais água, pingar soro fisiológico mantém o nariz úmido e evita os malefícios do ar seco.
Também é preciso deixar o nariz sempre limpo e, se possível, destrancado. Mas não é indicado o uso de descongestionante em gotas, com vasoconstritor. Só em casos pontuais e por, no máximo, dois dias, segundo Ayres.
Se não tratada corretamente, a crise de sinusite aguda pode se tornar crônica e até causar outras complicações, como meningite e inflamações no ouvido.
FONTE: FOLHA ONLINE
Há três tipos de sinusite: bacteriana, viral e fúngica --esta última, mais rara. "Cerca de 85% a 90% dos casos estão relacionados com gripes e resfriados", diz o otorrinolaringologista Wilson Ayres Wilson Ayres, do Hospital São Luiz.
A viral, mais frequente, é quase um sintoma da gripe e, muitas vezes, passa despercebida. A coriza e a congestão nasal, comuns no resfriado, dão a sensação de desconforto e dor de cabeça, principalmente pela manhã. Mas os sintomas passam com o fim da gripe. Ou deveriam passar. "Desde que a pessoa esteja com a imunidade normal e que tome algumas precauções", afirma o presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, José Eduardo Lutaif Dolci.
Se passar de dez dias, é sinal de que a inflamação se transformou em uma infecção causada por bactérias. É o tipo de sinusite que mais leva as pessoas ao médico e que deve ser tratada com medicação e com algumas mudanças de comportamento.
"A infecção por bactéria não é o mais preocupante. Temos sinusite porque o nariz deixou de funcionar bem e de se proteger contra as doenças", afirma Richard Voegels, otorrino do Hospital das Clínicas de SP.
O grande problema da sinusite é a secreção (ou coriza) parada. Uma crise de rinite, a poluição ou o ar seco pode fazer com que a mucosa inche ou que a secreção seque, concentrando o muco nos seios da face.
Além de tomar mais água, pingar soro fisiológico mantém o nariz úmido e evita os malefícios do ar seco.
Também é preciso deixar o nariz sempre limpo e, se possível, destrancado. Mas não é indicado o uso de descongestionante em gotas, com vasoconstritor. Só em casos pontuais e por, no máximo, dois dias, segundo Ayres.
Se não tratada corretamente, a crise de sinusite aguda pode se tornar crônica e até causar outras complicações, como meningite e inflamações no ouvido.
FONTE: FOLHA ONLINE
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Brócolis é eficiente no tratamento do câncer, diz estudo
Antioxidante sulforafano, presente no vegetal, destrói apenas células doentes
Cientistas americanos conseguiram comprovar, pela primeira vez, a eficácia da ingestão de brócolis no combate ao câncer. Uma pesquisa conduzida no Instituto Linus Pauling mostrou que uma substância chamada sulforafano, presente não apenas no brócolis, mas também na couve-flor e em demais vegetais crufíferos - grupo de alimentos ricos em betacaroteno, vitaminas C e E, ácido fólico e cálcio -, é um importante auxiliar na prevenção e tratamento de tumores. Isso porque o sulforafano consegue destruir apenas as células cancerígenas, deixando intactas as demais células saudáveis do órgão afetado.
Os pesquisadores analisaram casos de pacientes que sofriam de câncer de próstata. Durante o estudo, o sulforafano mostrou-se eficiente em inibir a chamada histona desacetilase, também conhecida como enzima HDAC. A inibição de HDAC é um dos campos mais promissores no tratamento do câncer - e tem sido o foco tanto dos tratamentos medicamentosos quanto dos alimentares. "É importante demonstrar que o sulforafano é seguro, porque nem toda substância encontrada em alimentos pode ser segura", diz Emily Ho, coordenadora da pesquisa. De acordo com Emily, em alguns casos a maneira como o alimento é servido e mesmo a quantidade consumida fazem diferença na ação dos nutrientes.
As HDAC são uma família de enzimas que, entre outras funções, afetam o acesso direto ao DNA celular. Elas desempenham ainda um papel importante na expressão de alguns genes, como os supressores de tumores, definindo se eles ficam "silenciosos" ou se entram em ação.
FONTE: VEJA ONLINE
Cientistas americanos conseguiram comprovar, pela primeira vez, a eficácia da ingestão de brócolis no combate ao câncer. Uma pesquisa conduzida no Instituto Linus Pauling mostrou que uma substância chamada sulforafano, presente não apenas no brócolis, mas também na couve-flor e em demais vegetais crufíferos - grupo de alimentos ricos em betacaroteno, vitaminas C e E, ácido fólico e cálcio -, é um importante auxiliar na prevenção e tratamento de tumores. Isso porque o sulforafano consegue destruir apenas as células cancerígenas, deixando intactas as demais células saudáveis do órgão afetado.
Os pesquisadores analisaram casos de pacientes que sofriam de câncer de próstata. Durante o estudo, o sulforafano mostrou-se eficiente em inibir a chamada histona desacetilase, também conhecida como enzima HDAC. A inibição de HDAC é um dos campos mais promissores no tratamento do câncer - e tem sido o foco tanto dos tratamentos medicamentosos quanto dos alimentares. "É importante demonstrar que o sulforafano é seguro, porque nem toda substância encontrada em alimentos pode ser segura", diz Emily Ho, coordenadora da pesquisa. De acordo com Emily, em alguns casos a maneira como o alimento é servido e mesmo a quantidade consumida fazem diferença na ação dos nutrientes.
As HDAC são uma família de enzimas que, entre outras funções, afetam o acesso direto ao DNA celular. Elas desempenham ainda um papel importante na expressão de alguns genes, como os supressores de tumores, definindo se eles ficam "silenciosos" ou se entram em ação.
FONTE: VEJA ONLINE
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Teste de urina poderá detectar câncer em estágio inicial
Segundo pesquisadores, câncer do intestino, estômago e pâncreas poderiam ser identificados precocemente com um simples exame de urina
Uma pesquisa conduzida na Universidade de Edimburgo abre caminho para a detecção precoce de câncer em pacientes que ainda não apresentam os sintomas da doença, por meio de exames de urina. Os pesquisadores identificaram proteínas-chave na urina de pacientes com tipos avançados de tumores de intestino, estômago e pâncreas. Holger Husi, autor do estudo, acredita que a descoberta poderá ampliar o tempo de sobrevivência das pessoas. "O objetivo desse trabalho é permitir que os tumores sejam diagnosticados muito mais cedo. Isso nos ajudaria a tratar o câncer antes que ele tenha chance de se espalha", afirmou.
Apenas cerca de 10% dos pacientes com esses tipos de câncer – conhecidos como câncer do trato gastrointestinal superior – permanecem vivos cinco anos após o diagnóstico. Isso ocorre porque esses tumores, que tendem a ser agressivos, normalmente são diagnosticados em estágio avançado. "A maioria desses cânceres é diagnosticada tardiamente, quando nenhuma cirurgia é possível devido ao estágio avançado. O diagnóstico precoce pode fazer com que a cirurgia curativa e a quimioterapia sejam possíveis em mais pacientes”, afirma Husi.
Pesquisa – O estudo, publicado no periódico Proteomics-Clinical Applications, comparou amostras de urinas de pacientes com esses tipos de câncer com a urina de pacientes que estavam livres da doença. Eles analisaram o material e identificaram milhares de tipos de proteínas - entre elas, seis proteínas específicas chamaram a atenção dos pesquisadores. Elas estavam presentes em 98% dos casos de câncer, mas ausente em quase 90% das amostras de pacientes que não tinham câncer.
Depois, os cientistas fecharam ainda o alvo e chegaram até duas proteínas: S100A6 e S1009. Segundo eles, essas proteínas tinham mais probabilidade de aparecer nas amostras de pacientes com câncer e ausentes nos outros testes. O próximo passo é descobrir se as pessoas com câncer em estágio precoce têm os mesmos níveis de proteínas presentes que os pacientes que já estão com o estágio avançado. Para o novo estudo, serão envolvidos pelo menos 1.000 voluntários, que serão acompanhados ao longo de vários anos.
FONTE: VEJA ONLINE
Uma pesquisa conduzida na Universidade de Edimburgo abre caminho para a detecção precoce de câncer em pacientes que ainda não apresentam os sintomas da doença, por meio de exames de urina. Os pesquisadores identificaram proteínas-chave na urina de pacientes com tipos avançados de tumores de intestino, estômago e pâncreas. Holger Husi, autor do estudo, acredita que a descoberta poderá ampliar o tempo de sobrevivência das pessoas. "O objetivo desse trabalho é permitir que os tumores sejam diagnosticados muito mais cedo. Isso nos ajudaria a tratar o câncer antes que ele tenha chance de se espalha", afirmou.
Apenas cerca de 10% dos pacientes com esses tipos de câncer – conhecidos como câncer do trato gastrointestinal superior – permanecem vivos cinco anos após o diagnóstico. Isso ocorre porque esses tumores, que tendem a ser agressivos, normalmente são diagnosticados em estágio avançado. "A maioria desses cânceres é diagnosticada tardiamente, quando nenhuma cirurgia é possível devido ao estágio avançado. O diagnóstico precoce pode fazer com que a cirurgia curativa e a quimioterapia sejam possíveis em mais pacientes”, afirma Husi.
Pesquisa – O estudo, publicado no periódico Proteomics-Clinical Applications, comparou amostras de urinas de pacientes com esses tipos de câncer com a urina de pacientes que estavam livres da doença. Eles analisaram o material e identificaram milhares de tipos de proteínas - entre elas, seis proteínas específicas chamaram a atenção dos pesquisadores. Elas estavam presentes em 98% dos casos de câncer, mas ausente em quase 90% das amostras de pacientes que não tinham câncer.
Depois, os cientistas fecharam ainda o alvo e chegaram até duas proteínas: S100A6 e S1009. Segundo eles, essas proteínas tinham mais probabilidade de aparecer nas amostras de pacientes com câncer e ausentes nos outros testes. O próximo passo é descobrir se as pessoas com câncer em estágio precoce têm os mesmos níveis de proteínas presentes que os pacientes que já estão com o estágio avançado. Para o novo estudo, serão envolvidos pelo menos 1.000 voluntários, que serão acompanhados ao longo de vários anos.
FONTE: VEJA ONLINE
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Anvisa veta uso do nome ´ração humana´ em rótulo
Na moda em dietas, as "rações humanas", compostas de cereais e fibras e encontradas em mercados em todo o país, estão na mira da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).A agência vai divulgar hoje um alerta de que a substituição de uma refeição por esse produto traz riscos à saúde, já que ele não tem todos os nutrientes necessários para a alimentação saudável.Anota também deve dizer que os produtos não podem usar o nome de "ração humana" nem colocar no rótulo propriedades medicinais, como redução de colesterol.Estão liberadas frases que informem que o composto faz bem para a saúde (por exemplo, que melhora o funcionamento do intestino).Mas,para isso, os fabricantes terão que pedir o registro do alimento na Anvisa e apresentar estudos que demonstrem essas características.A iniciativa surgiu após questionamentos de órgãos de vigilância estaduais sobre esses produtos, afirma Ana Cláudia Araujo, especialista em alimentos da Anvisa."O nome ´ração humana´ pode induzir o consumidor a engano e não diz claramente o que é aquele alimento."Segundo ela, alimentos vendidos com essa nomenclatura já estão em desacordo com a legislação sanitária.As empresas responsáveis devem ser notificadas e receberão um prazo para cumprir a medida. Caso isso não ocorra, estão sujeitas a multa de até R$ 1,5 milhão.SACIEDADESegundo a nutricionista Cristiane Coronel, o crescimento do mercado de ração humana se deve principalmente ao fato de o produto, por ter muitas fibras, aumentar a sensação de saciedade.Pioneira nesse mercado, a empresa Takinutri afirma ter o produto disponível em 1.300 pontos de venda.Lica Takagui Dias, uma das sócias, diz que o objetivo do produto não é substituir refeições, mas melhorar o funcionamento do intestino.A nutricionista Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, diz indicar aos seus pacientes produtos do tipo para casos em que há carência de fibras -nunca, no entanto, para substituir uma refeição.Se isso for feito, alerta, faltarão nutrientes, principalmente proteínas, que não estão em grande quantidade nos compostos.Já Valéria Paschoal, da VP Consultoria Nutricional, vê com preocupação o crescimento do mercado de ração humana. "Ela estabelece um padrão diário de alimentação, mas a regra básica da nutrição é a variedade dos alimentos", afirma. Segundo ela, o consumo exagerado pode causar hipersensibilidade, que leva a problemas como queda de cabelo e cansaço físico.
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP
terça-feira, 7 de junho de 2011
Novas drogas contra melanoma aumentam sobrevida de pacientes
Duas novas drogas com princípios científicos diferentes podem aumentar a sobrevivência entre pacientes com o tipo mais mortal de câncer de pele.
Pacientes com melanoma avançado tomando uma pílula ainda experimental, a vemurafenib, da Roche e da Daiichi Sankyo, tiveram 63% menos risco de morrer do que os que tomaram quimioterapia, de acordo com um novo teste apresentado neste domingo (5) no congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago (EUA).
O líder do estudo, o médico Paul Chapman, do Centro de Câncer Memorial Sloan-Kettering, em Nova York, afirmou que o resultado deu uma diferença grande para os pacientes com melanoma avançado, que geralmente sobrevivem só oito meses com os tratamentos atuais.
Outro estudo apresentado no congresso mostrou que pacientes com melanoma avançado, sem tratamento anterior, que tomaram o medicamento ipilimumab, da Bristol-Myers Squibb, mais quimioterapia, viveram dois meses mais do que quem fez só químio.
O medicamento, chamado de Yervoy, estimula o sistema imune a lutar contra o câncer.
Já o vemurafenib, da Roche, foi feito para pacientes com tumores que têm uma mutação em um gene conhecido como Braf, que permite que as células do melanoma cresçam. Cerca de metade dos melanomas têm essa mutação.
O teste da Roche foi feito com 675 pacientes com melanoma avançado com a mutação genética e que não poderia ser operado.Após cerca de três meses do tratamento, os pacientes tratados com a nova droga tiveram 74% menos risco de avanço do câncer do que os tratados com a droga dacarbazine.
"É uma diferença enorme", afirmou o oncologista Antoni Ribas, da Universidade da Califórnia, líder do estudo com o vemurafenib.
Quase metade dos pacientes tratados com o remédio tiveram redução do tumor, em relação a 5,5% dos pacientes tratados com químio.
Os efeitos colaterais incluíram irritações na pele e dor nas articulações. Cerca de 18% dos pacientes tiveram tumores de pele.
A farmacêutica Roche aposta que as agências reguladores de remédios dos EUA e da Europa vão aprovar a droga até o fim do ano.
O remédio Yervoy, da Bristol-Myers, foi aprovado em março para pacientes com melanoma com metástase e sem chance de cirurgia, com base em um estudo anterior que mostrou que a droga aumentava em quatro meses a sobrevivência dos pacientes que já haviam tentado outros tratamentos.
"O interessante do estudo não foi só que ele foi o segundo a mostrar benefício, mas que a melhora aconteceu mesmo na presença da quimioterapia", afirmou o médico Jedd Wolchok, do Centro de Câncer Memorial Sloan-Kettering, que apresentou o estudo no congresso.
Médicos dizem que os dois estudos juntos oferecem novas opções para os pacientes."Temos duas novas abordagens para tratar o melanoma avançado", afirmou a médica Lynn Schuchter, da Universidade da Pennsylvania, especialista em melanoma, que participou de um debate sobre as drogas.
"Quando entendemos o que está alimentando a doença, conseguimos desenvolver terapias mais eficazes", afirmou.Ela espera que o vemurafenib seja aprovado neste ano. Enquanto isso, os médicos já estão montando estratégias de tratamento.
Para pacientes com tumores estáveis de crescimento lento, Chapman afirma que começaria com o ipilimumab."Essa droga pode levar um tempo para funcionar, então, se a pessoa tem tempo, eu preferiria dar a ele duas chancer em vez de uma."
Para pacientes em estado avançado de câncer, que precisem de uma resposta rápida, ele usaria vemurafenib primeiro.Schuchter disse que o futuro do tratamento será construído em cima desses resultados e na combinação de terapias.
"As células de câncer nos ludibriam, elas são brilhantes e conseguem descobrir novos caminhos", afirmou.A Bristol-Myers e a Roche anunciaram no início da semana passada uma parceria para avaliar a combinação entre o ipilimumab e o vemurafenib como tratamento para melanoma com metástase.
FONTE: FOLHA ONLINE
Pacientes com melanoma avançado tomando uma pílula ainda experimental, a vemurafenib, da Roche e da Daiichi Sankyo, tiveram 63% menos risco de morrer do que os que tomaram quimioterapia, de acordo com um novo teste apresentado neste domingo (5) no congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago (EUA).
O líder do estudo, o médico Paul Chapman, do Centro de Câncer Memorial Sloan-Kettering, em Nova York, afirmou que o resultado deu uma diferença grande para os pacientes com melanoma avançado, que geralmente sobrevivem só oito meses com os tratamentos atuais.
Outro estudo apresentado no congresso mostrou que pacientes com melanoma avançado, sem tratamento anterior, que tomaram o medicamento ipilimumab, da Bristol-Myers Squibb, mais quimioterapia, viveram dois meses mais do que quem fez só químio.
O medicamento, chamado de Yervoy, estimula o sistema imune a lutar contra o câncer.
Já o vemurafenib, da Roche, foi feito para pacientes com tumores que têm uma mutação em um gene conhecido como Braf, que permite que as células do melanoma cresçam. Cerca de metade dos melanomas têm essa mutação.
O teste da Roche foi feito com 675 pacientes com melanoma avançado com a mutação genética e que não poderia ser operado.Após cerca de três meses do tratamento, os pacientes tratados com a nova droga tiveram 74% menos risco de avanço do câncer do que os tratados com a droga dacarbazine.
"É uma diferença enorme", afirmou o oncologista Antoni Ribas, da Universidade da Califórnia, líder do estudo com o vemurafenib.
Quase metade dos pacientes tratados com o remédio tiveram redução do tumor, em relação a 5,5% dos pacientes tratados com químio.
Os efeitos colaterais incluíram irritações na pele e dor nas articulações. Cerca de 18% dos pacientes tiveram tumores de pele.
A farmacêutica Roche aposta que as agências reguladores de remédios dos EUA e da Europa vão aprovar a droga até o fim do ano.
O remédio Yervoy, da Bristol-Myers, foi aprovado em março para pacientes com melanoma com metástase e sem chance de cirurgia, com base em um estudo anterior que mostrou que a droga aumentava em quatro meses a sobrevivência dos pacientes que já haviam tentado outros tratamentos.
"O interessante do estudo não foi só que ele foi o segundo a mostrar benefício, mas que a melhora aconteceu mesmo na presença da quimioterapia", afirmou o médico Jedd Wolchok, do Centro de Câncer Memorial Sloan-Kettering, que apresentou o estudo no congresso.
Médicos dizem que os dois estudos juntos oferecem novas opções para os pacientes."Temos duas novas abordagens para tratar o melanoma avançado", afirmou a médica Lynn Schuchter, da Universidade da Pennsylvania, especialista em melanoma, que participou de um debate sobre as drogas.
"Quando entendemos o que está alimentando a doença, conseguimos desenvolver terapias mais eficazes", afirmou.Ela espera que o vemurafenib seja aprovado neste ano. Enquanto isso, os médicos já estão montando estratégias de tratamento.
Para pacientes com tumores estáveis de crescimento lento, Chapman afirma que começaria com o ipilimumab."Essa droga pode levar um tempo para funcionar, então, se a pessoa tem tempo, eu preferiria dar a ele duas chancer em vez de uma."
Para pacientes em estado avançado de câncer, que precisem de uma resposta rápida, ele usaria vemurafenib primeiro.Schuchter disse que o futuro do tratamento será construído em cima desses resultados e na combinação de terapias.
"As células de câncer nos ludibriam, elas são brilhantes e conseguem descobrir novos caminhos", afirmou.A Bristol-Myers e a Roche anunciaram no início da semana passada uma parceria para avaliar a combinação entre o ipilimumab e o vemurafenib como tratamento para melanoma com metástase.
FONTE: FOLHA ONLINE
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Pesquisadores estudam possível contraceptivo masculino sem esteroides
SÃO PAULO - Pesquisadores da Universidade Médica de Columbia estão envolvidos em uma pesquisa que pode resultar no primeiro medicamento contraceptivo masculino sem esteroides. O resultado dos testes prévios em camundongos foram publicados na revista científica Endocrinology.
De acordo com o estudo, um composto interrompeu a associação do ácido retinóico, ligado a dieta de vitamina A, com o receptor deste ácido, o que causou esterilidade nos animais parando a produção de espermatozoide. A fertilidade foi restaurada com o fim da administração do composto.
O estudo é um avanço na área, porque os métodos conhecidos que usam esteroides causam efeitos colaterais indesejáveis, como o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e a diminuição da libido, por exemplo.
Mas os resultados ainda precisam passar por revisão, é preciso provar que a administração do medicamento por um longo período realmente não produz efeitos colaterais. Os pesquisadores já estudam uma pesquisa a longo prazo com seres humanos também para saber exatamente como o comporto interfere na fertilidade e se ela é totalmente recuperado com a interrupção do tratamento.
FONTE: ESTADÃO ONLINE
De acordo com o estudo, um composto interrompeu a associação do ácido retinóico, ligado a dieta de vitamina A, com o receptor deste ácido, o que causou esterilidade nos animais parando a produção de espermatozoide. A fertilidade foi restaurada com o fim da administração do composto.
O estudo é um avanço na área, porque os métodos conhecidos que usam esteroides causam efeitos colaterais indesejáveis, como o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e a diminuição da libido, por exemplo.
Mas os resultados ainda precisam passar por revisão, é preciso provar que a administração do medicamento por um longo período realmente não produz efeitos colaterais. Os pesquisadores já estudam uma pesquisa a longo prazo com seres humanos também para saber exatamente como o comporto interfere na fertilidade e se ela é totalmente recuperado com a interrupção do tratamento.
FONTE: ESTADÃO ONLINE
Meninas atrasam menstruação para ficar mais altas
As meninas estão menstruando cada vez mais cedo e têm cada vez mais informações sobre o assunto.
"Para mim, o tratamento foi bom; ia ficar pequena demais"
Entre elas, a de que não poderão crescer muito mais depois da primeira menstruação e que adiá-la seria uma forma de ficar mais altas.
"Existem protocolos para retardar a menarca. O problema é que as adolescentes ou as suas famílias estão querendo adiar a primeira menstruação por uma questão estética", diz a ginecologista Albertina Duarte.
Coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Duarte diz que tem sido procurada por escolas para falar sobre o assunto.
Segundo ela, muitas meninas buscam informações na internet e tomam medicação sem o conhecimento dos pais.
ABUSO DE HORMÔNIO
Há formas naturais de retardar a menarca, como praticar exercícios intensos, ter uma alimentação pouco calórica e dormir direito.
Outras maneiras envolvem o uso de medicamentos, como progesterona, para impedir a ovulação, ou bloqueadores de gonadotrofina, responsável por disparar a fabricação de hormônios sexuais.
"Hoje, há um abuso de medicamentos à base de progesterona [para adiar a menstruação]", diz Duarte.
Não há garantia de resultados, afirma Teresa Cristina Vieira, endocrinologista pediátrica do Hospital Sabará.
"Pode estar na moda, mas não serve para nada. Se a puberdade não for precoce, retardar a menstruação não aumenta a estatura final."
A puberdade é considerada precoce quando chega antes dos oito anos.
Hoje, por vários motivos ainda discutidos pelos médicos (obesidade infantil, por exemplo), a primeira menstruação chega mais cedo.
"Era, em média, aos 13 anos, hoje passou para os 11. Em algumas meninas, valeria a pena retardar a menarca e ganhar alguns centímetros, mas é exceção", diz a ginecologista Denise Coimbra.
Para o ginecologista Elsimar Coutinho, autor de "Menstruação, a Sangria Inútil" (ed. Gente), o tratamento vale a pena. "Se a menina ganhar dez centímetros na vida, é uma vantagem grande."
Para esses casos, ele usa um anticoncepcional implantável, de progesterona. O hormônio começa a ser usado quando surgem sinais da puberdade ""brotos mamários e pelos pubianos.
"A ideia é adiar a menstruação até os 14 anos. Eu faço muito isso com minhas pacientes. Principalmente filhas de médicos, porque eles sabem que isso é bom."
Albertina Duarte lembra que se a idade óssea da menina (que pode ser identificada por um raio-X do pulso) já está avançada, nenhum remédio faz crescer.
"Isso pode gerar decepção e depressão. Sem contar que os próprios hormônios do tratamento podem levar a alterações do humor."
FONTE: FOLHA ONLINE
"Para mim, o tratamento foi bom; ia ficar pequena demais"
Entre elas, a de que não poderão crescer muito mais depois da primeira menstruação e que adiá-la seria uma forma de ficar mais altas.
"Existem protocolos para retardar a menarca. O problema é que as adolescentes ou as suas famílias estão querendo adiar a primeira menstruação por uma questão estética", diz a ginecologista Albertina Duarte.
Coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Duarte diz que tem sido procurada por escolas para falar sobre o assunto.
Segundo ela, muitas meninas buscam informações na internet e tomam medicação sem o conhecimento dos pais.
ABUSO DE HORMÔNIO
Há formas naturais de retardar a menarca, como praticar exercícios intensos, ter uma alimentação pouco calórica e dormir direito.
Outras maneiras envolvem o uso de medicamentos, como progesterona, para impedir a ovulação, ou bloqueadores de gonadotrofina, responsável por disparar a fabricação de hormônios sexuais.
"Hoje, há um abuso de medicamentos à base de progesterona [para adiar a menstruação]", diz Duarte.
Não há garantia de resultados, afirma Teresa Cristina Vieira, endocrinologista pediátrica do Hospital Sabará.
"Pode estar na moda, mas não serve para nada. Se a puberdade não for precoce, retardar a menstruação não aumenta a estatura final."
A puberdade é considerada precoce quando chega antes dos oito anos.
Hoje, por vários motivos ainda discutidos pelos médicos (obesidade infantil, por exemplo), a primeira menstruação chega mais cedo.
"Era, em média, aos 13 anos, hoje passou para os 11. Em algumas meninas, valeria a pena retardar a menarca e ganhar alguns centímetros, mas é exceção", diz a ginecologista Denise Coimbra.
Para o ginecologista Elsimar Coutinho, autor de "Menstruação, a Sangria Inútil" (ed. Gente), o tratamento vale a pena. "Se a menina ganhar dez centímetros na vida, é uma vantagem grande."
Para esses casos, ele usa um anticoncepcional implantável, de progesterona. O hormônio começa a ser usado quando surgem sinais da puberdade ""brotos mamários e pelos pubianos.
"A ideia é adiar a menstruação até os 14 anos. Eu faço muito isso com minhas pacientes. Principalmente filhas de médicos, porque eles sabem que isso é bom."
Albertina Duarte lembra que se a idade óssea da menina (que pode ser identificada por um raio-X do pulso) já está avançada, nenhum remédio faz crescer.
"Isso pode gerar decepção e depressão. Sem contar que os próprios hormônios do tratamento podem levar a alterações do humor."
FONTE: FOLHA ONLINE
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Bactéria resistente a antibióticos é detectada em humanos e vacas
LONDRES - Um grupo de cientistas detectou em humanos e vacas uma nova cepa de bactérias Staphylococcus aureus resistente aos antibióticos do grupo da penicilina, publicou a revista Lancet Infectious Diseases.
CDC/Divulgação
Staphylococcus aureus
A epidemiologista veterinária espanhola Laura García-Álvarez, pesquisadora associada do Imperial College de Londres, identificou várias mostras de bactérias que apresentavam resistência aos antibióticos e que os testes habituais não detectavam. A pesquisadora fez a descoberta enquanto preparava sua tese de doutorado na Universidade de Cambridge.
A nova cepa de Staphylococcus aureus resistente à Meticilina (MRSA, na sigla em inglês), contém um gene chamado mecA, responsável pela resistência aos antibióticos, que só tem 60% de nível de semelhança daqueles que compartilham 99% das MRSA conhecidas. Por isso que a nova cepa passava despercebida nos exames clínicos, informou Laura.
Após identificar 13 amostras da bactéria, denominada LGA251, em leite de vaca, os pesquisadores detectaram 50 casos em humanos no Reino Unido e na Dinamarca em 2010, e atualmente estão desenvolvendo os primeiros testes em outros países europeus como Portugal, Alemanha e Holanda.
"A primeira bactéria deste tipo procede de uma mostra de 1975, portanto, leva pelo menos 36 anos circulando, mas não a detectamos até agora porque não tínhamos as ferramentas necessárias", explicou.
O professor de medicina veterinária preventiva da Universidade de Cambridge Mark Holmes, que dirigiu a pesquisa, afirmou que a bactéria tem uma ampla distribuição geográfica, mas que sua incidência em números absolutos é muito baixa, embora não tenha descartado um aumento dos casos nos próximos anos quando se estenderem os novos testes clínicos para detectá-la.
Os cientistas ainda não determinaram se foi a bactéria de origem bovina que passou para os humanos, ou o contrário, mas, em todo caso, afirmaram que o consumo de leite de vaca não representa nenhum risco de contágio, dado que o processo de pasteurização elimina totalmente a Staphylococcus aureus.
Calcula-se que um terço das pessoas tem em seu organismo bactérias resistentes aos antibióticos, principalmente na pele e nas fossas nasais, embora as complicações médicas associadas às MRSA costumem ocorrer em pacientes hospitaleiros submetidos a alguma intervenção cirúrgica.
Em pacientes com um sistema imunológico debilitado, essas bactérias podem causar desde problemas cutâneos até infecções sanguíneas.
As Staphylococcus aureus são as principais responsáveis pelas infecções hospitalares, e causam problemas médicos a 2% dos pacientes internados em uma clínica no Reino Unido, segundo os dados do Wellcome Truste Sanger Institue, que participou da análise genética do microorganismo.
Nos países industrializados, as bactérias estão aumentando sua resistência aos antibióticos nos últimos anos, e calcula-se que entre 40% e 60% deles deixaram de responder as tratamentos com os antibióticos mais comuns.
FONTE: ESTADÃO ONLINE
CDC/Divulgação
Staphylococcus aureus
A epidemiologista veterinária espanhola Laura García-Álvarez, pesquisadora associada do Imperial College de Londres, identificou várias mostras de bactérias que apresentavam resistência aos antibióticos e que os testes habituais não detectavam. A pesquisadora fez a descoberta enquanto preparava sua tese de doutorado na Universidade de Cambridge.
A nova cepa de Staphylococcus aureus resistente à Meticilina (MRSA, na sigla em inglês), contém um gene chamado mecA, responsável pela resistência aos antibióticos, que só tem 60% de nível de semelhança daqueles que compartilham 99% das MRSA conhecidas. Por isso que a nova cepa passava despercebida nos exames clínicos, informou Laura.
Após identificar 13 amostras da bactéria, denominada LGA251, em leite de vaca, os pesquisadores detectaram 50 casos em humanos no Reino Unido e na Dinamarca em 2010, e atualmente estão desenvolvendo os primeiros testes em outros países europeus como Portugal, Alemanha e Holanda.
"A primeira bactéria deste tipo procede de uma mostra de 1975, portanto, leva pelo menos 36 anos circulando, mas não a detectamos até agora porque não tínhamos as ferramentas necessárias", explicou.
O professor de medicina veterinária preventiva da Universidade de Cambridge Mark Holmes, que dirigiu a pesquisa, afirmou que a bactéria tem uma ampla distribuição geográfica, mas que sua incidência em números absolutos é muito baixa, embora não tenha descartado um aumento dos casos nos próximos anos quando se estenderem os novos testes clínicos para detectá-la.
Os cientistas ainda não determinaram se foi a bactéria de origem bovina que passou para os humanos, ou o contrário, mas, em todo caso, afirmaram que o consumo de leite de vaca não representa nenhum risco de contágio, dado que o processo de pasteurização elimina totalmente a Staphylococcus aureus.
Calcula-se que um terço das pessoas tem em seu organismo bactérias resistentes aos antibióticos, principalmente na pele e nas fossas nasais, embora as complicações médicas associadas às MRSA costumem ocorrer em pacientes hospitaleiros submetidos a alguma intervenção cirúrgica.
Em pacientes com um sistema imunológico debilitado, essas bactérias podem causar desde problemas cutâneos até infecções sanguíneas.
As Staphylococcus aureus são as principais responsáveis pelas infecções hospitalares, e causam problemas médicos a 2% dos pacientes internados em uma clínica no Reino Unido, segundo os dados do Wellcome Truste Sanger Institue, que participou da análise genética do microorganismo.
Nos países industrializados, as bactérias estão aumentando sua resistência aos antibióticos nos últimos anos, e calcula-se que entre 40% e 60% deles deixaram de responder as tratamentos com os antibióticos mais comuns.
FONTE: ESTADÃO ONLINE
quinta-feira, 2 de junho de 2011
EUA avaliam risco de trombose por uso de anticoncepcional
A FDA (agência que regula remédios e alimentos nos EUA) está revisando os resultados de dois estudos que mostraram que existe um risco maior de formação de coágulos sanguíneos em mulheres que tomam anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona.
Risco de trombose é duas vezes maior com nova pílulaBayer enfrenta julgamento nos EUA por anticoncepcional
As pílulas mais vendidas pelo grupo farmacêutico alemão Bayer, YAZ e Yasmin, contêm a substância. Ambas são vendidas no Brasil.
A agência reguladora disse que está avaliando os resultados contraditórios de estudos anteriores e analisando os riscos e benefícios de contraceptivos que contêm o hormônio.
Em abril, dois estudos publicados no "British Medical Journal" indicaram que medicamentos como YAZ e Yasmin duplicam ou triplicam o risco de coágulos sanguíneos graves em relação aos anticoncepcionais orais de gerações anteriores.
No começo de maio, foi noticiado que a Bayer enfrenta uma ação nos EUA pela morte de uma adolescente por um coágulo supostamente vinculado ao anticoncepcional YAZ.
OUTRO LADO
Em nota enviada à Folha, a Bayer informou que "a FDA observou que as pacientes não devem parar de tomar contraceptivos orais contendo drospirenona sem primeiro falar com seu profissional de saúde".
A empresa também afirmou que o risco de tromboembolismo venoso em mulheres que usam contraceptivos orais contendo drospirenona é comparável ao observado em relação às demais pílulas de controle de natalidade estudadas.
"A análise que a Bayer faz do material de evidências científicas disponíveis em relação à drospirenona continua a apoiar a sua avaliação atual sobre a segurança dos seus contraceptivos orais. Essa avaliação é corroborada por descobertas clínicas consistentes ao longo de um período de 15 anos e pelos resultados de estudos de até dez anos de pós-comercialização que sustentam que o risco de tromboembolismo venoso é comparável com qualquer contraceptivo oral estudado, independentemente da progesterona."
A farmacêutica ressaltou que "o risco de tromboembolismo venoso consta das bulas oficiais submetidas pela Bayer à Anvisa".
FONTE: FOLHA ONLINE
Risco de trombose é duas vezes maior com nova pílulaBayer enfrenta julgamento nos EUA por anticoncepcional
As pílulas mais vendidas pelo grupo farmacêutico alemão Bayer, YAZ e Yasmin, contêm a substância. Ambas são vendidas no Brasil.
A agência reguladora disse que está avaliando os resultados contraditórios de estudos anteriores e analisando os riscos e benefícios de contraceptivos que contêm o hormônio.
Em abril, dois estudos publicados no "British Medical Journal" indicaram que medicamentos como YAZ e Yasmin duplicam ou triplicam o risco de coágulos sanguíneos graves em relação aos anticoncepcionais orais de gerações anteriores.
No começo de maio, foi noticiado que a Bayer enfrenta uma ação nos EUA pela morte de uma adolescente por um coágulo supostamente vinculado ao anticoncepcional YAZ.
OUTRO LADO
Em nota enviada à Folha, a Bayer informou que "a FDA observou que as pacientes não devem parar de tomar contraceptivos orais contendo drospirenona sem primeiro falar com seu profissional de saúde".
A empresa também afirmou que o risco de tromboembolismo venoso em mulheres que usam contraceptivos orais contendo drospirenona é comparável ao observado em relação às demais pílulas de controle de natalidade estudadas.
"A análise que a Bayer faz do material de evidências científicas disponíveis em relação à drospirenona continua a apoiar a sua avaliação atual sobre a segurança dos seus contraceptivos orais. Essa avaliação é corroborada por descobertas clínicas consistentes ao longo de um período de 15 anos e pelos resultados de estudos de até dez anos de pós-comercialização que sustentam que o risco de tromboembolismo venoso é comparável com qualquer contraceptivo oral estudado, independentemente da progesterona."
A farmacêutica ressaltou que "o risco de tromboembolismo venoso consta das bulas oficiais submetidas pela Bayer à Anvisa".
FONTE: FOLHA ONLINE
Assinar:
Postagens (Atom)