quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Anfarmag considera precipitada proibição da Anvisa para manipulação da Caralluma
A Anfarmag – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais – considera precipitada e sem fundamento legal a suspensão de vendas e a proibição para manipulação da Caralluma Fimbriatta determinada pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. As farmácias atendem á regulamentação sanitária, adquirem insumos de fornecedores qualificados mediante documentação de regularidade junto aos órgãos reguladores e só utiliza matérias primas acompanhadas de Certificados de Qualidade do fabricante e distribuidor. Além disso, conforme a regulamentação sanitária os próprios estabelecimentos realizam análises de insumos, além de fazer uma análise em laboratórios externos. Estes distribuidores autorizados pela ANVISA distribuem insumos sintéticos, fitoterápicos e nutracêuticos seguindo suas regulamentações específicas. E mais: nas farmácias de manipulação este nutracêutico é dispensado com a devida orientação farmacêutica. Para a entidade, a decisão da ANVISA resulta de pressão feita por programa de uma emissora de TV de grande audiência que mostrou a dificuldade do trabalho da vigilância sanitária com o produto industrializado Divine Chen. A Caralluma estava anexada à história sem relação de nexo. A entidade vai adotar as medidas cabíveis para defender o interesse de seus associados, correspondente a 2/3 das 7.800 farmácias magistrais do país. ANFARMAG
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Cientistas testam remédio para tosse à base de chocolate
A teobromina encontrada no chocolate ajuda a combater a tosse
Pesquisadores britânicos afirmam que um componente químico presente no chocolate poderá ser transformado em um remédio para a tosse persistente em breve.
O remédio, que contém teobromina - um ingrediente encontrado no cacao e no chocolate - está em fase final de testes.
Os cientistas dizem que a droga pode estar no mercado dentro de dois anos.
A tosse é considerada persistente quando dura mais do que suas semanas.
Os remédios mais utilizados no combate a este tipo de tosse são opiáceos como xaropes que contêm codeína, um narcótico.
No entanto, a Agência Reguladora de Remédios e Produtos Medicinais (MHRA) do país disse que menores de 18 anos não podem ingerir remédios com este ingrediente.
Vantagens
Segundo os pesquisadores, o tratamento com teobromina não terá o mesmo problema.
E como o composto não tem sabor, o remédio também poderá ser ingerido por quem não gosta de chocolate.
Acredita-se que a teobromina inibe o estímulo involuntário do nervo vago, uma das principais causas da tosse persistente.
A droga, chamada de BC1036, está sendo desenvolvida pela empresa privada britânica SEEK.
Estima-se que todos os anos cerca de 7,5 milhões de pessoas sofram de tosse persistente na Grã-Bretanha. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
FONTE: ESTADÃO ONLINE
Pesquisadores britânicos afirmam que um componente químico presente no chocolate poderá ser transformado em um remédio para a tosse persistente em breve.
O remédio, que contém teobromina - um ingrediente encontrado no cacao e no chocolate - está em fase final de testes.
Os cientistas dizem que a droga pode estar no mercado dentro de dois anos.
A tosse é considerada persistente quando dura mais do que suas semanas.
Os remédios mais utilizados no combate a este tipo de tosse são opiáceos como xaropes que contêm codeína, um narcótico.
No entanto, a Agência Reguladora de Remédios e Produtos Medicinais (MHRA) do país disse que menores de 18 anos não podem ingerir remédios com este ingrediente.
Vantagens
Segundo os pesquisadores, o tratamento com teobromina não terá o mesmo problema.
E como o composto não tem sabor, o remédio também poderá ser ingerido por quem não gosta de chocolate.
Acredita-se que a teobromina inibe o estímulo involuntário do nervo vago, uma das principais causas da tosse persistente.
A droga, chamada de BC1036, está sendo desenvolvida pela empresa privada britânica SEEK.
Estima-se que todos os anos cerca de 7,5 milhões de pessoas sofram de tosse persistente na Grã-Bretanha. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
FONTE: ESTADÃO ONLINE
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
ANVISA PROIBE CARALLUMA
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária vai intensificar o alerta à população sobre os riscos de consumir produtos de origem e efeitos desconhecidos que são comercializados sob a alegação de promover o emagrecimento.A Anvisa informa que até o momento nenhum produto que contenha em sua composição a Caralluma Fimbriata encontra-se regularizado no país, tendo em vista que não há qualquer comprovação em relação à sua segurança e eficácia.Por essa razão, uma resolução da Agência publicada nesta terça-feira (21/12) no Diário Oficial da União suspendeu a importação da Caralluma Fimbriata, além da sua fabricação, distribuição, manipulação, comércio e o uso em todo o território nacional.A medida de suspensão de uso da Caralluma Fimbriata é diretamente dirigida à população, a quem a Anvisa recomenda que abandone o consumo desse produto, cuja composição não foi analisada pela Agência e que, por isso, são desconhecidos os efeitos adversos que podem trazer à saúde humana.A primeira ação da Anvisa em relação às falsas alegações do produto de propriedades relacionadas a emagrecimento foi tomada no dia 3 de maio deste ano, com a publicação da Resolução RE 1992/2010, que proibia a propaganda de insumos anunciados como “naturais” e com propriedade capazes de acelerar a perda de peso, entre eles a Caralluma Fimbriata.A resolução desta terça-feira da Anvisa amplia o que previa a RE 1992/2010 porque permite que, a partir de sua publicação, as equipes das vigilâncias sanitárias dos estados e dos municípios possam ir aos estabelecimentos comerciais e às farmácias para retirar o produto da prateleira.Nesta visita de fiscalização, as formulações que contêm Caralluma Fimbriata serão isoladas pelos fiscais em embalagens que ficam lacradas até que a Agência conclua o processo administrativo sobre a presença dessa substância no mercado brasileiro.Confira a resolução na íntegra.
Imprensa - Anvisa
Imprensa - Anvisa
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Substituir refeições por shakes não ajuda adolescentes a emagrecer
Adolescentes que substituem as refeições por shakes e entradas industrializadas podem até emagrecer nos primeiros meses da dieta, mas a perda de peso não é mantida depois de um ano, segundo uma pesquisa publicada no periódico "Obesity".
Os pesquisadores do Children's Hospital da Filadélfia (EUA) dividiram 113 adolescentes obesos e suas famílias em três grupos e os submeteram a uma das dietas propostas durante um ano.
Um dos grupos seguiu um regime de baixa caloria considerado padrão, com 1.300 a 1.500 calorias por dia. No outro, os participantes substituíram as refeições por três doses diárias de shakes, uma entrada industrializada (uma barra de cereal, por exemplo) e cinco porções de frutas e legumes durante quatro meses e, nos oito meses seguintes, seguiram uma dieta de baixa caloria. O terceiro grupo fez as substituições durante um ano inteiro.
Depois de quatro meses, os integrantes dos grupos que fizeram as substituições tinham reduzido seu IMC (índice de massa corpórea) em 6,3%, em comparação à perda de 3,8% dos adolescentes da dieta padrão.
Mas, após um ano, não houve diferença estatística significativa da perda de peso entre os três grupos. A redução do IMC do grupo que fez a dieta de baixa caloria foi de 2,8%, nos participantes que fizeram a substituição e a dieta, 3,9%, e no grupo que fez apenas a substituição, 3,4%.
FONTE: FOLHA ONLINE
Os pesquisadores do Children's Hospital da Filadélfia (EUA) dividiram 113 adolescentes obesos e suas famílias em três grupos e os submeteram a uma das dietas propostas durante um ano.
Um dos grupos seguiu um regime de baixa caloria considerado padrão, com 1.300 a 1.500 calorias por dia. No outro, os participantes substituíram as refeições por três doses diárias de shakes, uma entrada industrializada (uma barra de cereal, por exemplo) e cinco porções de frutas e legumes durante quatro meses e, nos oito meses seguintes, seguiram uma dieta de baixa caloria. O terceiro grupo fez as substituições durante um ano inteiro.
Depois de quatro meses, os integrantes dos grupos que fizeram as substituições tinham reduzido seu IMC (índice de massa corpórea) em 6,3%, em comparação à perda de 3,8% dos adolescentes da dieta padrão.
Mas, após um ano, não houve diferença estatística significativa da perda de peso entre os três grupos. A redução do IMC do grupo que fez a dieta de baixa caloria foi de 2,8%, nos participantes que fizeram a substituição e a dieta, 3,9%, e no grupo que fez apenas a substituição, 3,4%.
FONTE: FOLHA ONLINE
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Consumo de açúcar está acima do recomendado em todas classes de renda
Do total de calorias dos alimentos adquiridos para consumo nos lares brasileiros, 16,4% vêm dos chamados açúcares livres, ou seja, o açúcar adicionado aos alimentos durante seu processamento ou consumo. O percentual está acima do limite de 10% recomendado por nutricionistas o excesso é fator de risco para doenças como diabetes.
Consumo de açúcar entre brasileiros de todas as classes está acima do limite de 10% recomendado por nutricionistas
O consumo de gordura saturada, a mais perigosa para a saúde cardiovascular, também se aproxima do máximo de 10% recomendado. Na média nacional, está em 8,3%, mas já chega a 10,6% entre os membros de famílias com renda superior a R$ 6.225,00. Os dados são da pesquisa "Avaliação nutricional da disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil", divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Como boa notícia, o estudo trouxe a informação de que o consumo de proteínas está adequado (entre 10% e 15% das calorias totais) em todas as faixas de renda --e mais da metade delas são de origem animal, que têm maior valor biológico.
Em média, a disponibilidade de calorias por pessoa nos domicílios foi de 1.611 kcal por dia em 2009, ante 1.791 kcal por dia em 2003. A redução pode estar relacionada à maior frequência com que a população está comendo fora de casa, já que foram analisados apenas os alimentos adquiridos para consumo no domicílio.
FONTE: FOLHA ONLINE
Consumo de açúcar entre brasileiros de todas as classes está acima do limite de 10% recomendado por nutricionistas
O consumo de gordura saturada, a mais perigosa para a saúde cardiovascular, também se aproxima do máximo de 10% recomendado. Na média nacional, está em 8,3%, mas já chega a 10,6% entre os membros de famílias com renda superior a R$ 6.225,00. Os dados são da pesquisa "Avaliação nutricional da disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil", divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Como boa notícia, o estudo trouxe a informação de que o consumo de proteínas está adequado (entre 10% e 15% das calorias totais) em todas as faixas de renda --e mais da metade delas são de origem animal, que têm maior valor biológico.
Em média, a disponibilidade de calorias por pessoa nos domicílios foi de 1.611 kcal por dia em 2009, ante 1.791 kcal por dia em 2003. A redução pode estar relacionada à maior frequência com que a população está comendo fora de casa, já que foram analisados apenas os alimentos adquiridos para consumo no domicílio.
FONTE: FOLHA ONLINE
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Estresse de fim de ano pode prejudicar o coração
A combinação pode ser fatal. Excesso de comida e bebida alcoólica, gastos além da conta, estresse, depressão e a obrigação de parecer feliz no fim de ano podem causar problemas de saúde.
Quem já tem hipertensão, arritmia ou depressão, por exemplo, corre mais risco de sofrer um derrame ou ataque cardíaco como consequência do que os americanos chamam de "holiday heart syndrome" (síndrome de fim de ano), segundo Elias Knobel, cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
Mas qualquer um pode ter uma síncope nessa época devido ao estresse e à alta descarga de adrenalina.
A lista de problemas de saúde ainda inclui doenças circulatórias, gastrointestinais e insônia.
A "obrigação" de estar bem, aliada às mensagens onipresentes de felicidade geram ansiedade, diz Ana Maria Rossi, presidente no Brasil da International Stress Management Association.
Segundo pesquisa da associação, feita em 2009 com 678 pessoas de 25 a 50 anos, o estresse individual aumenta 75% e atinge 80% da população no período que vai da última semana de novembro até o fim de dezembro.
Por isso, nos prontos-socorros, há aumento dos casos relacionados a ansiedade e depressão, segundo Daniel Magnoni, diretor de nutrição do Hospital do Coração.
No CVV (Centro de Valorização da Vida), o número de ligações sobe 20% na época.
As fontes de estresse e de piora do quadro de depressão envolvem expectativas não atingidas em relação aos presentes e às festas, sobrecarga de funções e atividades, solidão, frustração e culpa ao fazer um balanço negativo do ano que termina.
As emoções e as recordações do reencontro familiar, positivas ou negativas, também podem ser um gatilho.
Foi o caso de Josefa Luzia Jaqueto, 76. Na véspera de um Natal, ela conta que ficou emocionada com a presença de parentes na festa e a exibição de fotos antigas da família. Momentos depois, uma de suas netas notou que parte de sua boca estava paralisada. Josefa nem tinha percebido que sofrera um AVC (acidente vascular cerebral).
FONTE: FOLHA ONLINE
Quem já tem hipertensão, arritmia ou depressão, por exemplo, corre mais risco de sofrer um derrame ou ataque cardíaco como consequência do que os americanos chamam de "holiday heart syndrome" (síndrome de fim de ano), segundo Elias Knobel, cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
Mas qualquer um pode ter uma síncope nessa época devido ao estresse e à alta descarga de adrenalina.
A lista de problemas de saúde ainda inclui doenças circulatórias, gastrointestinais e insônia.
A "obrigação" de estar bem, aliada às mensagens onipresentes de felicidade geram ansiedade, diz Ana Maria Rossi, presidente no Brasil da International Stress Management Association.
Segundo pesquisa da associação, feita em 2009 com 678 pessoas de 25 a 50 anos, o estresse individual aumenta 75% e atinge 80% da população no período que vai da última semana de novembro até o fim de dezembro.
Por isso, nos prontos-socorros, há aumento dos casos relacionados a ansiedade e depressão, segundo Daniel Magnoni, diretor de nutrição do Hospital do Coração.
No CVV (Centro de Valorização da Vida), o número de ligações sobe 20% na época.
As fontes de estresse e de piora do quadro de depressão envolvem expectativas não atingidas em relação aos presentes e às festas, sobrecarga de funções e atividades, solidão, frustração e culpa ao fazer um balanço negativo do ano que termina.
As emoções e as recordações do reencontro familiar, positivas ou negativas, também podem ser um gatilho.
Foi o caso de Josefa Luzia Jaqueto, 76. Na véspera de um Natal, ela conta que ficou emocionada com a presença de parentes na festa e a exibição de fotos antigas da família. Momentos depois, uma de suas netas notou que parte de sua boca estava paralisada. Josefa nem tinha percebido que sofrera um AVC (acidente vascular cerebral).
FONTE: FOLHA ONLINE
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Suco de romã pode frear metástase de câncer de próstata
Componentes químicos do suco da romã também poderiam ser usados em outros tipos de câncer
Pesquisadores da Universidade Riverside, da Califórnia, identificaram componentes no suco de romã que podem inibir os movimento de células cancerosas e a metástase do câncer de próstata.
A descoberta, diz Manuela Martins-Green, uma das pesquisadoras, pode ainda ter impacto no tratamento de outros tipos de câncer.
Quando o câncer de próstata reaparece no paciente depois de tratamentos como cirurgia e/ou radiação, geralmente o próximo passo é a supressão do hormônio masculino testosterona, um tratamento que inibe o crescimento das células cancerosas, pois elas precisam do hormônio para crescer.
Mas, com o tempo, o câncer desenvolve formas de resistir também a esse tratamento, se transforma em um câncer muito agressivo e sua metástase ataca a medula óssea, pulmões, nódulos linfáticos e geralmente resulta na morte do paciente.
O laboratório americano aplicou o suco de romã em células de câncer de próstata cultivadas em laboratório que já eram resistentes à testosterona - quanto mais resistente à testosterona uma célula cancerosa é, maior é a sua tendência à metástase.
Os pesquisadores então descobriram que as células tratadas com o suco de romã que não morreram com o tratamento mostraram uma maior adesão, o que significa que menos células se separavam, e também queda na movimentação dessas células.
Em seguida os pesquisadores identificaram os grupos ativos de ingrediente no suco de romã que tiveram impacto molecular na adesão das células e na migração de células cancerosas no câncer de próstata já em estado de metástase.
"Depois de identificá-los, agora podemos modificar os componentes inibidores do câncer no suco de romã para melhorar suas funções e fazer com que eles sejam mais eficazes na prevenção da metástase do câncer de próstata, levando a terapias com remédios mais eficazes", disse Manuela Martins-Green.
Outros tipos de câncer
A pesquisadora afirma que a descoberta pode ter impacto no tratamento de outros tipos de câncer.
"Devido (ao fato de) os genes e proteínas envolvidas no movimento das células de câncer de próstata serem essencialmente os mesmos que os envolvidos no movimento de células em outros tipos de câncer, os mesmos componentes modificados do suco poderão ter um impacto muito mais amplo no tratamento do câncer", afirmou.
Manuela Martins-Green explicou ainda que uma proteína importante produzida na medula óssea leva as células cancerosas a se mover para a medula onde elas poderão formar novos tumores.
"Mostramos que o suco de romã inibe a função dessa proteína e, assim, esse suco tem o potencial de evitar a metástase das células do câncer de próstata para a medula", disse.
Os próximos planos da pesquisadora são fazer testes adicionais em um organismo vivo com câncer de próstata em em fase de metástase para determinar se os mesmos componentes que foram eficazes nas células cultivadas em laboratório poderão evitar a metástase sem efeitos colaterais. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
FONTE: ESTADÃO ONLINE
Pesquisadores da Universidade Riverside, da Califórnia, identificaram componentes no suco de romã que podem inibir os movimento de células cancerosas e a metástase do câncer de próstata.
A descoberta, diz Manuela Martins-Green, uma das pesquisadoras, pode ainda ter impacto no tratamento de outros tipos de câncer.
Quando o câncer de próstata reaparece no paciente depois de tratamentos como cirurgia e/ou radiação, geralmente o próximo passo é a supressão do hormônio masculino testosterona, um tratamento que inibe o crescimento das células cancerosas, pois elas precisam do hormônio para crescer.
Mas, com o tempo, o câncer desenvolve formas de resistir também a esse tratamento, se transforma em um câncer muito agressivo e sua metástase ataca a medula óssea, pulmões, nódulos linfáticos e geralmente resulta na morte do paciente.
O laboratório americano aplicou o suco de romã em células de câncer de próstata cultivadas em laboratório que já eram resistentes à testosterona - quanto mais resistente à testosterona uma célula cancerosa é, maior é a sua tendência à metástase.
Os pesquisadores então descobriram que as células tratadas com o suco de romã que não morreram com o tratamento mostraram uma maior adesão, o que significa que menos células se separavam, e também queda na movimentação dessas células.
Em seguida os pesquisadores identificaram os grupos ativos de ingrediente no suco de romã que tiveram impacto molecular na adesão das células e na migração de células cancerosas no câncer de próstata já em estado de metástase.
"Depois de identificá-los, agora podemos modificar os componentes inibidores do câncer no suco de romã para melhorar suas funções e fazer com que eles sejam mais eficazes na prevenção da metástase do câncer de próstata, levando a terapias com remédios mais eficazes", disse Manuela Martins-Green.
Outros tipos de câncer
A pesquisadora afirma que a descoberta pode ter impacto no tratamento de outros tipos de câncer.
"Devido (ao fato de) os genes e proteínas envolvidas no movimento das células de câncer de próstata serem essencialmente os mesmos que os envolvidos no movimento de células em outros tipos de câncer, os mesmos componentes modificados do suco poderão ter um impacto muito mais amplo no tratamento do câncer", afirmou.
Manuela Martins-Green explicou ainda que uma proteína importante produzida na medula óssea leva as células cancerosas a se mover para a medula onde elas poderão formar novos tumores.
"Mostramos que o suco de romã inibe a função dessa proteína e, assim, esse suco tem o potencial de evitar a metástase das células do câncer de próstata para a medula", disse.
Os próximos planos da pesquisadora são fazer testes adicionais em um organismo vivo com câncer de próstata em em fase de metástase para determinar se os mesmos componentes que foram eficazes nas células cultivadas em laboratório poderão evitar a metástase sem efeitos colaterais. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
FONTE: ESTADÃO ONLINE
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Problemas ósseos ameaçam crianças com sobrepeso
O excesso de peso de crianças e adolescentes, comumente ligado a risco de diabetes e doenças cardíacas, acendeu a luz amarela também entre ortopedistas.Os quilos a mais podem alterar o sistema musculoesquelético, causando dores e elevando o risco de artrose.Segundo o IBGE, cerca de um terço (33,5%) das crianças de 5 a 9 anos estão acima do peso no país. Já a obesidade atinge 14,3% da população nessa faixa etária."Estamos nos tornando um país cada vez mais gordo e com cada vez mais jovens gordos", diz o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica, Anastácio Kotzias Neto. Isso é agravante de problemas ortopédicos.Normalmente, o bebê tem as pernas arqueadas, o que é chamado de geno varo. Perto dos dois anos, a tendência se inverte e o eixo dos joelhos se volta para dentro, no geno valgo. Após alguns anos, ele adquire o alinhamento que terá na vida adulta.A obesidade prejudica esse processo. "Uma criança gordinha afasta as pernas para caminhar, o que pode fazer com que o geno valgo vire um problema", diz Kotzias.A deformidade pode causar dores e desgastar as articulações, predispondo à artrose no futuro.A nutricionista Annie Bello, da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), cita também cifose, lordose e rebaixamento do arco plantar como efeitos do sobrepeso. "São alterações que prejudicam as atividades físicas, o que coloca as crianças num círculo vicioso."Bello, que tem doutorado em fisiopatologia, lembra que a má alimentação também é fator de risco para fraturas. "Muitos trocam leite por refrigerante, queijo por biscoito, almoço por sanduíche e têm baixa ingestão de cálcio e vitamina D, importantes para a saúde óssea."O chefe do Centro de Ortopedia da Criança e do Adolescente do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), Pedro Henrique Mendes, diz que a ocorrência de osteocondrites, em especial no calcâneo (osso do calcanhar), também pode ser agravada pela obesidade.Associada ao impacto repetitivo e caracterizada por uma inflamação conjunta do osso e da cartilagem, a osteocondrite causa dores e pode até levar a criança a mancar. Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Melhor remédio para memória é manter aprendizado ativo
Novos conhecimentos fortalecem as conexões cerebrais e fixam as lembranças
O segredo para uma boa memória está no empenho da pessoa em manter um aprendizado sempre ativo. Segundo um estudo publicado na revista Nature Neuroscience, as conexões cerebrais ficam mais fortes e as lembranças se fixam melhor à medida que se adquire mais conhecimento na prática.
“Ter o controle da situação de aprendizado é um fator muito poderoso para a memória e nós começamos a entender por quê”, salienta Neal Cohen, psicólogo da Universidade de Illinois e coordenador do estudo. “Trechos inteiros do cérebro se conectam quando você explora ativamente o mundo.” Há décadas já se sabe que o hipocampo, localizado na região do cérebro próxima aos ouvidos, desempenha um papel importante na memória. Mas ele não faz esse trabalho sozinho. Grandes conexões neurais o ligam a outras partes da mente, transmitindo as mensagens.
Para descobrir como funcionavam as conexões cerebrais no aprendizado passivo e ativo, voluntários foram submetidos a uma experiência. Foi dado a cada um deles um monitor com objetos dispostos na tela. Pequenas janelas que abriam e fechavam revelavam a localização de cada um. A um primeiro grupo foi dito que eles poderiam estudar as janelas e os objetos como quisessem, abrindo-as e fechando-as como achassem melhor. A um segundo grupo, foi mostrado o vídeo de um outro aluno, ativo, sendo submetido ao teste.
Conclusão - Quando os pesquisadores pediram para os voluntários mostrassem onde estavam os objetos memorizados, o grupo do aprendizado ativo acertou muito mais. Os pesquisadores também identificaram que seus cérebros estavam significaticamente mais ativos do que os dos colegas que haviam aprendido por intermédio do vídeo. Não só o hipocampo funcionava melhor, como outras partes do cérebro também estavam mais sincronizadas.
Mais tarde, os pesquisadores fizeram a mesma simulação com pacientes vítimas de amnésia devido a danos no hipocampo. Nenhum deles obteve vantagem do aprendizado ativo. "Esses dados sugerem que o hipocampo tem um papel não só na formação de novas memórias, mas também nos efeitos benéficos do controle sobre as que já existem", escreveram os pesquisadores.
As novas descobertas desafiam ideias anteriores sobre o papel do hipocampo na aprendizagem, segundo Joel Voss, coautor do estudo. “É uma surpresa que outras regiões do cérebro - que são conhecidas pelo seu envolvimento no planejamento e na estratégia, por exemplo - não possam fazer muito a não ser que interajam com o hipocampo", complementa.
VEJA ONLINE
O segredo para uma boa memória está no empenho da pessoa em manter um aprendizado sempre ativo. Segundo um estudo publicado na revista Nature Neuroscience, as conexões cerebrais ficam mais fortes e as lembranças se fixam melhor à medida que se adquire mais conhecimento na prática.
“Ter o controle da situação de aprendizado é um fator muito poderoso para a memória e nós começamos a entender por quê”, salienta Neal Cohen, psicólogo da Universidade de Illinois e coordenador do estudo. “Trechos inteiros do cérebro se conectam quando você explora ativamente o mundo.” Há décadas já se sabe que o hipocampo, localizado na região do cérebro próxima aos ouvidos, desempenha um papel importante na memória. Mas ele não faz esse trabalho sozinho. Grandes conexões neurais o ligam a outras partes da mente, transmitindo as mensagens.
Para descobrir como funcionavam as conexões cerebrais no aprendizado passivo e ativo, voluntários foram submetidos a uma experiência. Foi dado a cada um deles um monitor com objetos dispostos na tela. Pequenas janelas que abriam e fechavam revelavam a localização de cada um. A um primeiro grupo foi dito que eles poderiam estudar as janelas e os objetos como quisessem, abrindo-as e fechando-as como achassem melhor. A um segundo grupo, foi mostrado o vídeo de um outro aluno, ativo, sendo submetido ao teste.
Conclusão - Quando os pesquisadores pediram para os voluntários mostrassem onde estavam os objetos memorizados, o grupo do aprendizado ativo acertou muito mais. Os pesquisadores também identificaram que seus cérebros estavam significaticamente mais ativos do que os dos colegas que haviam aprendido por intermédio do vídeo. Não só o hipocampo funcionava melhor, como outras partes do cérebro também estavam mais sincronizadas.
Mais tarde, os pesquisadores fizeram a mesma simulação com pacientes vítimas de amnésia devido a danos no hipocampo. Nenhum deles obteve vantagem do aprendizado ativo. "Esses dados sugerem que o hipocampo tem um papel não só na formação de novas memórias, mas também nos efeitos benéficos do controle sobre as que já existem", escreveram os pesquisadores.
As novas descobertas desafiam ideias anteriores sobre o papel do hipocampo na aprendizagem, segundo Joel Voss, coautor do estudo. “É uma surpresa que outras regiões do cérebro - que são conhecidas pelo seu envolvimento no planejamento e na estratégia, por exemplo - não possam fazer muito a não ser que interajam com o hipocampo", complementa.
VEJA ONLINE
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Botox pode causar atrofia em músculo, aponta pesquisa
Estudo feito na Universidade de Calgary, Canadá, sugere que o uso prolongado da toxina botulínica pode causar atrofia e perda de força muscular tanto nas regiões próximas quanto nas distantes do local da aplicação.
O levantamento, que será publicado no "Journal of Biomedics", avaliou efeitos de aplicações em 20 coelhos, divididos em quatro grupos.
O grupo submetido ao maior número de doses e por mais tempo (seis meses), apresentou maior atrofia e maior perda de força e de massa musculares.
Estudos anteriores já haviam apontado que a aplicação de botox poderia causar esses mesmos efeitos. Médicos ouvidos pela Folha afirmaram que músculos próximos ao local que recebeu a aplicação podem ser afetados, ainda que isso seja raro.
No entanto, essa é a primeira pesquisa a mostrar que os efeitos podem ocorrer em áreas do corpo distantes daquela que recebeu a injeção.
No estudo com os coelhos, foram observadas atrofia e perda da força muscular nas patas que receberam a toxina e nas que não receberam.
HUMANOS E ANIMAIS
As dosagens aplicadas na pesquisa foram similares às usadas em tratamentos terapêuticos -como em casos de espaticidade, que é uma rigidez excessiva da musculatura, sequela comum em pessoas que tiveram derrame. Essas quantidades costumam ser seis vezes maiores do que as usadas em tratamentos estéticos.
Segundo o fisioterapeuta Rafael Fortuna, autor da pesquisa, os resultados sugerem que podem ocorrer esses efeitos com o uso prolongado da toxina tanto em tratamentos terapêuticos quanto estéticos, já que a substância é a mesma, como ele diz.
Mas, segundo o pesquisador, é difícil prever que os efeitos em humanos sejam exatamente iguais aos observados em animais.
O neurologista Henrique Ballalai Ferraz, do departamento de transtornos do movimento da Academia Brasileira de Neurologia, diz que já se suspeitava da ação à distância da toxina botulínica.
Mas, segundo ele, os resultados da pesquisa só são relevantes para quem utiliza doses muito elevadas da substância, o que é incomum.
Carlos Casagrande, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, concorda.
"São feitas milhares de aplicações estéticas de botox todos os dias e não há relatos desses efeitos sistêmicos, de aplicar numa região e um músculo distante ser paralisado", diz.
Sobre as causas desse efeito, Fortuna diz que há apenas especulações. Uma é que a toxina migra de região pela corrente sanguínea.
"Como o botox é utilizado há relativamente pouco tempo [nos EUA, ele foi aprovado em 1989], há poucos estudos sobre seu uso prolongado", diz o pesquisador. Por isso, ele recomenda "cautela e bom senso" em seu uso.
Fortuna, no entanto, diz acreditar que os efeitos positivos do botox, em especial no uso terapêutico (para problemas como estrabismo, hiper-hidrose e paralisia cerebral), compensam os riscos. FONTE: FOLHA ONLINE
O levantamento, que será publicado no "Journal of Biomedics", avaliou efeitos de aplicações em 20 coelhos, divididos em quatro grupos.
O grupo submetido ao maior número de doses e por mais tempo (seis meses), apresentou maior atrofia e maior perda de força e de massa musculares.
Estudos anteriores já haviam apontado que a aplicação de botox poderia causar esses mesmos efeitos. Médicos ouvidos pela Folha afirmaram que músculos próximos ao local que recebeu a aplicação podem ser afetados, ainda que isso seja raro.
No entanto, essa é a primeira pesquisa a mostrar que os efeitos podem ocorrer em áreas do corpo distantes daquela que recebeu a injeção.
No estudo com os coelhos, foram observadas atrofia e perda da força muscular nas patas que receberam a toxina e nas que não receberam.
HUMANOS E ANIMAIS
As dosagens aplicadas na pesquisa foram similares às usadas em tratamentos terapêuticos -como em casos de espaticidade, que é uma rigidez excessiva da musculatura, sequela comum em pessoas que tiveram derrame. Essas quantidades costumam ser seis vezes maiores do que as usadas em tratamentos estéticos.
Segundo o fisioterapeuta Rafael Fortuna, autor da pesquisa, os resultados sugerem que podem ocorrer esses efeitos com o uso prolongado da toxina tanto em tratamentos terapêuticos quanto estéticos, já que a substância é a mesma, como ele diz.
Mas, segundo o pesquisador, é difícil prever que os efeitos em humanos sejam exatamente iguais aos observados em animais.
O neurologista Henrique Ballalai Ferraz, do departamento de transtornos do movimento da Academia Brasileira de Neurologia, diz que já se suspeitava da ação à distância da toxina botulínica.
Mas, segundo ele, os resultados da pesquisa só são relevantes para quem utiliza doses muito elevadas da substância, o que é incomum.
Carlos Casagrande, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, concorda.
"São feitas milhares de aplicações estéticas de botox todos os dias e não há relatos desses efeitos sistêmicos, de aplicar numa região e um músculo distante ser paralisado", diz.
Sobre as causas desse efeito, Fortuna diz que há apenas especulações. Uma é que a toxina migra de região pela corrente sanguínea.
"Como o botox é utilizado há relativamente pouco tempo [nos EUA, ele foi aprovado em 1989], há poucos estudos sobre seu uso prolongado", diz o pesquisador. Por isso, ele recomenda "cautela e bom senso" em seu uso.
Fortuna, no entanto, diz acreditar que os efeitos positivos do botox, em especial no uso terapêutico (para problemas como estrabismo, hiper-hidrose e paralisia cerebral), compensam os riscos. FONTE: FOLHA ONLINE
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
CARALLUMA FIMBRIATA
Perca peso para o verão controlando o apetite, aumentado o metabolismo e queimando as gordurasCaralluma Fimbriata é uma planta suculenta encontrada na selva da África, nas Ilhas Canárias, Índia, Arábia, Europa e Afeganistão. Utilizada pelos camponeses na Índia para gerar a sensação de saciedade, suprimindo o apetite durante as longas viagens.Utilizada como supressora do apetite a Caralluma Fimbriata, quando ingerida, inibe o mecanismo sensorial da fome no hipotálamo, aumentado a sensação de saciedade. Com isso, a redução do apetite é de no mínimo 30%, ou seja, com a utilização da Caralluma você irá se satisfazer com uma porção bem menor de alimento nas suas refeições.A Caralluma também aumenta a energia e o metabolismo, além de bloquear a atividade de várias enzimas responsáveis pela formação de gordura, fazendo dessa forma o organismo queimar a gordura armazenada.Estudos sobre a segurança do produto também foram bem sucedidos. Os testes de investigação demonstraram que os efeitos colaterais adversos são bastante reduzidos, diferente de outras substancias utilizadas no controle de peso. Benefícios: - Promove sensação de saciedade diminuindo a vontade de comer. - Reduz o desejo por doces- Aumenta o metabolismo e a energia- Proporciona a queima gordura abdominalUtilização: 1 hora antes do almoço e do jantar. A diminuição do apetite começa em 30 minutos o pico é atingido em uma hora.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Liberdade e doença
Passou quase despercebida a última resolução da Anvisa regulando a venda de antibióticos mediante uma receita especial. Até então valia um receituário normal, que era normalmente seguido pelas farmácias, embora houvesse uma certa liberalidade na sua venda. Nada, aliás, que não pudesse ser resolvido por uma fiscalização. No entanto, em vez de fiscalizar, os órgãos de Estado se comprazem com novas regulamentações, coibindo progressivamente a liberdade do cidadão.No caso, chama particularmente a atenção o fato de que a mencionada liberalidade na venda de antibiótico resultava também de que, muitas vezes, o médico dava orientações por telefone ou o paciente já sabia o que precisava tomar por ser a mera repetição de uma doença. Em todo caso, quem compra antibióticos por própria conta se torna, evidentemente, responsável por sua ação. Algo normal para quem exerce a liberdade de escolha.No entanto, foi agora inventado que há uma nova "superbactéria", que teria nascido da livre compra de antibióticos por cidadãos, que exerceram uma opção própria. Nem uma palavra é dita quanto aos médicos que, por exemplo, em postos de saúde, receitam costumeiramente antibióticos, aliás, junto com cortisona, para cobrir um amplo leque de doenças possíveis. Também nada é dito sobre os ambientes hospitalares, particularmente propícios à proliferação de bactérias. Em vez disso, são as farmácias e as indústrias farmacêuticas que, pelo "lucro", estariam interessadas na livre venda de medicamentos. Sobre o aumento do número de consultas, que favorece os médicos, nada é mencionado. Interesses existem em ambos os lados.A mensagem, contudo, é clara: a liberdade de escolha é a causa da criação de superbactérias!Há, nesse sentido, uma longa história em curso, a história do politicamente correto, que invade cada vez mais o espaço privado dos cidadãos. As restrições quanto à liberdade de fumar entram nessa mesma linha. Não se trata, evidentemente, de defender a ideia de que os fumantes interfiram no direito alheio, dos não fumantes. Trata-se, apenas, de reservar espaços privados para cada um exercer as suas respectivas escolhas, segundo o que cada um estima como o seu próprio "bem" ou "prazer". O Estado não deveria interferir nessa esfera.Ele, no entanto, entra diretamente nessa esfera, ditando ao cidadão o que deve fazer, como se deve comportar, como se fosse um indivíduo irresponsável e dependente desse tipo de orientação. Considerando o nexo causal entre o ato de fumar e o câncer de pulmão, o Estado parte para o banimento progressivo desse tipo de escolha. Cabem, isso sim, informações sobre os efeitos nocivos do cigarro, aliás, estampados no próprio maço. Agora, se o indivíduo, apesar dessas imagens, optar por fumar, exerce propriamente a sua escolha.A mensagem, contudo, é clara: a liberdade de escolha é causa do câncer!Outro caso em curso é a tentativa de coibir a publicidade de bebidas alcoólicas, em especial a cerveja. As restrições não foram ainda impostas, seja pela reação das empresas, seja pelos meios de comunicação, seja ainda pelos cidadãos. A campanha, no entanto, começa com a formação progressiva da opinião pública, para que o Estado possa entrar também nessa seara, vindo a controlar mais esse "bem", esse "prazer", na perspectiva do cidadão.Aqui cabe mencionar um problema específico relativo à publicidade. Os órgãos estatais tendem a não fazer a distinção entre determinar e influenciar. Segundo seus burocratas, a publicidade determinaria completamente o comportamento dos indivíduos, como se estes não fossem seres capazes de discriminação própria. Seriam pessoas irresponsáveis, incapazes de qualquer apreciação racional. Precisariam ser guiadas pelo Estado, que os orientaria como agir. Não se dão - ou não se querem dar - conta de que a publicidade influencia os comportamentos, porém não os determina, não os molda. A influência deixa intacta a capacidade racional de discriminação. Amanhã, com limitações progressivas na publicidade, as próprias empresas de comunicação seriam afetadas, por perda de suas receitas, sendo esta contrabalançada com maior propaganda estatal e, por consequência, com maior dependência política dela derivada.Para que esse caminho seja percorrido, é necessário, preliminarmente, passar duas outras mensagens: A liberdade de escolha causa alcoolismo. A liberdade de escolha é anulada pela publicidade.Outras campanhas já estão em curso. Seus mentores são infatigáveis, verdadeiros agentes do "bem" em sua cruzada pela "saúde" dos cidadãos, embora estes não saibam exatamente do que se trata, pois são incapazes de ver com seus próprios olhos. Campanhas contra determinados alimentos contendo gordura ou sódio podem também vir a ter sua publicidade controlada e - por que também não? - amanhã a sua venda. Não se trata, reitero, de retirar do Estado o dever de informar sobre os malefícios causados por determinados alimentos e a relação entre sua ingestão e certas doenças cardiovasculares. No entanto, se as pessoas, de posse dessa informação, optarem por tais alimentos, a responsabilidade é totalmente delas.A mensagem, contudo, é clara: a liberdade de escolha é causa de doenças cardiovasculares.O epílogo desta história é o seguinte. Considerando que o Estado se arroga a função de controlar o que ele considera como o "bem" do cidadão, considerando que ele despreza a liberdade de escolha, considerando que as pessoas precisam de cuidados - da alma e do corpo -, torna-se necessário que ele, imbuído dessa missão, seja, consequentemente, financiado. Um novo imposto, eufemisticamente chamado de contribuição (para dar a impressão de ser voluntário), deve, então, ser criado. O desfecho é a recriação da CPMF, evidentemente, em nome da "saúde" do cidadão.A mensagem é clara: com a nova CPMF, o Estado vai, enfim, cuidar de você. Logo, pague por esse cuidado especial! Abdique de sua liberdade de escolha! Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO – SP
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Quilinhos a mais aumentam risco de morte
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - Uma revisão de estudos envolvendo 1,5 milhão de pessoas trouxe más notícias para quem tem pneuzinhos a mais, ainda que sejam poucos.Apesar de muitas pesquisas ligarem a obesidade a problemas cardíacos, diabetes e câncer, o sobrepeso não tinha esse tipo de associação.Uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer americano pode mudar essa percepção do gordinho saudável.Segundo o estudo, publicado ontem no "New England Journal of Medicine", o intervalo mais seguro do índice de massa corporal é de 22,5 a 24,9.O número é calculado dividindo o peso em quilos pela altura ao quadrado, em metros. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, um resultado de 25 a 30 significa sobrepeso e mais de 30 é obesidade."Há um pequeno aumento no risco de morte associado ao sobrepeso, cerca de 10% na comparação com quem tem peso normal", afirmou Amy Berrington, líder do estudo, que acompanhou pessoas por períodos de cinco a 28 anos.Pessoas com obesidade mórbida (IMC maior do que 40) têm um risco duas vezes e meia maior de morrer do que outras com peso normal e da mesma idade.Os magros demais também não escapam. Pessoas com índice de massa menor do que 20 tiveram mortalidade maior do que as de peso normal. Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
ALFA-CAROTENO X LONGEVIDADE
Coma cenoura. E um pouco da abóbora que sobrou de ontem. Pessoas com altos níveis de alfa-caroteno no sangue --o antioxidante encontrado em frutas e vegetais de cor laranja-- vivem mais e possuem menor probabilidade de morrer de doença cardíaca e câncer do que pessoas com pouca ou nenhuma quantidade de alfa-caroteno no sangue, de acordo com um novo estudo.
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O estudo não prova a relação de causa e efeito, apenas uma associação. Mesmo assim, os resultados são intrigantes. Pesquisadores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças analisaram níveis de alfa-caroteno em amostras de sangue de mais de 15 mil adultos que participaram de um estudo de acompanhamento da terceira Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição, de 1988 a 1994. Até 2006, os pesquisadores observaram que 3.810 participantes tinham morrido. Os que tinham maiores níveis de alfa-caroteno tiveram maior probabilidade de terem sobrevivido, mesmo depois que os cientistas controlaram variáveis como idade e tabagismo.
As pessoas com maior concentração do antioxidante tinham quase 40% menos probabilidade de terem morrido do que as com concentração menor de alfa-caroteno. Os indivíduos com níveis intermediários tinham probabilidade 27% menor de terem morrido do que aqueles com concentração menor de alfa-caroteno.
"É muito impressionante", disse o epidemiologista Chaoyang Li, principal autor do estudo, que foi publicado online no dia 22 de novembro no "Archives of Internal Medicine". FONTE: FOLHA ONLINE
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O estudo não prova a relação de causa e efeito, apenas uma associação. Mesmo assim, os resultados são intrigantes. Pesquisadores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças analisaram níveis de alfa-caroteno em amostras de sangue de mais de 15 mil adultos que participaram de um estudo de acompanhamento da terceira Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição, de 1988 a 1994. Até 2006, os pesquisadores observaram que 3.810 participantes tinham morrido. Os que tinham maiores níveis de alfa-caroteno tiveram maior probabilidade de terem sobrevivido, mesmo depois que os cientistas controlaram variáveis como idade e tabagismo.
As pessoas com maior concentração do antioxidante tinham quase 40% menos probabilidade de terem morrido do que as com concentração menor de alfa-caroteno. Os indivíduos com níveis intermediários tinham probabilidade 27% menor de terem morrido do que aqueles com concentração menor de alfa-caroteno.
"É muito impressionante", disse o epidemiologista Chaoyang Li, principal autor do estudo, que foi publicado online no dia 22 de novembro no "Archives of Internal Medicine". FONTE: FOLHA ONLINE
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
OLIGO-SEA NO EMAGRECIMENTO
OLIGO-SEA
Oligo-sea é rico em cálcio, niacina, vitamina c, oligoelementos, entre eles “glucanos”, que podem estimular o sistema imunológico. Contêm ainda pigmentos, com destaque para fucoxantina com importantes propriedades nutracêuticas, incluindo: melhora da resposta antioxidante, desintoxicação do corpo, controle de peso e tratamento de doença viral.
Mecanismo de Ação
Pesquisadores japoneses demonstraram que a fucoxantina pode causar a perda de peso, de até 10%, em animais experimentais por efeito direto na redução do estoque da gordura abdominal.
A fucoxantina parece estimular as proteínas desacopladoras (UCP1), que causam a oxidação da gordura e sua conversão em energia ou calor-termogênese. A UCP1 parece estar presente no tecido adiposo branco(gordura abdominal) e atua na mitocôndria de uma forma direta promovendo a oxidação de ácidos graxos livres, reduzindo os estoques de tecido adiposo.
A fucoxantina presente no Oligo-Sea é absorvida pelo organismo e transformada em fucoxantinol, desencadeando as seguintes funções:
- Efeito antioxidante e ação antiinflamatória;
- Aumento da síntese de DHA no fígado;
- Efeito antiobesidade através do estímulo à proteína UCP1, na gordura branca;
- Índices glicêmicos normalizados e benefícios sobre o tecido muscular.
Oligo-Sea é também uma excelente fonte de iodo, elemento essencial para a função normal da glândula tireóide. A presença de certos polissacarídeos mal absorvidos, funcionam como fibras e podem ajudar a promover o efeito da sensação de plenitude gástrica ou no hábito intestinal regular. FONTE: LITERATURA DO FABRICANTE
Oligo-sea é rico em cálcio, niacina, vitamina c, oligoelementos, entre eles “glucanos”, que podem estimular o sistema imunológico. Contêm ainda pigmentos, com destaque para fucoxantina com importantes propriedades nutracêuticas, incluindo: melhora da resposta antioxidante, desintoxicação do corpo, controle de peso e tratamento de doença viral.
Mecanismo de Ação
Pesquisadores japoneses demonstraram que a fucoxantina pode causar a perda de peso, de até 10%, em animais experimentais por efeito direto na redução do estoque da gordura abdominal.
A fucoxantina parece estimular as proteínas desacopladoras (UCP1), que causam a oxidação da gordura e sua conversão em energia ou calor-termogênese. A UCP1 parece estar presente no tecido adiposo branco(gordura abdominal) e atua na mitocôndria de uma forma direta promovendo a oxidação de ácidos graxos livres, reduzindo os estoques de tecido adiposo.
A fucoxantina presente no Oligo-Sea é absorvida pelo organismo e transformada em fucoxantinol, desencadeando as seguintes funções:
- Efeito antioxidante e ação antiinflamatória;
- Aumento da síntese de DHA no fígado;
- Efeito antiobesidade através do estímulo à proteína UCP1, na gordura branca;
- Índices glicêmicos normalizados e benefícios sobre o tecido muscular.
Oligo-Sea é também uma excelente fonte de iodo, elemento essencial para a função normal da glândula tireóide. A presença de certos polissacarídeos mal absorvidos, funcionam como fibras e podem ajudar a promover o efeito da sensação de plenitude gástrica ou no hábito intestinal regular. FONTE: LITERATURA DO FABRICANTE
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Excesso de vitamina D pode fazer mal à saúde, aponta estudo
Novos critérios de ingestão diária, divulgados nesta terça-feira, afirmam que não há prova de que doses altas de vitamina D possam prevenir doenças como o câncer, o que pode frustrar os entusiastas dos suplementos.
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A decisão do Insituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos deve baixar a febre pela vitamina D. Os pesquisadores alertam que doses superelevadas podem trazer riscos.
"Mais não é necessariamente melhor", afirmou Joann Manson, da Harvard Medical School, uma das autoras do estudo do instituto.
A maioria das pessoas nos EUA e no Canadá, com idades entre um e 70 anos, precisa consumir até 600 unidades internacionais de vitamina D por dia para se manter saudável, segundo a pesquisa. Pessoas com mais de 70 anos precisam de 800 unidades.
Esse limite fica bem abaixo das 2.000 unidades que alguns cientistas recomendam, com base em estudos que mostram que pessoas com baixos níveis de vitamina D têm mais risco de desenvolver câncer ou doenças cardíacas.
"Isso é surpreendentemente desapontador", afirmou Cedric Garland, da Universidade da Califórnia, em San Diego, que não participou do estudo e afirma que o risco de câncer de cólon seria bem menor em quem consome vitamina D o bastante.
A vitamina D e o cálcio andam juntos e é preciso ingerir o suficiente de ambos para manter ossos fortes. Mas o estudo do Instituto de Medicina concluiu que o possível papel da vitamina em outras doenças ainda não está estabelecido. Algumas pesquisas mostram que a substância pode ter alguma influência, outros mostram até que a vitamina pode ser prejudicial.
Uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer dos EUA foi o último a mostrar que a vitamina D não protege contra o câncer e que pode até aumentar o risco de tumor no pâncreas. Doses altas demais (acima de 10 mil unidades ao dia) pode causar danos aos rins.
Manson lembrou também que outros suplementos, como vitaminas C e E e o betacaroteno, além dos comprimidos de reposição hormonal, que já foram apontados como protetores contra câncer e doenças cardíacas, acabaram se mostrando perigosos depois.
Para resolver a questão da vitamina D, a médica vai fazer um estudo com 20 mil americanos para ver se tomar 2.000 unidades de vitamina D protege mesmo contra doenças cardíacas, derrame e alguns tipos de câncer.
Enquanto isso, é difícil consumir 600 unidades de vitamina D comendo normalmente. Uma xícara de leite ou de suco de laranja fortificados com vitamina D tem cerca de cem unidades internacionais. As melhores fontes são os peixes gordos. Algumas porções de salmão podem ser suficientes. Outra boa fonte são os cereais fortificados.
O estudo traz outro dado surpreendente. Ainda que existam pessoas com deficiência de vitamina D, o americano médio tem mais do que o suficiente em sua circulação. Isso acontece porque produzimos vitamina D pela exposição ao sol e porque muitas pessoas já adotaram o hábito de tomar suplementos de vitaminas.
A pesquisa recomenda também a ingestão de mil miligramas de cálcio por dia para adultos, de 700 a mil mg par crianças, e 1.300 mg para adolescentes e mulheres na menopausa. Cálcio em excesso pode causar pedras nos rins, especialmente se a pessoa consome mais do que 2.000 mg por dia. FOLHA ONLINE
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A decisão do Insituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos deve baixar a febre pela vitamina D. Os pesquisadores alertam que doses superelevadas podem trazer riscos.
"Mais não é necessariamente melhor", afirmou Joann Manson, da Harvard Medical School, uma das autoras do estudo do instituto.
A maioria das pessoas nos EUA e no Canadá, com idades entre um e 70 anos, precisa consumir até 600 unidades internacionais de vitamina D por dia para se manter saudável, segundo a pesquisa. Pessoas com mais de 70 anos precisam de 800 unidades.
Esse limite fica bem abaixo das 2.000 unidades que alguns cientistas recomendam, com base em estudos que mostram que pessoas com baixos níveis de vitamina D têm mais risco de desenvolver câncer ou doenças cardíacas.
"Isso é surpreendentemente desapontador", afirmou Cedric Garland, da Universidade da Califórnia, em San Diego, que não participou do estudo e afirma que o risco de câncer de cólon seria bem menor em quem consome vitamina D o bastante.
A vitamina D e o cálcio andam juntos e é preciso ingerir o suficiente de ambos para manter ossos fortes. Mas o estudo do Instituto de Medicina concluiu que o possível papel da vitamina em outras doenças ainda não está estabelecido. Algumas pesquisas mostram que a substância pode ter alguma influência, outros mostram até que a vitamina pode ser prejudicial.
Uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer dos EUA foi o último a mostrar que a vitamina D não protege contra o câncer e que pode até aumentar o risco de tumor no pâncreas. Doses altas demais (acima de 10 mil unidades ao dia) pode causar danos aos rins.
Manson lembrou também que outros suplementos, como vitaminas C e E e o betacaroteno, além dos comprimidos de reposição hormonal, que já foram apontados como protetores contra câncer e doenças cardíacas, acabaram se mostrando perigosos depois.
Para resolver a questão da vitamina D, a médica vai fazer um estudo com 20 mil americanos para ver se tomar 2.000 unidades de vitamina D protege mesmo contra doenças cardíacas, derrame e alguns tipos de câncer.
Enquanto isso, é difícil consumir 600 unidades de vitamina D comendo normalmente. Uma xícara de leite ou de suco de laranja fortificados com vitamina D tem cerca de cem unidades internacionais. As melhores fontes são os peixes gordos. Algumas porções de salmão podem ser suficientes. Outra boa fonte são os cereais fortificados.
O estudo traz outro dado surpreendente. Ainda que existam pessoas com deficiência de vitamina D, o americano médio tem mais do que o suficiente em sua circulação. Isso acontece porque produzimos vitamina D pela exposição ao sol e porque muitas pessoas já adotaram o hábito de tomar suplementos de vitaminas.
A pesquisa recomenda também a ingestão de mil miligramas de cálcio por dia para adultos, de 700 a mil mg par crianças, e 1.300 mg para adolescentes e mulheres na menopausa. Cálcio em excesso pode causar pedras nos rins, especialmente se a pessoa consome mais do que 2.000 mg por dia. FOLHA ONLINE
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